Jéssica Alves
Para começar, sobe ao palco a
banda Obthus, com seu thrash porrada e covers de maiores influências, como
Sepultura, Slayer, Venom, entre outros. O
que curto dessa banda é isso, apesar de em muitos eventos serem os primeiros a
tocar, o que é difícil, a empolgação que eles têm de levar as músicas clássicas
do metal não se altera. Muito bem executadas, com destaque a vocal agressivo de
Diego.
Próxima banda, Matinta Pereira,
chegou bem agitada, com o grind/death core, com pegadas de hardcore e música regional
que conquistou vários fãs. O vocalista apresenta-se de maneira insana,
contagiando ao público e o restante da banda. Um verdadeiro e brutal esquenta
para o restante da noite.
Após uma pausa, é
a vez do punk metal (termo utilizado por esta blogueira, apenas por
brincadeira) entrar no palco, com a banda Baixo Calão, de Belém (PA). E banda
de punk é sinal que uma bela roda bem por aí, então, abram espaço. Velha
conhecida da cena undergrond nacional, a
banda chegou do modo mais punk se ser, com músicas que são uma porrada
na sociedade, seja de maneira sonora, ou por suas letras, sobre inconformismos.
E regado a muito palavrão,– para mim a banda que mais faz jus ao nome rs – gritos
e guturais. Um banda raivosa, especialmente o vocalista ‘’Porko’’, que fez um
belo show e fez a galera agitar muito na roda punk.
Mudança na grade das bandas e chegou a vez dos paulistas da NervoChaos, que já possui algumas passagens por Macapá e tem um público consolidado. Admiro o som da banda desde a primeira vez que os vi, em 2011, e estava com uma boa expectativa da apresentação. E a resposta logo veio.
Com 16 anos de
atividades na música extrema, o quarteto pode ser considerado uma das melhores bandas
de metal brasileira da atualidade, e também uma das mais importantes, pois
sempre apóiam e são ativos na cena, nacional e em outros países, representando
nosso Brasil. O show marcou o lançamento do álbum ‘’To The Death’’, e a
banda ainda levou outras canções de sua carreira. Empolgados, o quarteto agitou
a cada acorde, a cada canção e a cada resposta dos headbangers. Destaco o
baixista Felipe Freitas, que possui uma velocidade e marcação impressionante,
tocando sem palheta e bengeando sem parar. Virei fã desse cara \m/. E claro, os
outros componentes, Guller (vocal e guitarra), Quinho (guitarra) e Edu Lane
(bateria), completaram a devastação com qualidade sonora da NervoChaos, que
realizou mais uma apresentação memorável em Macapá.
Essa foi a banda que mais
aguardei, pois pela primeira vez os veria a vivo e não me decepcionei. Foi
difícil dividir espaço na frente do palco com os demais headbangers que queriam
conferir de perto o som da Disgrace. Mesmo passando de 1h30, o sono parecia
algo inexistente naquele momento, tanto para a banda quanto para o público.
Realmente entendi o porque os caras são tão queridos quando vem a Macapá. Destaque
para o fim do show, que foi insanidade total. Que Rot (vocais), Aldyr Rod (bateria) e Rômulo Machado (contrabaixo) e Renato Costa (guitarra) retornem mais vezes a nossa terra.
Alias, não só a Disgrace, mas todas as demais bandas merecem
parabéns pela humildade e competência em representar o cenário regional e
brasileiro em eventos como esse. Por fim, digo que quem não
compareceu ao segundo dia, perdeu e muito, pois ele foi o complemento de um
evento que valorizou essencialmente o underground, produzido de maneira
independente, com foco no melhor que é feito na música headbanger local,
regional e nacional.
O segundo dia de evento realmente foi para os fortes, depois do primeiro dia q foi destruidor quem diria q eu ainda teria forças pra pirar só metal mesmo pra fazer eu me acabar dessa maneira. Pow sem palavras o evento foi senssacional mto fhoda parabéns aos organizadores e a todas as bandas q nós garantiram um festival q vai ficar na memória!
ResponderExcluirRavel Amanajás