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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Angra continua turnê de 20 anos de Angels Cry em Belém (PA)


A noite de sexta-feira (22) foi mais do que especial para os fãs paraenses da banda Angra. Além do grupo voltar para a capital Belém após 13 anos sem realizar apresentações no estado, o retorno foi muito esperado, pois a cidade foi escolhida para iniciar a segunda parte da turnê comemorativa dos 20 anos de "Angels Cry", álbum de estreia do Angra. 



E mais uma vez o grupo paulista fez um show para ficar na memória. O local escolhido foi o Botequim, reduto pouco tradicional para a cena headbanger belenense. Mas desde cedo uma grande fila se formou do lado de fora da casa, juntando fãs do Angra que vieram não apenas de Belém, mas de outros municípios do interior do para e outros estados, como Acre, Roraima e Amapá, como nossa equipe. A região norte já é uma boa rota para as bandas do heavy metal brasileiro e mais uma vez o público lotou a casa para prestigiar um dos maiores nomes brasileiros na cena metal.



Marcada para as 22h, a apresentação começou com apenas 30 minutos de atraso. Sem banda de abertura, logo uma introdução pode ser ouvida na casa de shows. Logo o baterista Ricardo Confessori subiu e foi ovacionado pelo público. Desde ali o Angra já estava com o jogo ganho. Um por um, os membros foram surgindo: Kiko Loureiro (guitarra), Rafael Bittencourt (guitarra), Felipe Andreoli (baixo) e o vocalista convidado (quase efetivo) Fabio Lione (Rhapsody of Fire). A faixa título foi escolhida para abrir o show, seguindo a ordem do DVD comemorativo "Angels Cry 20th Anniversary Tour", lançado neste mês. Para delírio geral, o som estava de boa qualidade e todos puderam curtir o show sem grandes problemas.



O retorno para a região norte foi de grande alegria para o Angra, como pode-se perceber durante a apresentação e performance dos músicos, especialmente dos guitarristas Kiko e Rafael, sendo que este último pulava e agitava sem parar, sendo correspondido pelo público. "Nothing To Say" do álbum Holy Land deu continuidade ao show, seguida de "Waiting Silence" do aclamado Temple of Shadows.

É notável que as músicas da fase Edu Falaschi encaixam-se comperfeição no vocal do italiano Lione. Mas a incrível performance e carisma compensam suas poquíssimas dificuldades em cantar as canções eternizadas por Andre Matos. Aliás, carisma foi o que não faltou para Fabio enquanto cumprimentou o público, com seu inglês/espanhol/italiano/português.


Seguindo o show, vieram "Time", "Lisbon", "Millenium Sun" e "Wings of Destination", com direito a vocal de Felipe Andreoli, agressivo e direto. "Gentle Change" foi executada, na minha opinião, a música que mais se encaixa na voz de Lione, que canta com simplicidade e ao mesmo tempo força impressionante. Agora é a vez de Rafael Bittencourt assumir o microfone e mandar a ótima "The Voice Commanding You" do injustiçado Aurora Consurgens. "Late Redemption" é tocada e em seguida "Silence and Distance". 



Pausa para um momento acústico, como segue o roteiro do DVD, e Kiko e Rafael mandam "Reaching Horizons", uma canção muito especial para o Angra, pois foi a primeira composta na carreira dos paulistas, como afirmou Bittencourt para o público. "Coroa Imperial/ Caça Caçador" ganharam uma versão mais maracatu baião e uma pequena esquecida na letra não tiraram o brilho da apresentação. "A Monster In Her
Eyes" foi executada de maneira mais doce na voz de Bittencourt, saindo o virtuosismo da voz de Edu Falaschi na versão original do álbum Aqua.

O heavy metal volta ao palco com "No pair for the Dead", um dueto de Lione e Bittencourt. "Evil Warning" começou a ser executada, com um grande destaque para Confessori. O clássico Rebirth ecoou e meocionou o público.

 "In Excels" o sample mais esperado da noite foi logo executado, para a surpresa geral, pois todos sabiam o que vinha a seguir. "Nova Era", grande hino da era Falaschi fez toda a casa bater cabeça sem parar, voltando a grande energia do início do show. Muito ovacionada. E logo a banda agradece e se prepara para sair do palco. Mas pera aí. Tá faltando algo importantíssimo nesse show. 



Não demorou muito e os gritos clamando por "Carry On" invadiram o Botequim e os músicos se entreolham, com um clima de brincadeira. Ricardo Confessori, com jeito malandro, faz gestos que está cansado, só para atiçar ainda mais o público. Então Lione provoca o público a gritar mais ainda. Até que Ricardo volta  a bateria e Kiko anuncia o hino clássico do álbum aniversariante. E "Ufinished Allegro" cria a maior expectativa da noite. A cada segundo que vai terminado, a gritaria vai aumentando, E para a alegria geral da nação Angra, "Carry On" ecoa, e as últimas energias do público são gastos. Fabio Lione surpreende com uma grande apresentação e inovação. E assim fecha o show do Angra em Belém do Pará, fazendo mais uma marcante noite para o heavy metal paraense. Uma grande celebração para o clássico estreante Angels Cry. No fim da noite, ouviam-se especulações de um possível retorno da banda em 2014. Se ocorrer, será muito bem vindo, para mais uma grande banda do metal brasileiro.









SET LIST

Angels Cry

Nothing To Say

Waiting Silence

Time

Lisbon

Millenium Sun

Wings of Destination

Gentle Change

The Voice Commanding You

Late Redemption

Silence and Distance.

Reaching Horizons

Coroa Imperial/ Caça Caçador

A Monster in Her Eyes

No Pair for The Dead

Evil Warning

Rebirth

In Excels/ Nova Era

Unifished Allegro/ Carry On

 Confira mais fotos na nossa página do FACEBOOK

Confira a programação oficial do Festival Quebramar 2013




TERÇA - 26 DE NOVEMBRO DE 2013

19:00
Abertura
Debate DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA (Encontro MídiaNINJA/PósTV)
Local: CDC Azevedo Picanço

Convidados: 
Luiz Arnaldo (PA) 
Pedro Alexandre Sanches (SP)
Filipe Peçanha (RJ) 
Claudio Prado (SP) 
Mediadora: Ana Girlene (AP) 

21:00
Work show Tiago Della Vega (RS) 
Local: CDC Azevedo Picanço


Exposição Temática: Cirío de Belém - NINJA
Local: CDC Azevedo Picanço
Horario permanente

QUARTA - 27 DE NOVEMBRO DE 2013                                         

09h às 12h - Oficina Cinema Olhar Êxtase: Alteridade no cinema de invenção, com o cineasta Renato Vallone (Itaú Cultural) 
Local: Museu de Som e do Imagem (MIS)

09h - Exposição dos artistas da Escola de Artes Cândido Portinari 
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

14h às 17h - Oficina Cinema Olhar Êxtase: Alteridade no cinema de invenção, com o cineasta Renato Vallone (Itaú Cultural) 
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

14h - Exposição dos artistas da Escola de Artes Cândido Portinari
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

17h -  Lançamento do filme JARDS, do Diretor Eryk Rocha 
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

18:00 - Palestra sobre Poesia de Vanguarda, Visual e Animavervibvocovisual com Antônio Miranda (DF)
Local: CDC Azevedo Picanço

19h - Espetáculo “Se Meu Ponto ‘G’ Falasse” - Cia. Ói Nóiz Akí
Local: CDC Azevedo Picanço 


19h - Exposição de VideoMapping - Kauê Lima (PA)
Local: Igreja de São José de  Macapá

19:30 às 22:00 - Encontro Nós Ambiente 

Temática: 
- Educação Ambiental 
- Fiscalização e  Monitoramento  da Costa do Amapá
(Nós Ambiente) 

Mesa:
- Gisele Pontes
- Luiz André  
- Marcelo de Sá Gomes
- Beija-Flor 
- Grayton Toledo (SEMA)
- Representante do Batalhão Ambiental (Ten. Cel. Silva)   
- Representante da Associação de Guarda Parque do Amapá 

Local: UEAP

QUINTA - 28 DE NOVEMBRO DE 2013

09h às 12h - Oficina Cinema Olhar Êxtase: Alteridade no cinema de invenção, com o cineasta Renato Vallone (Itaú Cultural) 
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

09h -  Exposição dos artistas da Escola de Artes Cândido Portinari
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

10h - Batalha de MC's (AP) 
Local: IAPEN (Instituto de Administração Penal)

10h às 12h -  Oficina: Web Acessibilidade com Salomão Alcolumbre (AP)
Local:  CEPA - Centro de Educação Profissional do Amapá

14h às 17h - Oficina Cinema Olhar Êxtase: Alteridade no cinema de invenção, com o cineasta Renato Vallone (Itaú Cultural) 
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

14h  -  Exposição dos artistas da Escola de Artes Cândido Portinari
Local: Museu Imagem e do Som (MIS)

15h às 18h - Oficina de VideoMapping - Kauê Lima (PA)
Local: CDC Azevedo Picanço

16h às 18h - Oficina de Reconstruções no Mucajá (Beija flor) -  Renato Baena (PA) 
Local: Conjunto Residencial Mucajá

16h - Oficina  Guerrilha Sonora com Leo Chermont (PA)
Local: CEPA - Centro de Educação Profissional do Amapá

16h - Bate-papo SHN (SP)
Local: Casa Fora do Eixo Amapá

- Encontro Nós Ambiente
Temática: 
17:00  18:00 - PDSA (Plano de Desenvolvimento Sustentável do Amapá)  
- Senador João Alberto Capiberibe
- Charles Chelala 
- Marco Antônio Chagas (UNIFAP) 
- Grayton Toledo (SEMA)


18:15  21:00 - Petróleo no Amapá sob Interesses Internacionais 
Mesa de Debate:
- Marco Antônio Chagas (UNIFAP) 
- Laurenne Maffra (UNIFAP)
- Grayton Toledo (SEMA)

Local: UEAP

20h - Show Instrumental
Local : CDC Azevedo Picanço

Bandas:
- Strobo (PA)
- Tem Deck? feat.Guitarras do Meio do Mundo (AP)  
- Trapos & Cometas (AP)

SEXTA - 29 DE NOVEMBRO DE 2013

09h às 12h - Oficina Cinema Olhar Êxtase: Alteridade no cinema de invenção, com o cineasta Renato Vallone (Itaú Cultural) 
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

Horário permanente - Exposição dos artistas da Escola de Artes Cândido Portinari
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

10h - Oficina: Gravação Digital em Protools - Bob Kosta
Local: CEPA - Centro de Educação Profissional do Amapá

14h às 17h - Oficina Cinema Olhar Êxtase: Alteridade no cinema de invenção, com o cineasta Renato Vallone (Itaú Cultural) 
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

15h às 18h - Exibição de filme e roda de conversa 
Temática: Agroecologia e Monocultura no Amapá 
Presença:  
- Grupo Beija - Flor
- Agricultores
- Aberto ao Público 

Local: Auditório da Biblioteca Pública Elcy Lacerda 

19h - Exposição de VideoMapping - Kauê Lima (PA)
Local: Fortaleza de São José

19h- SHOWS ANFITEATRO FORTALEZA




Krisiun (RS)
Madame Saatan (PA)
Amatribo (AP) 
Leptospirose (SP)
ProfétiKa (AP) 
Matinta Perera (AP)
MorrigaM (AP)
Sangria (AP)

SÁBADO - 30 DE NOVEMBRO DE 2013

08h às 10h - Entrega das doações de livros arrecadados durante o festival + Ação  na APA  da Fazendinha com o Grupo Beija-Flor (instalação de lixeiras).  
Local:  APA da Fazendinha

09h às 12h - Oficina Cinema Olhar Êxtase: Alteridade no cinema de invenção, com o cineasta Renato Vallone (Itaú Cultural) 
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

09h - Exposição dos artistas da Escola de Artes Cândido Portinari
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

10h - Rivertour
- Rio Amazonas

14h às 17h - Oficina Cinema Olhar Êxtase: Alteridade no cinema de invenção, com o cineasta Renato Vallone (Itaú Cultural) 
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

14h - Exposição dos artistas da Escola de Artes Cândido Portinari
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

15h às 17h Introdução à Permacultura (Etapa 1)
Local: APA da Fazendinha

15h  - I Campeonato Quebramar de Slackline
Local:  Anfiteatro da Fortaleza São José

19h - Exposição de VideoMapping - Kauê Lima (PA)
Local: Fortaleza de São José

19h - SHOW ANFITEATRO DA FORTALEZA 



Emicida (SP)
Ação direta (SP)
Bruno B.O (PA)
Nata VL (AP)
Stereovitrola (AP)
João Amorim (AP)
Novos e Usados (AP)
O sósia (AP)





01h30 - AFTER - Curupira Vampiro (Macapá Hotel)

DOMINGO - 01 DE DEZEMBRO DE 2013

08h às 10h - Plantio de Mudas
Local: Conjunto Residencial Mucajá

10h -  I MARATONA Quebramar de Kite Surf
Local: Trapiche Eliezer Levi 

10h - Rivertour 
Local:  Rio Amazonas 

15h às 17h - Introdução a Permacultura (Etapa 02)
Local: APA da Fazendinha

16h - Encontro Rede Brasil de Festivais (RBF) - PósTv
Local: Museu Sacaca
Convidados:
Talles Lopes (MG)
Caio Mota (AM)
Anderson Foca (RN)
Mediador: Otto Ramos (AP)

18h Campeonato de Skate (Mini Ramp)
Local: Anfiteatro da Fortaleza São José de Macapá

19h - Exposição de VideoMapping - Kauê Lima (PA)
Local: Fortaleza de São José

19h - SHOW ANFITEATRO DA FORTALEZA 



Arnaldo Antunes (SP) 
Curumin (SP)  
Camarones Orquestra Guitarrística (RN)
Jaloo (PA)
Molho Negro (PA) 
Zankerada ( AP)
Mano Blues Band (AP)
Resistência Pública (STN-AP)

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Inscrições abertas para as oficinas do Festival Quebramar 2013



Além dos shows, a VI Edição do Festival Quebramar contempla a formação livre, da ampla troca de experiências culturais, com ambientes cognitivos de autoformação e livre circulação de conhecimentos. Para isso, integra mais uma vez em sua programação atividades de formação e abre inscrições para os interessado em participar das oficinas que serão realizadas durante todo o evento. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o dia 23 de novembro, por meio de formulário online, http://bit.ly/17KDPmv.

 As atividades de formação abrangem os segmentos de audiovisual, com a presença do diretor, câmera, montador e desenhista sonoro, Renato Vallone (SP), por meio da parceria com o Itaú Cultural. Artes Visuais com o VJ Kauê Lima (PA); música com workshow com o guitarrista mais rápido do mundo, Thiago Della Vega (RS); Gravação Digital em Protools com o proprietário do estúdio Youwide, Bob Kosta (AP); oficina de Web Acessibilidade com Salomão Alcolumbre (AP) e; meio ambiente com oficina de permacultura e plantação de mudas no Conjunto Mucajá com o Grupo Beija-Flor.

  Este ano, o Festival Quebramar acontece de 26 de novembro a 01 de dezembro no Anfiteatro da Fortaleza de São José, Centro de Difusão Cultural Azevedo Picanço, Museu da Imagem e do Som (MIS-AP), Museu Joaquim Caetano da Silva e Biblioteca Estadual Elcy Lacerda.


Para se inscrever, basta seguir o passo a passo:

1 – Acesse a ficha de inscrição da oficina do seu interesse, clicando no link http://bit.ly/17KDPmv;

2 – Preencha todos os campos corretamente, de forma clara e objetiva;

3 – Ao final, clique em enviar e verifique o aviso de envio concluído com sucesso.

Veja os locais e horários das oficinas e participe:

Terça-feira (26.11)
Workshow Tiago Della Vega (RS)

Local: CDC Azevedo Picanço

Horário: 21h


Quarta-feira a Sábado (27 a 30.11)
Oficina Cinema Olhar Êxtase: Alteridade no cinema de invenção, com o cineasta Renato Vallone (Itaú Cultural)

Local: Museu de Som e Imagem (MIS)

Horário: 9h às 12h/14h às 17h


Quinta-feira (28.11)
Oficina: Web Acessibilidade com Salomão Alcolumbre (AP)

Local:  CEPA

Horário: 10h às 12h


Oficina de VideoMapping - Kauê Lima (PA)
Local: CDC Azevedo Picanço

Horário: 15h às 18h


Oficina de Reconstruções no Mucajá com o Grupo Beija flor
Local: Conjunto Habitacional Mucajá

Horário: 16h às 18h


Sexta-feira (29.11)
Oficina: Gravação Digital em Protools  com Bob Kosta (Youwide Studio)

Local: CEPA

Horário: 10h


Sexta edição do Festival Quebramar





Considerado um dos maiores festivais d‪e artes integradas da Amazônia, o Festival Quebramar inseriu o Amapá no mapa da cena musical independente do Brasil. Em 2013, o festival completa seis anos e traz em sua programação alguns dos nomes mais respeitados da música brasileira, são eles: Arnaldo Antunes, Krisiun, Emicida, Curumin, Leptospirose, Madame Saatan, Ação Direta, Jaloo, Bruno B.O, Camarones Orquestra Guitarrística, Strobo e Molho Negro.

Além das atrações nacionais, a programação do Quebramar conta também com a participação de 16 bandas locais, em quatro dias consecutivos dedicados a música, reunindo os mais diversificados estilos musicais. Toda a programação de formação e cultural do Festival é gratuita.

Na edição anterior, oito mil pessoas participaram da programação, que ocupou inúmeros espaços de Macapá, durante seis dias, com atividades de formação, circulação, difusão e integração, utilizando-se da aplicação de tecnologias livres em sua composição.

Patrocinadores

O Quebramar 2013 é apresentado pelo Governo do Estado do Amapá e Petrobras, após ser contemplado pelo Programa Petrobras Cultural na seleção de festivais de música. Apoio Locoreggae Promoções e Eventos. Apoio Cultural Prefeitura Municipal de Macapá e Governo do Estado do Amapá. Integra o Circuito Amazônico de Festivais Independentes e Rede Brasil de Festivais Independentes. Realização Casa Fora do Eixo Amapá, Casa Fora do Eixo Amazônia e Fora do Eixo.

Assessoria de Comunicação
(96) 8127-8495/ 3225-1281

Casa Fora do Eixo Amazônia/ Casa Fora do Eixo Amapá

@CasaFdEAmz
https://www.facebook.com/casafdeamazonia

@CasaFdeAmapa
https://www.facebook.com/CasaFdEAmapa

@fest_quebramar
www.festivalquebramar.com/site

Festival Imagem Movimento divulga programação de 10 anos

  

Em 2013, o Festival Imagem-Movimento (FIM) celebra dez edições de uma iniciativa diferente, em mostrar a produção de cinema independente em Macapá. Em 2004, um grupo de agentes culturais universitários e recém-formados iniciava um evento que, desde então, vem se constituindo em um dos responsáveis pelo aprimoramento da produção audiovisual no Amapá.

Ao longo dessa última década, o FIM percorreu mais da metade dos municípios do Amapá levando mostras de filmes e cursos de realização audiovisual básica, criou e fomentou cineclubes por onde passou, promoveu, junto com seus parceiros, eventos que debateram profundamente a sétima na Amazônia e se preocupou estrategicamente com a formação de novos agentes culturais ligados ao audiovisual no Estado.

Dessa trajetória muitos bons frutos foram colhidos, segundo os organizadores, e entre eles está a certeza de que há muito a avançar e que essa primeira década de trabalhos mostra resultados concretos através de uma produção audiovisual maior em quantidade e em qualidade. Isso se materializa nos mais de 80 filmes de vários estados que chegam ao longo do ano para que possamos exibir, nas atividades cineclubistas, nas oficinas realizadas nos municípios e nas mostras que ajudamos a realizar em várias escolas da rede pública de ensino.

Programação

 De 2 a 8 de Dezembro

Dia 2 - Abertura - Na Praça Veiga Cabral - às 19h;
Dia 3 - Mostra Quintêssencia e Mostra Miscelânea - No CDC Azevedo Picanço - às 19h;
Dia 3 - Mostra Itinerante I - Na Praça da Caixa D'água (Buritizal) - às 19h;
Dia 4 - Mostra Memorabilia - No CDC Azevedo Picanço - às 19h;
Dia 5 - Mostra Apocalipse - No CDC Azevedo Picanço - às 19h;
Dia 5 - Mostra Itinerante II - Na Praça do Curiaú (Zona Norte) - às 19h;
Dia 6 - Mostra Fôlego! - Na Muralha da Fortaleza de São José - às 19h;
Dia 7 - Mostra Muralha - Na Muralha da Fortaleza de São José - às 19h;
Dia 8 - Mostra Mousikê/ Festa Decálogo - No Espaço Caos - A partir das 17h - Entrada 3 reais. 

 Teaser Promocional


Morrigam lança primeiro trabalho autoral


Bebendo da fonte de influências que misturam folclore brasileiro com cultura nórdica e pagã, a banda amapaense de metal Morrigam lançará no próximo sábado (23) seu primeiro trabalho autoral, o EP "Anhangá". Formada por Fernanda Brasil no vocal, Kallebe Amil (Guitarra), Luan Ferreira (Guitarra), Artur Mendes (Contra-baixo) e Mateus Mendes (Bateria), a banda vem a cada dia se destacando na cena rock amapaense, conquistando um considerável número de fãs. Nesse mês a banda estará no set do Festival Quebramar.


                                                                 Foto: Henrique Silveira

A internet é o local escolhido para o lançamento do EP. O single estará disponibilizado para escuta e download e nos próximos eventos, a banda levará os CDs para comercialização. O Ep conta com as músicas "Massacre", "Corpo Seco", "Kurupir" e a faixa título "Anhangá", que segundo os autores é o nome que os índios tupis da América do Sul davam aos espíritos que vagavam pela terra após a morte, atormentando os viventes. Podia assumir qualquer forma e era considerado um demônio.

Então fiquem ligados que no sábado tem trabalho novo da música amapaense na área. Só conferir e curtir \m/

 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Especial - 30 anos de Kill 'em All


Revolucionário. Essa é a melhor palavra para definir o primeiro disco do METALLICA, que neste ano completa 30 anos de lançamento. Um dos divisores de águas da história do Metal, Kill ‘em All ajudou a definir o conceito que muitos hoje conhecem como Thrash Metal. Antes, nenhum fã sabia definir direito o som do METALLICA, palpitando algo como “um MOTÖRHEAD mais rápido” ou “RAMONES versão Heavy Metal”.

Independente disso, a banda ascendeu rapidamente ao topo do Thrash da região onde este som nasceu e era praticado, a San Francisco Bay Area (Baía de São Francisco), compartilhando a mesma paixão com músicos como Paul Baloff (EXODUS), Alex Skolnick (TESTAMENT) e Dennis Pepa (DEATH ANGEL). Originalmente, o quarteto surgiu em Los Angeles, mas mudou-se para São Francisco após a entrada de Cliff Burton.

Primeira foto oficial do Metallica: Kirk Hammet, Cliff Burton, Lars Ulrich e James Hetfield


O início

Tudo começou quando Lars Ulrich, um dinamarquês filho do tenista Torben Ulrich, se mudou para os Estados Unidos em setembro de 1980. Seu primeiro contato com a bateria havia acontecido anos antes quando ganhou um kit de seus avós. Ao se mudar, o baterista publicou um anúncio num jornal chamado Recycler para formar uma banda de Metal, que valorizasse o estilo e que seguisse carreira no gênero.

Uma das respostas ao anúncio veio de James Hetfield. James já havia participado de algumas bandas como Leather Charm e Phantom Lord, montadas com colegas de colégio, sendo o Phantom Lord sua primeira experiência como guitarrista/vocalista. Outro que respondeu ao anúncio foi Hugh Tunner, amigo de James. Os três marcaram uma jam na casa de Lars, mas este primeiro encontro foi um fiasco, pois Lars ainda não sabia tocar adequadamente. Somente um ano depois James e Lars voltariam a se encontrar para gravar material para o METALLICA (que sequer havia começado).

A primeira formação: James Hetfield, Ron McGovney, Lars Ulrich e Dave Mustaine

Já o nome tem uma origem cômica: dois amigos de Lars, Ron Quintana e Ian Kallen, queriam lançar um fanzine sobre Metal, mas estavam sem nome para a publicação. Ambos fizeram uma lista no qual continha os nomes Metallica e Metal Mania. Através de um sorteio entre os colaboradores, o nome vencedor foi Metallica, mas Lars sugeriu que Metal Mania ficaria melhor e o baterista, então, pegou o nome vencedor para sua banda. Antes disso, várias foram as sugestões dadas: Thunderfuck, Helldriver, Blitz, Red Veg, Steeler, Grinder...


As dificuldades
            
Gravar um disco inclui uma série de dificuldades e obstáculos: financeira, geográfica, logística, qualidade de instrumentos e do estúdio onde vai ser gravado, por exemplo. As demos lançadas anteriormente pela banda antes de Kill ‘em All ajudaram a consolidar o nome do grupo como um dos melhores (senão o melhor) do Thrash Metal. Mas para chegar dos primeiros ensaios até a gravação do disco, foi um longo caminho percorrido.
            
O som do METALLICA não era aceito em Los Angeles, visto que o lugar estava infestado com bandas de Glam Rock. Devido isso, mudaram-se para São Francisco, no qual bandas com a mesma proposta que a de Lars Ulrich e Cia. surgiam. Os próprios membros não dominavam completamente seus instrumentos. James Hetfield, por exemplo, era inseguro quanto a sua voz e não sabia se tocava guitarra ou cantava, o que o fazia errar notas e esquecer alguns trechos das letras.


            
Havia também a briga de egos entre James Hetfield e Dave Mustaine (que integrou o grupo depois de Lars ter colocado um segundo anúncio no mesmo jornal). Este contribuiu em muitas das composições do começo da carreira do METALLICA, mas estava bêbado e drogado na maior parte do tempo, o que atrapalhava os shows do grupo, sendo substituído por Kirk Hammet (ex EXODUS). Outro empecilho também enfrentado eram as constantes mudanças de cidade.

James Hetfield e Dave Mustaine em ação

Gravação

Originalmente, o álbum se chamaria Metal up your Ass (Metal no seu rabo) e a capa trazia o desenho de um vaso sanitário com uma mão segurando um punhal, mas o distribuidor da Megaforce (gravadora do full lenght em questão) recusou o serviço, alegando que a capa e o nome eram ofensivos. Foi então que Cliff Burton, enfurecido ao saber disso, soltou: “Why don’t we just kill ‘em all?” (Por que a gente não mata todos eles?). A frase teve impacto tão grande em todos que pegaram a sentença (kill ‘em all) para nomear o disco.

Já a capa foi mudada por James e Lars e é a que conhecemos hoje, a poça de sangue com o martelo e a sombra da mão. A capa e o nome originais podem ser vistos estampadas em camisas. Metal up your ass também era usado constantemente por Hetfield para atiçar a platéia e interagir com ela.


O estúdio usado para gravar Kill ‘em All foi indicado por Joey DeMaio (MANOWAR) e chama-se Music America Studios, localizado em Nova York e de propriedade de Paul Curcio. Este também produziu o debut, apesar de não ter familiaridade com o Metal, mas sabia operar os equipamentos. O orçamento usado também surpreendeu a todos: apenas 18 mil dólares.

Graças a muito esforço e perseverança, conseguiram gravar o material em três semanas (10 à 27 de maio). Alguns fatos curiosos rondam a gravação do disco: Lars jura até hoje que o salão oval do estúdio era assombrado e pedia para alguém ficar perto dele, pois, do nada, os bumbos e os pratos começavam a tocar sozinhos. Cliff não deixou ninguém ouvir seu solo de baixo até que ficasse pronto (o solo em questão é Anesthesia [Pulling Teeth]), ficando trancado e sendo observado pelo vidro. Para esta composição, o baixista usou pedais de guitarra para ampliar a distorção. Oficialmente, Kill ‘em All saiu no dia 25 de julho de 1983.


De Hit the Lights à Metal Militia

Kill ‘em All apresenta todas as faixas que faziam a festa dos banguers da Bay Area. O grupo já tinha alguns esboços de Ride the Lightning, The Call of Ktulu e Fight Fire with Fire, mas estavam incompletas, por isso o METALLICA optou por deixá-las para o próximo disco. Em resumo, o álbum tem influencia do Metal Britânico, de bandas como IRON MAIDEN, MOTÖRHEAD, SAXON, JUDAS PRIEST e DIAMOND HEAD, sendo esta última a principal influência do quarteto, e é um Thrash/Speed Metal pra não deixar ninguém parado.

A faixa de abertura é Hit the Lights, uma música pra festejar mesmo, com solos nos intervalos entre uma estrofe e outra, com sua melodia e rapidez marcantes, foi a primeira composição oficial da banda. Logo após, vem The Four Horsemen, faixa marcada pela polêmica de ter sua letra reescrita por Hetfield por se tratar de uma música, originalmente, composta por Dave Mustaine e que depois apareceu no disco de estreia do MEGADETH sob o nome Mechanix.


Três diferenças entre as duas versões: a letra, o tempo de execução (a do MEGADETH é mais rápida) e um trecho sonoro; enquanto The Four Horsemen tem riffs e solos cadenciados no meio, Mechanix tem uma intro diferente da melodia principal.

O terceiro petardo é Motorbreath, composição inteiramente de James e que mostra um grande desempenho vocal, visto que, na época, ele ainda mostrava grande insegurança acumulando as duas funções. A próxima é Jump in the Fire e é um pouco destoante das demais músicas: mostra mais influências do Metal tradicional, mas nem por isso deixa de ser uma ótima música.



A supracitada Anesthesia (Pulling Teeth) de Cliff Burton era a próxima e dava uma acalmada no disco para então entrar chutando tudo novamente com Whiplash, composição rápida e agressiva que falava da experiência de estar num show de Metal, resumindo bem o que acontecia nas performances da Bay Area.

Phantom Lord, composição inspirada no nome de uma das bandas de Hetfield, assim como The Four Horsemen, tem um trecho cadenciado no meio (em ambos os casos, a banda, atualmente, não executa essas passagens ao vivo). A faixa exala rapidez e agressividade, assim como todas as outras, culminando com o grito desesperado do vocalista “Fall to your knees and bow to the Phantom Lord!!!”.


O full length segue com No Remorse (com um solo fenomenal logo no início e uma enxurrada de riffs certeiros e cortantes perto do final), o hino Seek and Destroy (praticamente obrigatória em todos os shows) e a super rápida Metal Militia, no qual James canta sobre espalhar a mensagem do Heavy Metal pelo mundo todo.

No quesito produção, Paul Curcio, apesar de não entender muito bem de Metal, não deixou a desejar e o disco saiu com uma boa qualidade para a época. Mesmo com a saída de Dave Mustaine para a entrada de Kirk Hammet, as composições não mudaram muito, pois a maioria foi composta por James e Lars. Mesmo assim, os créditos foram devidamente dados ao agora frontman do MEGADETH.


Repercussão
            
Muitos amaram o disco, outros nem tanto por estarem acostumados com as versões demos das músicas e estranharem o trabalho mais refinado. Diferenças a parte, o fato é que Kill ‘em All abriu as portas para o Thrash Metal como um movimento cultural a ser reconhecido e respeitado, caindo como uma bomba nuclear no cenário musical dos Estados Unidos e influenciando as demais bandas que haviam no local. Só nas primeiras horas do dia do lançamento, o álbum vendeu 7 mil cópias. A imprensa especializada também o elogiou à exaustão, chamando-o de “o verdadeiro nascimento do Thrash”.

As diferentes prensagens de Kill 'em All lançadas pela Megaforce Records

O disco também saiu na Europa, pegando os banguers de surpresa. Os ingleses que haviam inspirado o som do METALLICA agora estavam espantados com a qualidade do grupo. Nesse continente, o quarteto ganhou diversos prêmios e a Megaforce ganhou diversas propostas de outras bandas, como ANTHRAX, MANOWAR e RAVEN. Para a promoção de Kill ‘em All, o proprietário da Megaforce organizou uma turnê pelos Estados Unidos com METALLICA e RAVEN (que lançara o disco All for One).
            
A tour foi batizada de Kill ‘em All for One (agregando os nomes dos dois lançamentos), começou em 27 de julho e durou três meses. O METALLICA continuou a turnê sozinho e ela durou até Janeiro de 1984. Ao terminar essa turnê, a banda emendou com uma tour européia, chamada de Seven Dates of Hell e, de lá, preparou-se para gravar o segundo disco. Era a vez dos ingleses renderem-se a essa nova avalanche musical chamada METALLICA.




Legado
            
Para comemorar o aniversário, a banda, em parceria com a fabricante de sapatos Vans, lançou um modelo de tênis trazendo estampada a capa do disco. O Orion Music and More foi um evento criado especialmente para este aniversário que contou com o set list normal e o full lenght tocado na íntegra.


         
Um tributo também foi lançado sob o nome de A Tribute to Kill ‘em All e contou com a participação de bandas como ANTHRAX, MOTÖRHEAD, PRIMAL FEAR e CANNIBAL CORPSE. A banda NITROMINDS também se inspirou na arte do debut para nomear um de seus discos como Kill Emo All (uma brincadeira com a pronúncia do nome).




Não há dúvidas quanto à importância que este disco tem no Heavy Metal. O METALLICA liderou uma geração inteira de metalheads com seu som inovador e agressivo e conseguiu colocar no mainstream um estilo que estava fadado ao underground e que não era, aparentemente, viável comercialmente. Único e desafiador, Kill ‘em All foi só o ponto de partida para uma carreira sólida e de muito sucesso, seguido por discos que se tornariam essenciais dentro do Thrash Metal. Parabéns, Kill ‘em All!



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