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quarta-feira, 25 de maio de 2011

ser nerd virou modinha, isso é fato!



O mundo, senão toda a galáxia, comemora em 25 de maio o Dia do Orgulho Nerd - ou, como muitos preferem, Dia do Orgulho Geek. A data foi estabelecida porque neste mesmo dia, em 1977, chegava às telas dos cinemas o primeiro filme da série que se transformou em um dos maiores expoentes nerd da história: o filme Star Wars.

Um grupo que abrange bem mais pessoas do que na época dos antissociais e satíricos personagens d’A Vingança dos Nerds. Não só porque ser nerd é uma das várias modinhas de hoje em dia, mas porque o próprio conceito se alargou bastante.

Quer dizer, por mais que a extrema direita, os religiosos, e a extrema direita religiosa possam afirmar que existe uma “epidemia gay” no mundo, não, ser gay não está na moda, ser gay não alça, nem em tese, ninguém a uma situação de vantagem . Pelo contrário, são pessoas que ainda hoje precisam rivalizar com diversas fontes de estupidez terem o simples direito de viver em paz.

Agora vamos ao “geek, nerd”, etc. Qual a grande adversidade que alguém enfrenta pelo simples fato de gostar de tecnologia, de ser estudioso desses assuntos, de curtir ficção científica, enfim, de estar nesse perfil, de se encaixar nesse “estereotipo nerd” nos dias de hoje? O que eu vejo por aí é uma onda “geek is the new black”, uma forte moda nerd que na verdade já começa a encher a paciência.

Isso porque no momento em que a coisa vira a nova onda do momento, qualquer mané capaz de reinstalar o Windows já se declara “computer expert” e o cara que pode mexer nas configurações de um router da dlink já faz pose de hacker pra ver se descola umas gatinhas.

O mundo corporativo de hoje é o mundo dos nerds donos de impérios né? Claro, foi isso que transformou “nerd” em moda, o que também faz circular grana em outros setores. Se você é o cara que se acha “computer expert” porque sabe reinstalar o Windows e gosta de vestir esse estereotipo, você é o cara que vai dar uma grana pra outros segmentos da indústria, que vivem dessa modinha e vendem a rodo camisetas de Star Wars, camisetas com “frases engraçadinhas nerds” e toda sorte de quinquilharias que a indústria da moda pode oferecer pra ganhar em cima da onda do momento.

Quer dizer, não existe a possibilidade de algo estar na moda e ao mesmo tempo ser alvo de preconceito. Se você é aquele cara mazelado, que mantém vestida por uma semana uma camiseta do Darth Vader fedida e cheia de buracos e se apresenta por aí como um atordoado que não dorme e come pizza fria com guaraná quente madrugada a dentro, você não sofre preconceito porque você é nerd, e sim por conta desses outros “detalhes”, entendeu?

Por outro lado, o novo “nerd chique” anda por aí cheio de marra. Ele faz parte da nova onda do consumismo, diz que é geek só porque anda cheio de gadgets que ele nem sabe como funcionam, melhor ainda se for tudo Apple. O que cai em outro contra-senso. Todo mundo sabe que usuário de Apple não arruma nada quando as coisas saem dando pau (negam muito, mas elas dão), eles pagam alguém pra arrumar. E não tem nada de “geek” nisso. Quer dizer, não existe essa besteira de nerd de iPhone. Isso é mais pra orgulho gay do que pra orgulho nerd.

Quer dizer, o tal dia do orgulho nerd carece de sentido. Ninguém é discriminado pelo simples fato de entender bastante de tecnologia, de gostar de ficção científica ou coisas do tipo, pelo contrário, isso tá na moda. O problema dessa moda é que ela deturpa o sentido da coisa.

Nerd sempre foi algo associado a capacidade e a esforço intelectual, coisa que não dá pra incorporar numa moda, infelizmente. O que é incorporado à moda é apenas a indumentária e o “jeitão nerd”. Estudar ninguém quer.

Lembro que, em algum texto do Cocadaboa, o MrManson escreveu certa vez que os nerds do passado tinham uma vida dedicada à filosofia, às ciências e até compunham música erudita, enquanto os de hoje passam o dia jogando RPG.

Aí vem a parte mais perigosa da coisa. De todas as modinhas que equiparam tribos adolescentes de apetrechos e outras besteiras, essa é a única que dá ao moleque um argumento sério de legitimação. O sujeito que era punk nos anos 80 não podia dizer aos pais que vagabundar por aí ouvindo Dead Kennedys ia fazer dele um adulto bem sucedido, já o moleque que hoje passa o dia pregado no video game, diz pra mãe que vai ser um Zuckerberg e passa longe de um livro de matemática.

Além disto, 25 de maio também é considerado o Dia da Toalha, em homenagem a Douglas Adams, criador da hilária trilogia de cinco livros O Guia do Mochileiro das Galáxias, a britânica sátira social em forma de ficção científica (E, cá entre nós, qual a boa ficção científica que não é, na verdade, um bom veículo de crítica ou análise social?).

Toalha? Sim, toalha, um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar (o que é um ótimo indício do surrealismo da série que definiu que o sentido para a vida, o universo e tudo mais é simplesmente 42).

Embora tenha passado por uma recente expansão de popularidade (criticada por muitos que clamam ser true nerds), a cultura nerd (ou geek, embora muitos surtem antes de admitir uma similaridade entre os termos) sempre foi um importante elemento da cultura pop (sim, podemos dizer que são vertentes diferentes, com a cultura pop mais ampla, e englobando a nerd).

Muitas obras tipicamente tidas como essenciais aos nerds são marcos da pop culture. São filmes como Star Wars, Blade Runner, Tron, Matrix e Alien, séries como Star Trek (a importância – ou desimportância – do canastrão William Shatner na cultura mundial renderia, por si só, uma série de bons artigos), Arquivo X, Battlestar Galactica, Lost e a atual Fringe e livros como Senhor dos Anéis, Duna, Neuromancer, o recente A Batalha do Apocalipse, e claro, O Guia (alguns dos quais ganharam ótimas adaptações no cinema).

E nem vamos falar dos quadrinhos ou games, redutos clássicos da população nerd e que também, vez ou outra, ganham suas adaptações (lembrando que o cinema vem passando por uma verdadeira enxurrada de filmes baseados nos quadrinhos, que não tem atingido só o público cativo das HQs, como o bilhão de The Dark Knight está aí para provar).

O amor pelo conhecimento (e, quase invariavelmente, pela cultura pop) define o nerd moderno, que pode não ser tão tímido e desajustado como o estereótipo costuma transparecer. Não é exagero dizer que os nerds estão dominando o mundo, mas apenas porque eles se reinventaram e, principalmente, porque detém a maior riqueza atual: o conhecimento.

Dia do Orgulho Nerd ou Dia do Orgulho Geek?

Ser nerd ou ser geek? Eis a questão. Para Richard Clarke, autor de livros de ficção científica como Breakpoint, em entrevista ao programa de televisão The Colbert Report, a diferença é que geeks fazem acontecer. Há quem diga que a diferença é que o geek é apenas um nerd mais sociável.

Segundo o site Online Etymology Dictionary, a palavra geek surgiu no século XIX como uma variante da palavra germânica arcaica geck, que significa cacarejar e também zombar. Na acepção moderna do século XIX, a palavra foi usada para se referir aos artistas de rua que faziam apresentações excêntricas, como arrancar cabeças de galinhas e comer insetos - ou bugs - , do inglês. Daí chamar as pessoas que lidam com os "bugs" de computador de geek.

Quanto à palavra nerd, existe mais de uma possível explicação. A palavra é a sigla do laboratório de tecnologia Nothern Eletric Reasearch and Development - Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da companhia Northern Electric, do Canadá, nos anos 1950. Outra expliçação fala que alguns alunos do MIT - Massachussets Institute of Technology - chamavam os alunos que só estudavam e não gostavam de ir às festas de "knurd", que, em inglês, tem a mesma pronúncia de "nerd". "Knurd" é a palavra "drunk" - "bêbado, em inglês - escrita ao contrário.

Hoje, no universo de apaixonados por tecnologia ou por livros, filmes e séries de televisão, por exemplo, que brinquem com temas referentes ao espaço, à física, à fantasia ou ao "inexplicável", as palavras nerd e geek funcionam mais ou menos da mesma maneira. A diferença atualmente talvez esteja no fato de que ser geek e gostar de séries como Fringe, The Big Bang Theory, Star Trek ou filmes como Matrix e O Senhor dos Anéis é bem mais descolado e bacana do que ser um nerd que passa o tempo todo estudando estes assuntos.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Divulgada primeira foto de Bane no novo Batman


do blog De rocha! de Elton Tavares

Foi divulgada nesta sexta-feira (20) a primeira foto oficial do filme Batman - The Dark Knight Rises, continuação de Batman - O Cavaleiro das Trevas.

A imagem mostra o vilão Bane, interpretado por Tom Hardy, que já trabalhou com o diretor Christopher Nolan em A Origem. Em fevereiro, o ator chegou a comentar que estava preocupado em ganhar os músculos necessários para interpretar o personagem. E, pelo visto, deu bastante certo.

História

Bane é um personagem fictício, supervilão inimigo do Batman no Universo DC. Foi criado em 1993 por Chuck Dixon, Doug Moench e Graham Nolan.

Bane nasceu na prisão de Pietra Dura, localizada na ilha de Santa Prisca, no Caribe.

Na infância, passou a ser cuidado por um padre jesuíta, que viria a ser assassinado pelo próprio Bane, anos mais tarde.

Teve de cumprir a prisão perpétua, condenado pelos crimes cometidos por seu pai, o Rei Cobra.

Mesmo aprisionado, Bane não deixou de aperfeiçoar suas habilidades naturais: dedicou-se à leitura de diversos livros, modelou seu corpo no ginásio da prisão e aprendeu a lutar para poder se defender de outros prisioneiros.

Tornou-se lenda quando passou dez anos na solitária e sair dela são.

Teve visões do seu futuro e descobriu que o medo de um morcego poderia impedi-lo de conseguir seus objetivos.

Tornou-se obcecado pela leitura sobre Gotham City (lugar que, assim como a prisão, era comandada pelo medo, e sobre seu guardião.

Bane fez sua primeira aparição na revista Batman: The Vengeance of Bane, em 1º de janeiro de 1993.

Ficou conhecido como o único vilão a ter causado dano mais grave ao Homem-Morcego, quando Bane o deixou paralítico da cintura para baixo, ao quebrar-lhe a espinha.

O fato é relatado na história "Batman: Knightfall", na edição nº 497 da revista Batman de julho de 1993.

O Filme

The Dark Knight Rises ainda traz no elenco Anne Hathaway, como Mulher-Gato, e Joseph Gordon-Levitt (A Origem), além de Morgan Freeman, Michael Caine e Christian Bale, como Batman, que fizeram os outros dois filmes do Homem-Morcego dirigido por Chris Nolan.

O longa, que está sendo rodado em alta definição e em formato IMAX, tem previsão de lançamento nos cinemas americanos para o dia 20 de julho de 2012.

terça-feira, 17 de maio de 2011

2ª Maratona Fotográfica do MIS


- A 2ª Maratona Fotográfica do MIS é um evento de caráter educativo e cultural que busca promover a arte fotográfica, a cultura e as paisagens naturais e urbanas do Estado do Amapá. Ela esta inserida na programação da 9ª Semana Nacional de Museus, que acontece no Brasil todo através das ações de mais de 1009 museus que realizarão 3080 eventos, o Museu da Imagem e do Som do Amapá está participando desta rede.

- Para participar da maratona fotográfica o interessado deve fazer até 04 (quatro) fotografias como o tema Como vejo Macapá, impressas no tamanho 15x21 cm, preencher a ficha de inscrição disponível no MIS-AP e entregá-las no próprio museu em envelope identificado da seguinte forma: “2ª Maratona Fotográfica do MIS”;

- As inscrições na 2ª Maratona Fotográfica do MIS podem ser efetivadas no Museu da Imagem e do Som, no período de 16 a 21 de maio, no segundo piso do Teatro das Bacabeiras, das 9:00 às 12:00 e das 15:00 às 18:00 horas, gratuitamente;

- As imagens devem também ser entregues em formato digital no ato da inscrição. Essa entrega pode ser feita através da gravação dos arquivos em CD, DVD, ou mesmo em pen drive para que sejam salvas pelos funcionários do MIS-AP nos computadores da instituição;

- A 2ª Maratona Fotográfica do MIS não é um evento competitivo;

- Os autores das imagens inscritas na 2ª Maratona Fotográfica do MIS, autorizam, de imediato, a incorporação das fotografias de sua autoria ao acervo do MIS-AP, podendo essas serem utilizadas nas atividades e nos materiais de divulgação museu, sem que este tenha que arcar com qualquer valor indenizatório. Ficam garantidos os respectivos créditos;

- As imagens inscritas na 2ª Maratona Fotográfica do MIS serão apresentadas a comunidade dia 21.05.2011, em exposição montada na Praça Veiga Cabral a partir das 15 às 19:00;

- O Museu da Imagem e do Som do Amapá reserva-se o direito de não expor fotografias que, por ventura, avalie que não contemplam o tema da maratona;

- Este regulamento também estará disponível no endereço eletrônico do MIS-AP (na fonte, lá embaixo).
- É permitida a participação de menor de idade desde que o responsável assine a ficha de inscrição autorizando a participação do menor;

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Kiko Loureiro: Uma explosão sonora cheia de misturas

Foto: Jéssica Alves


Confiram aqui a entrevista exclusiva que realizei com o Kiko Loureiro, em sua passagem por Macapá. Matéria foi publicada no caderno Camarim de domingo (15/05)


Jéssica Alves

Considerado um dos melhores guitarristas brasileiros e figura carimbada no heavy metal nacional, após quase 20 anos de carreira com a banda Angra, o músico Kiko Loureiro na última quinta-feira (12) ele esteve em Macapá para a realização de um inédito show-workshop, onde quase 700 pessoas compareceram ao Teatro das Bacabeiras para acompanhar as performances e saber um pouco mais sobre sua vida, suas técnicas e conhecimentos de guitarra que o elevaram a ser eleito o melhor guitarrista do mundo pela revista japonesa “Burrn”. O evento teve clima descontraído e bem humorado respondendo a todas as dúvidas do público que estava presente e era composto não apenas por músicos, mas também por fãs do guitarrista da banda Angra.

Com a maioridade atingida ao lado de seu grupo principal, o músico paulistano já se tornou renomado internacionalmente conquistando cada vez mais fãs pelo mundo. Porém, sua veia criativa pedia por mais espaço além do Angra e acabou gerando três álbuns solos: “No Gravity”, “Universo Inverso” e “Fullblast”.

Além da banda principal e uma carreira solo, Kiko também lançou o projeto Neural Code, ao lado de Cuca Teixeira e Thiago Espírito Santo, no qual a mistura de jazz e rock fala mais alto. Além disso, o músico também colaborou com a turnê da vocalista Tarja Turunen (ex-Nightwish) pela Europa.

Em entrevista exclusiva ao caderno Camarim, ele destacou a importância que a mistura de estilos possui para o desenvolvimento da linguagem musical, além da importância do músico investir na própria composição, seu trabalho com o Angra e a carreira paralela, a qual Kiko Loureiro despeja influências brasileiras com qualidade sem soar repetitivo

Camarim – Você já imaginou um dia poder levar sua música a um local considerado distante, como Macapá, que não possui tradição em eventos de rock ou heavy metal?

Kiko Loureiro – No início de carreira não, mas com o passar dos anos sempre desejei vir a cidades do Norte do país. Acredito que até demora para que eu receba esses convites para cidades que nunca pude visitar, como Macapá. Já me apresentei e outras cidades, como Manaus, Belém, Boa Vista, Santarém e agora finalmente a capital do Amapá. E para mim esse é o lado bom de ser músico, poder viajar, conhecer lugares diferentes e levar sua musica a outras culturas

Foto: Maksuel Martins

Camarim – Você toca desde os 11 anos de idade. Qual foi o seu ponto de partida para se profissionalizar na musica?

Kiko – Profissionalização é um dos assuntos que as pessoas se perguntam bastante, especialmente os jovens na época do vestibular. Isso ocorreu comigo, pois sempre gostei de música, mas tinha muitas dúvidas. Fiz dois anos de faculdade de Biologia, enquanto tocava e articulava para seguir carreira. Também fiz por pouco tempo faculdade de Música, mas após isso, decidi continuar na Biologia e estudar música por fora. Comecei a dar aulas, tocar em bandas e até gravei uma vídeo aula. No entanto, tudo estava conspirando para eu virar músico. Estava gravando o primeiro disco do Angra e para isso, perdi algumas provas na faculdade e acabei desistindo. Investi em musica e deu tudo certo, pois estava fazendo aquilo que realmente gosto. Apesar de ser um grande esforço, sempre acreditei que poderia fazer isso

Camarim - Todo musico em inicio de aprendizagem encontra dificuldades a medida que avança seus conhecimentos musicais. Você quando iniciou no violão e na guitarra, encontrou dificuldades? Por curiosidade, já pensou em desistir de tocar e fazer musica? Se não, o que o mais motivou a continuar?

Kiko – No início do violão, existem muitos entraves. Podem ser exercícios mais chatos, tem horas que dói o dedo. Eu era muito novo quando iniciei e também passei por essas dificuldades. Mas foi por um curto período. O que me motivou foi a paixão pela música e profissionalmente nunca pensei em largar. Larguei de dar aulas, prefiro viajar e dar workshops, pois tenho oportunidade de interagir com mais pessoas e levar técnicas musicais.

Camarim - Qual foi a importância e influencias dos estudos de estilos variados, como o jazz e a música latina para formar a sonoridade melódica pesada no Angra?

Kiko – Foram fundamentais, pois todo músico deve tem que escutar de tudo e conhecer as diferentes linguagens musicais. Outro ponto interessante é conhecer músicas éticas das diferentes regiões do mundo, de como vieram e como elas se misturam a outros estilos. Assim ele fica mais a vontade para fazer o que quer e cria o seu próprio vocabulário. Assim como um profissional que deseja ampliar seus conhecimentos, busca diferentes obras e autores, ampliando as discussões e ideias. Na música funciona assim também.

Foto: Maksuel Martins

Camarim – Então você frisa que a mistura na composição musical é importante, pois muito se diz que o rock n roll atualmente é um estilo estagnado?

Kiko - Acredito que a mistura é o principal caminho para desenvolver uma nova linguagem. Em qualquer estilo, seja rock, metal, blues ou outros, se for tocar de forma diferente, o público mais xiita irá reclamar. Lembro do Lobão na década de 80, que tocou com a bateria da Mangueira no Rock in Rio. O pessoal vaiou por ser algo diferente. Demorou muito para surgir grupos como Sepultura ou Raimundos e incorporar a identidade brasileira dentro do rock. Vai do publico também, peermitir que se misture as coisas e o artista tem que forçar para criar uma identidade, pois é ai que surgem novos conceitos na musica

Camarim - Você acredita que o seu trabalho com o Angra e sua carreira solo são destinadas a diferentes públicos?

Kiko – Existe uma intersecção entre os públicos, pois no Angra também tem muito instrumental, solos, partes mais complexas, igual que tem na minha música e assim o público da banda vai escutar o meu trabalho solo. E há o público que é fã de guitarra e conhece meu trabalho, mas não o do Angra. Apesar de ser feito de maneira distinta, há essa ligação.

Camarim - – Qual o recado que você deixa para as bandas que estão iniciando, que querem apostar no metal para seguir carreira?

Kiko - Eu digo sempre na música em geral, vale para qualquer estilo. Você tem que ter dedicação, ensaiar, ter um espírito de se é uma banda, espírito de coleguismo. Muitas vezes é o que afeta a banda. Não ter preguiça para treinar, ensaiar. Sempre procurar compor, pois ela é um exercício, uma musculação cerebral. É um jeito teu de fazer, e isso que fará a diferença da sua banda no futuro. Pois quanto mais cedo você compor, mais cedo desenvolvera a maturidade e com isso a banda cria uma identidade.

Agradeço a JV Produções, Camila Ramos (blog Eu sou do Norte), Jornal a Gazeta Ravel Amanajás e Maksuel Martins pela contribuição.

sábado, 14 de maio de 2011

Feliz aniversário amor da minha vida!



No dia do seu aniversário eu não poderia deixar de expressar todo o amor que eu sinto por você e, além disso, toda a gratidão pelo apoio, afeto e carinho que você me dá.

Sem você a minha vida seria apenas uma sucessão de dias cinzentos e chatos, mas a sua iluminada e sorridente presença faz com que tudo seja melhor e mais belo, e é por isso que este dia é verdadeiramente especial e abençoado.

O dia em que você nasceu significa um marco para mim e para todo o planeta, simplesmente porque a sua existência torna o mundo mais brilhante, alegre e generoso.

Que esta data se repita por muitas décadas e que você continue sempre ao meu lado, para que eu lhe possa entregar, todos os dias, o máximo do meu amor e carinho. Saiba que, enquanto eu viver, tudo farei para que você seja cada vez mais feliz.

Te amo Ravel!!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sonhos são possíveis... O dia em que conheci Kiko Loureiro


Hoje posto rapidinho apenas para compartilhar a felicidade de poder conhecer uma pessoa que admiro demais chamada Kiko Loureiro, famoso guitarrista do Angra (minha banda favorita). Sei que admiro todos da banda, mas pelo Kiko sempre senti uma admiração especial. Não sei explicar, apenas digo que o talento dele me cativou, desde que comecei a escutar Angra, em 2002.

Esse dia foi um dos mais felizes daminha vida! Pois conheci o Kiko Loureiro de perto. E não apenas isso, uni o util ao agradavel, pois realizei uma entrevista exclusiva. Adoro ser jornalista e poder entrevistar um de meus simbolos na musica foi oportunidade unica.

Quando soube que ele viria ministrar o workshop em Macapá, raído consegui o ingresso e tentei arrumar uma entrevsita que para minha supresa, não foi dificil conseguir. Depois de semanas aguardando, enfim chegou o dia. Nervosismo, euforia, alegria, medo... tudo msiturado em mim.

Chego ao hotel tremendo, nervosa, com medo de errar e tudo. Inusitado né? Sou fã declarada do cara e assim, teria que agir como profissional. Mas deu tudo certo e consegui lidar com essa situação (muuito agradavel por sinal).

O cara não tem nada de bossal. Ele é um cara simpático, brincalhão, enfim... Gostei muito do cara! Tenho muito respeito por ele, pelo trabalho dele, e agora ganhou mais ainda minha admiração. Por essas e outras acredito que nada é impossivel mesmo. imagina eu falar com o Kiko aqui em Macapá??? Coisa louca mesmo.

Registro aqui esse momento. Por isso digo Temos que acreditar e correr atrás do que queremos , mas vale lembrar que tem coisas que são possíveis alcançar, e outras não. Nesse caso, foi dificil, mas não impossivel.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Bora curtir um metal, galera??

Dia 14 de maio (aniversário de minha amiga Vanessa e meu amor Ravel rs) tem evento de metal em Macapá, lá na boate Disco Gloss. Presença confirmada da banda paulista de detah metal Nervochaos

Biografia

Formado em Setembro de 1996, o NERVOCHAOS nasceu com a idéia de fazer um som nervoso e agressivo, sem se prender a rótulos pré-estipulados. O grupo começou a colocar a idéia em prática dando início a exaustivos ensaios. Um mês depois é lançada a primeira demo-tape, contendo 4 faixas, auto-intitulada “NervoChaos”. A banda então dá início a sua 1ª turnê (“Nervo Tour”), percorrendo os quatro cantos do Brasil durante os anos de 1997, até meados de 1998. Durante a turnê, o NERVOCHAOS divide o palco com grandes bandas internacionais como DRI, BIOHAZARD, NAPALM DEATH, KREATOR, AGNOSTIC FRONT, além das diversas bandas nacionais de renome tais como KRISIUN, KORZUS, DORSAL ATLÂNTICA entre outras.

Partindo para o primeiro disco, a banda entra no Mr Som estúdios e grava o debute com a produção de Heros Trench (KORZUS). “Pay Back Time” viu a luz do dia pela Tumba Records em dezembro 1998 e foi um verdadeiro presente para os fãs da cena metálica. A mistura feroz do grindcore inspirado em NAPALM DEATH e o Thrash Metal ‘anos 80’ quebraram todos os preconceitos de como uma banda de METAL deve soar. Assim que o disco foi lançado, caem na estrada para realizar a sua 2ª turnê, a “Pay Back Tour”, que se estende até o final do ano de 1999. Atingindo mais cidades brasileiras, do que na turnê anterior; e chegando inclusive a tocar fora do Brasil, na Bolívia.

Uma legião de fãs começa a acompanhar o grupo que sempre manteve fortes laços com a cena underground. Durante esta turnê, o NERVOCHAOS, mais uma vez, divide palco com nomes de expressão no cenário mundial, tais como DISGORGE, DEEDS OF FLESH, VULCANO e outras mais. O debute álbum “Pay Back Time” rendeu títulos como o de melhor álbum do ano pela crítica especializada, uma das melhores capas e umas das bandas favoritas do público.

Daniel - Vocals
Vinícius - Guitars
Thiago Anduscias - Bass (Amazarak (Bra))
Eduardo Lane - Drums (Siegrid Ingrid)


Bandas de abertura:

Amatribo (trash metal)

Carnnyvale (trash metal)

Sedd Falls (heavy/melodic metal)

Amaurose (trash/metalcore)

Obthus (trash/death metal)

Arsenyo (detah metal)

Bora lá então galera!!!

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