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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Oscar 2011


A maior festa do cinema mundial, o Oscar, que ocorreu ontem (27) revelou-se esse ano como uma das mais disputadas, especialmente na categoria melhor filme. Mas com quatro estatuetas "O discurso do rei" levou a melhor.
Diretor de "O discruso do rei", Tom Hooper


Produtores de "O discurso do rei" na premiação de Melhor Filme

A produção britânica sobre o rei britânico George 6º ganhou as estatuetas de melhor filme, diretor (Tom Hooper), ator e roteiro original, empatando com quatro prêmios com "A Origem", reconhecido apenas nas categorias técnicas. Natalie Portman venceu como melhor atriz por "Cisne Negro", enquanto Melissa Leo e Christian Bale levaram os Oscars de coadjuvante por seus papéis no filme "O Vencedor". o inglês Colin Firth amealhou o Oscar de Melhor Ator por sua atuação em O Discuro do Rei
Como esperado, o inglês Colin Firth amealhou o Oscar de Melhor Ator por sua atuação em O Discuro do Rei. Emocionado, Firth agradeceu aos seus colegas de elenco Geoffrey Rush e Helena Bonham Carter e tentou se concentrar na essência de seu agradecimento. "Tenho de lembrar também Harvey, meu professor há 20 anos, quando eu era uma sensação juvenil", ironizou.

Firth disse também que parte de sua primeira estatueta de Melhor Ator se deve ao estilista e diretor de cinema Tom Ford, que dirigui o ator em Direito de Amar, que rendeu ao britânico sua primeira indicação ao Oscar em 2010.

No filme, Firth é o Príncipe Albert, segundo na sucessão do trono da Grã-Bretanha. Quando seu irmão, Edward, desiste do trono para se casar com uma plebeia, Albert torna-se rei. Ele precisa falar ao país, que entrava na Segunda Guerra Mundial, mas enfrenta um grave problema de gagueira. O longa mostra a história de superação do monarca, que transita entre a arrogância do nobre e a humanidade do homem com deficiência.

Apesar do favorito da categoria de direção ser David Fincher, por "A Rede Social", Hooper havia conquistado o prêmio do Sindicato dos Diretores, considerado o melhor termômetro para o Oscar. Aos 38 anos, o desconhecido cineasta britânico parabenizou os colegas. "Seus trabalhos foram extraordinários e estou honrado de estar ao lado de vocês", disse ele, que dedicou a estatueta aos pais, presentes na festa.

Natalie Portman levou a melhor por "Cisne Negro"

Na categoria melhor atriz, Natalie Portman, a musa nerd de Star Wars (que interpretou a rainha Padmé Amidala). superou Annette Bening ("Minhas Mães e Meu Pai"), mas não esqueceu das concorrentes. "Gostaria que meu prêmio fosse trabalhar ao lado dessas colegas", disse. Agradeceu ao cineasta francês Luc Besson, com quem estreou no cinema, aos 11 anos, em "O Profissional", e aos pais, por terem lhe dado a "oportunidade de trabalhar desde muito nova". Além disso, a atriz israelense reconheceu o trabalho "visionário" do diretor Darren Aronofsky em "O Cisne Negro" e de todos os profissionais que a ajudaram a se preparar para o filme de dança.

Representado na cerimônia por uma coprodução com a Grã-Bretanha no documentário "Lixo Extraordinário", o Brasil mais uma vez não levou o Oscar. O filme sobre o trabalho do artista plástico Vik Muniz no aterro sanitário do Jardim Gramacho foi derrotado por "Trabalho Interno", que desvenda os bastidores e causas da crise econômica mundial. O diretor Charles Ferguson comentou no microfone que, "passados três anos dessa fraude gigantesca, ninguém foi para a cadeia".
Christian Bale ganhou pela atuação em "O vencedor"

O galês Christian Bale, vencedor da categoria Melhor Ator Coadjuvante pelo filme "O vencedor" por sua vez, dedicou seu prêmio à população de Lowell, Massachusetts, cidade industrial onde o filme foi rodado, e aos irmãos pugilistas Micky Ward e Dicky Eklund – a quem Bale interpreta –, que inspiraram a história do filme. "Isso está realmente acontecendo", comentou, espantado. Contrariando sua fama de durão, Bale chorou ao agradecer à esposa e à filha. Esta foi a primeira vez desde 1965 que britânicos ganharam tanto o Oscar de ator e quanto o de ator coadjuvante.

"Toy Story" ganha dois prêmios

Nas categorias técnicas, "A Origem" teve quatro vitórias: melhor fotografia, efeitos especiais, mixagem de som e edição de som. "Alice no País das Maravilhas" ganhou os prêmios de direção de arte e figurino, este último para Colleen Atwood, que levou seu terceiro Oscar. Quem tem bem mais estatuetas do que ela é o maquiador Rick Baker – ele ganhou seu sétimo Oscar pelo trabalho em "O Lobisomem". Seu primeiro prêmio, aliás, havia sido por um filme correlato, "Um Lobisomem Americano em Londres", de 1981.

Como esperado, "Toy Story 3" ganhou o Oscar de melhor animação em longa-metragem. O diretor Lee Unkrich recebeu a estatueta dourada e agradeceu às plateias de todo o mundo que fizeram a bilheteria da produção da Pixar, também indicada a melhor filme, ultrapassar a barreira do US$ 1 bilhão.

Randy Newman conquistou o prêmio de melhor canção original pelo mesmo filme e, bem humorado como sempre, fez graça no palco. "Minha percentagem está ótima. De 20 indicações, ganhei duas", brincou. O australiano "The Lost Thing", de Andrew Ruhemann e Shaun Tan, venceu o Oscar de melhor animação de curta-metragem.

O prêmio de melhor filme estrangeiro foi para "Em Um Lugar Melhor", da diretora Susanne Bier, da Dinamarca, que superou o mexicano "Biutiful". Esta é a terceira vez que o país conquista o Oscar da categoria.


Cerimônia decepciona

Ao longo de pouco mais de três horas, a 83ª edição do Oscar foi uma das mais monótonas dos últimos anos, e não só pela previsibilidade dos prêmios principais. Apesar de terem sido escalados por conta da jovialidade, os apresentadores Anne Hathaway e James Franco não injetaram energia à festa e tiveram participação discreta. Hathaway se limitou a trocar inúmeras vezes de vestido e Franco parecia assustado em cima do palco – as piadas lidas no teleprompter soavam exatamente assim. Nem o fato do ator de "127 Horas" aparecer travestido de Marylin Monroe, com peruca loira, teve graça. A breve intervenção de Billy Cristal, por exemplo, foi muito mais divertida do que o casal junto a noite inteira.

O início até que foi promissor, apesar da fórmula batida. Em um vídeo, Hathaway e Franco interagiam com cenas dos dez indicados a melhor filme, brincando com a trama de "A Origem". A dupla entrava em um sonho de Alec Baldwin, apresentador no ano passado, para pedir dicas da cerimônia. Samuel L. Jackson fez uma participação especial. No fim, os dois apresentadores embarcavam numa máquina do tempo, o DeLorean de "De Volta para o Futuro", e desciam no palco do Kodak Theatre.

Transmitida para mais de 200 países, a 83ª edição da festa terminou ao som de "Somewhere Over the Rainbow", de "O Mágico de Oz", cantada pelo coral P.S.22, composto por estudantes de 10 e 11 anos de escolas públicas de Nova York. Politicamente correto como a maioria absoluta das vitórias.

Veja a lista completa de vencedores do Oscar 2011:

- Melhor fime: "O Discurso do Rei"
- Melhor diretor: Tom Hooper, por "O Discurso do Rei"
- Melhor ator: Colin Firth, por "O Discurso do Rei"
- Melhor atriz: Natalie Portman, por "Cisne Negro"
- Melhor ator coadjuvante: Christian Bale, por "O Lutador"
- Melhor atriz coadjuvante: Melissa Leo, por "O Lutador"
- Melhor roteiro original: "O Discurso do Rei"
- Melhor roteiro adaptado: "A Rede Social"
- Melhor filme estrangeiro: "Em Um Mundo Melhor", Dinamarca
- Melhor trilha sonora: "A Rede Social"
- Melhor canção original: "Toy Story 3", com "We Belong Together"
- Melhor fotografia: "A Origem"
- Melhor montagem: "A Rede Social"
- Melhor direção de arte: "Alice no País das Maravilhas"
- Melhor figurino: "Alice no País das Maravilhas"
- Melhores efeitos especiais: "A Origem"
- Melhor animação em longa-metragem: "Toy Story 3"
- Melhor animação em curta-metragem: "The Lost Thing"
- Melhor mixagem de som: "A Origem"
- Melhor edição de som: "A Origem"
- Melhor maquiagem: "O Lobisomem"
- Melhor curta-metragem: "God of Love"
- Melhor documentário em curta-metragem: "Strangers No More"
- Melhor documentário: "Trabalho Interno"

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Isso Isso Isso! Chespirito, a juventude que nunca morrerá!


Nossa, ontem, estava bem doente e nem deu tempo de postar sobre o níver de Roberto Gomes Bolaños, mas conhecido mundialmente como Chespirito. Nasceu na Cidade do México, 21 de fevereiro de 1929,portabnto completou 82 anos .

É um escritor, ator, comediante, dramaturgo, compositor e diretor mexicano. Ficou conhecido mundialmente pela criação das séries televisivas El Chavo del Ocho (CHAVES) e El Chapulín Colorado (CHAPOLIN COLORADO), as quais lhe trouxeram grande prestígio e garantiram-lhe o reconhecimento como um dos escritores comediantes mais respeitados do mundo. É sobrinho do ex-presidente mexicano Gustavo Díaz Ordaz Bolaños (1911-1979).

Depois de 27 anos convivendo juntos, Roberto Gómez Bolaños casou-se com Florinda Meza, a atriz que interpretava a Dona Florinda, no dia 19 de novembro de 2004, e comemorou com uma grande festa num restaurante da Cidade do México. Ele tem 6 filhos do primeiro casamento, mas não quis nenhum com Florinda por ter feito uma vasectomia. Em 2000, a rede de televisão mexicana Televisa homenageou todo o elenco dos seriados Chaves e Chapolin com o programa "¡No contaban con mi astucia!", ano em que o seriado completava 30 anos.

Em 2010, foi noticiado em várias agências que Bolaños estaria deprimido devido a várias cirurgias que fez, uma delas para evitar o câncer de próstata. Bolaños sofreu sequelas e tem dificuldades para andar e falar. O ator está fazendo fisioterapia e outros exercícios para poder recuperar seu estado normal.

Uma lenda da comédia, que se inspirou em outro monstro na área, Charlie Chaplin (que diga o saudoso episódio de Chapolin que Chespirito imita Carlitos com perfeição!!). Digno de muitas homenagens, apesar de alguns atritos que obteu na carreira. Mas convenhamos, grandes gênios sempre se debatem.

Talento indiscutível, nós fãs sempre vamos ter em nossas mentes a verdadeira obra de arte que não pára de ser reprisada por Sílvio Santos. Parabéns Chaves!!!

Música em homenagem a ele!

Boa Noite Vizinhança

Chaves

Quantas vezes como agora
A reunião se estendeu
Até que chegou a aurora
E nos surpreendeu

As estrelas testemunham
Nosso amor e semelhança
Boa noite, meus amigos
Boa noite, vizinhança

Prometemos despedirmos
Sem dizer "adeus" jamais
Pois haveremos de nos reunirmos
Muitas, muitas vezes mais!

Quantas vezes como agora
A reunião se estendeu
Até que chegou a aurora
E nos surpreendeu

As estrelas testemunham
Nosso amor e semelhança
Boa noite, meus amigos
Boa noite, vizinhança

Prometemos despedirmos
Sem dizer "adeus" jamais
Pois haveremos de nos reunirmos
Muitas, muitas vezes mais!

Beatle George: A inovação do blues rock em cenário tucujú


Jéssica Alves (Matéria publicada no jornal a Gazeta de 20/02/2011)


Expressivo, tradicional, influente e cultural. Essas são algumas das características do blues, estilo musical de raízes africanas surgido nos Estados Unidos, a partir dos cantos de fé religiosa e de outras formas similares, como os cânticos, gritos e canções de trabalho, cantados pelas comunidades dos escravos libertos. O blues, através do intenso trabalho com guitarras elétricas notas tocadas ou cantadas numa freqüência baixa, com fins expressivos, tem exercido grande influencia no cenário musical do Ocidente definindo e influenciando o surgimento da maioria dos estilos musicais como o jazz, rhythm and blues (R&B), música country, soul music e influenciando também na música pop convencional e até na música clássica moderna.

Mas dentre os seus filhos, o que mais seguiu seus passos foi o mais ouvido, polêmico e adorado entre a juventude: o rock and roll. E atravessando fronteiras com suas influências que desde o início de 2010, um grupo de jovens garotos apaixonados por música estão se destacando no cenário rock do Amapá com uma proposta diferente e inovadora: tocar blues e rock clássico. Esta é a Banda Beatle George.

Formada atualmente por Ronilson Mendes (guitarra), Eduardo Gomes (baixo), André Felipe (bateria), Alecsandro Cantuária (baixo), Richard (guitarra) e com a participação especial do chileno Ivan Ibarra (gaita), eles vem mesclando trabalho autoral e covers de clássicos do rock. De Beatles a Raul Seixas; de The Doors a Jimmy Hendrix. De B.B. King a Led Zeppelin ou Eric Clapton, as influências não faltam no repertório.

A história do grupo inicia às vésperas do carnaval do ano passado, quando os então primos André e Alecsandro decidiram participar do Festival Grito Rock, mas para isso, deveriam gravar trabalhos autorais. Foi então que o vocalista Eduardo foi convidado.

“Foi meio que no desespero esse convite (risos). Aceitei e após sermos selecionados, viajamos para o Mazagão, uma das cidades que acontecia o Festival. Após isso, voltamos com uma maior inspiração para o blues, pois inicialmente a banda tocaria apenas indie rock (vertente do rock enraizado no punk e rock alternativo). Mas naturalmente isso foi quebrado”, destacou o vocalista Eduardo, ao lado de Ronilson, em entrevista à Gazeta.

Com a entrada do guitarrista Ronilson, fã confesso do blues, o estilo ficou mais evidente no trabalho da Beatle George. “Como guitarrista admiro o blues por ser um estilo que permite maior facilidade na criação de solos e escalas. Decidimos trazer um pouco desse estilo para a região norte. Foi uma surpresa para nós quando fãs do blues nos abordaram e gostaram de nossa proposta”, confessa.

Vale destacar que a banda mescla blues e rock clássico, criando assim um próprio estilo, o blues rock. “Se você for prestar atenção nas nossas músicas, o blues está expresso principalmente nos solos das guitarras.”, destaca Ronilson.

O nome

Ao ouvir falar em Beatle George, logo a idéia inicial que vem a cabeça é que os garotos batizaram a banda em homenagem ao saudoso guitarrista dos Beatles, George Harrison. “Na verdade, também é uma homenagem, mas o nome mesmo foi inspirado em uma música da banda Júpiter Maçã, de São Paulo e que o André é fã. A proposta da banda era ser algo bem Beatles mesmo, só que apesar da forte influencia o som não é tão parecido e o George Harrison é o nosso Beatle favorito”, avalia Eduardo.

Autorais

A idéia inicial da banda sempre foi tocar músicas autorais, não deixando de executar canções de outros artistas. “Essa questão de tocar cover é complicada, porque por mais que a banda faça um bom trabalho, ficará conhecida por tocar música dos outros e isso é muito forte para o reconhecimento de uma banda. Música própria talvez seja uma das únicas maneiras de uma banda subir”, alerta Ronilson.

O entrosamento do grupo é forte e curiosamente, as músicas são trabalhadas e compostas em até um ensaio. “Sempre tivemos uma base forte, que é a paixão pela música. Sempre que nos encontramos e conversamos sobre nosso trabalho”, diz.

Eles possuem um EP intitulado “Beatle George e seus Planos Infalíveis, porém eles pretendem realizar um re-lançamento do trabalho, incrementando novos elementos. Variando blues com bossa nova, rockabilly e até samba de raiz. “Com a participação do Ivan, na gaita, vamos complementar as musicas com esse instrumento, pois o blues pede muito. Incrementa mais a musicalidade”, diz Ronilson. O EP contém as canções “Hey Girl”, “Distantes da Ilha da Fantasia”, “Jimmy Blue”, “Pra Qualquer Lugar” e “O Samba”.

Para este ano, a banda estará participando mais uma vez do Festival Grito Rock em Mazagão e a partir de março viajará em turnê pelo Nordeste e para Caiena. A banda se apresenta semanalmente no Bar do Francês, levando o melhor do blues para o cenário tucujú.

Serviço

A banda Beatle George se apresenta todos os sábados, a partir das 21hs, no Bar do Francês. Na esquina da Jovino Dinoá com a Ernestino Borges. Bairro Jesus de Nazaré. Contatos pelo telefone 81381767 e falar com Ronilson.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ser repórter é...


Hoje é comemorado no Brasil o dia do Repórter, profissão que exerço oficialmene no jornalismo há exatos nove meses. Como diz o jargão jornalistico, ainda sou uma foca que luta para elevar meu nome e meu trabalho. Apesar de todos os pesares, gosto do que faço. Tem suas vantagens e desvantagens, como qualquer profissão.

Na redação de jornal, o clichê é verdadeiro: mata-se um leão todos os dias. E não é dos mais mansinhos. Quando se assina um contrato de trabalho, em letras invisíveis consta que aceitamos não ser mais donos do nosso tempo. Repórter se desapega de tudo: tempo, dinheiro (especialmente ele), pessoas. Mas também o reporter tem a importante missão de levar noticias e informações a uma sociedade.
Caco Barcellos, o repórter top do jornalismo brasileiro

Nunca deve-se marcar um compromisso para a hora do almoço ou para o fim do expediente. Não há como saber a hora em que você vai sair ou onde estará quando suas horas contratuais acabarem. O repórter nunca é ingênuo e sempre tem alguma intenção. Por isso anda com Deus e o Diabo.

Quem não adoraria viver e construir a História, saborear experiências reservadas a poucos, ter o poder da palavra, ganhar o elogio de um leitor que adorou a sua matéria? E, principalmente, quem não curtiria um jabazinho, uma viagemzinha, um convite vip e uma boca-livre aqui e ali? Como falei, ser repórter, apesar da árdua jornada, das pressões, broncas e o diabo a quatro, tem suas vantagens sim.
Eu iniciando na batalha, com os cosplayers Thaís Yuki e Marcelo Vingaard, em junho de 2009

Um abraço especial para todos, que assim como eu, batalham diariamente atrás da informação com credibilidade e honestidade. Parabéns repórteres do Brasil


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Meu reino por uma net rápida!!

A conexão daqui do Amapá é uma porcaria. Definitivamente se tem uma coisa que me tira do eixo de equilíbrio é Internet lenta. É de uma banalização essa historia dos provedores dizerem que os acessos são muitos e que estamos em um horário de pico e isso basta para eles justificarem a lentidão no sistema.

Então fica combinado, quando eu não receber meu salário em dia, quando estiver endividada, falarei para a empresa que o mercado está saturado de profissionais e que não posso reclamar muito porque senão serei demitida , portanto, tenho que aceitar a situação e aguardar pacientemente.

NO AMAPÁ A SITUAÇÃO É MAIS TRISTE.

Amigos, me desculpe, mas o blog ficará sem imagens no dia em que a conexão estiver pior do que já é. Até desanima blogar assim, credo!!! ¬¬

To meio sem isnpiração hoje, so coloco um desabafo em relação a isso



quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cancioneiro jornalístico

Em meio a um dia corrido na redação do jornal a Gazeta, nada como uma pausa para postar coisas divertidas. Dedico aos amigos da impresa, para incluir em sua playlist rsrsrs

Texto retirado do blog Desilusões Perdidas de Duda Rangel

Cancioneiro jornalístico


Do Gutemberg ao portal – Tim Maia

Você não soube apurar – Blitz

O bêbado é o jornalista – Elis Regina

Geração Copia-e-Cola – Legião Urbana

Repórter velha (é que faz matéria boa) – Sérgio Reis

É bom para o jornal – Rita Cadillac

Chuva de pauta – Gal Costa

Pescoções psicodélicos – Lobão

É proibido filmar – Roberto Carlos

Não deixe o impresso morrer – Alcione

Tomar café (café não costuma faiá) – Gilberto Gil

Ilusão de estudante – Milton Nascimento

Codinome Assessor – Cazuza

Agora só falta escrever – Rita Lee

Liberdade pra dentro da imprensa – Natiruts

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Hobbit | Anunciado o início das filmagens

Site Omelete

Peter Jackson começa a rodar a adaptação em duas partes em 21 de março

Uma das produtores do filme O Hobbit oficializou hoje a data de início das filmagens. Peter Jackson retorna à Terram-média em 21 de março de 2011.

O cineasta foi hospitalizado semana passada para tratamento de uma úlcera no Hospital de Wellington, o que vai causou um recente atraso na já conturbada produção, planejada para fevereiro. "Depois de alguns atrasos estamos totalmente de volta aos trilhos e muito empolgados em começar", declarou Jackson. As filmagens acontecerão em estúdios em Miramar - subúrbios de Wellington (onde vive e trabalha o diretor) - e locações na Nova Zelândia.

Na história de O Hobbit, o mago Gandalf (Ian McKellen) e os 13 anões que formam a companhia contratam Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) para uma jornada até a Montanha Solitária, onde tentarão recuperar os pertences dos anões que foram roubados pelo dragão Smaug (voz de Bill Nighy). É nessa aventura que Bilbo encontra o Um Anel que desencadeia a trilogia O Senhor dos Anéis.

James Nesbitt (Bofur), Adam Brown (Ori), Richard Armitage (Thorin Escudo-de-Carvalho), Aidan Turner (Kili), Rob Kazinsky (Fili), Graham McTavish (Dwalin), John Callen (Oin), Stephen Hunter (Bombur), Mark Hadlow (Dori), Peter Hambleton (Gloin), Ken Stott (Balin), Jed Brophy (Nori) e William Kircher (Bifur) vivem os anões da companhia.

Galadriel (Cate Blanchett), Frodo (Elijah Wood) e Sméagol (Andy Serkis) estão garantidos. Mikael Persbrandt como o transmorfo Beorn, Sylvester McCoy como o feiticeiro Radagast, o Castanho, e Ryan Gage como o hobbit Drogo Bolseiro, o pai de Frodo, fecham por enquanto o elenco. Orlando Bloom e Hugo Weaving negociam sua volta, assim como Ian Holm.

Peter Jackson dirige a partir do roteiro que ele escreveu com Fran Walsh, Philippa Boyens e Guillermo del Toro. O primeiro O Hobbit estreia em dezembro de 2012 e o segundo em dezembro de 2013.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Amatribo: A guerra registrada no mais novo EP do rock amapaense

Capa do caderno Camarim (publicada no jornal a Gazeta de 30/01/2011)

Jéssica Alves

Do ponto de vista histórico, o termo tribo consiste uma formação social antes do desenvolvimento de estados. Muitas pessoas utilizam a palavra para definir sociedades indígenas não ocidentais. Já alguns cientistas preferem adotá-lo para referir-se a sociedades organizadas largamente baseadas em corporações de grupos descendentes.

Mas o termo pode ser empregado ainda por um grupo de quatro rapazes, que vivem em um local distante, longe demais das capitais, como diria o poeta, chamado Amapá para nomear um grupo unido por influências e gostos musicais em comum, como a banda Sepultura, que alia sons tribais ao peso do heavy metal, na vertente trash metal.

O texto discorre sobre a banda Amatribo, surgida há oito anos com o simples objetivo de reproduzir músicas de repertório variado e garantir a diversão. Formada atualmente por Maksuel Martins (vocal), Rulan Leão (guitarras), Salomão Alcolumbre (baixo) e Vinii Brito (bateria), que reproduz viscerais canções de trash metal, relatando suas visões acerca dos conflitos e reflexões da humanidade.

A história da Amatribo iniciou em novembro de 2002, em Macapá, quando o jovem Maksuel Martins, vocalista decidiu reunir o tal grupo de sete amigos e tocar cover de bandas que eles gostavam de ouvir, em estilos que iam do New Metal ao pop rock nacional. Porém, como é de praxe em todas as bandas, essa formação se desfez naturalmente, devido às divergências de idéias e a necessidade da banda ter finalmente algo que os identificasse. Com a entrada de Rulan na guitarra e Vinii na bateria, o trash metal foi difundido definitivamente na Amatribo.

Após oito anos de existência, completados no último dia 8 de janeiro, o som da banda amadureceu e as influências pesadas ficaram mais evidentes. “No começo tocávamos cover, cada um gostava de ritmos diferentes, bandas diferentes e era tudo misturado. Porém não tínhamos uma identidade definida. Era mais para se divertir. Porém, com o tempo, percebemos que o lance foi ficando cada vez mais sério e decidimos trabalhar com nossas próprias músicas”, afirma o guitarrista Rulan Leão.

E o trabalho poderá ser conferido a partir do dia 12 de fevereiro, com o lançamento do EP “Amatribo”, que trás três faixas de peso, que valem a pena conferir: “Dia do Treinamento”, “Guerra” e “Guerra dos Mundos”. E como protesto é um dos principais elementos do rock e o heavy metal, a banda não foge a regra quando o assunto é discussão coerente sobre humanidade.

“Particularmente, nossa temática neste trabalho é guerra, pois diariamente o ser humano vive constantes tipos de guerras, e esta é uma forma de mostrar a sociedade como forma de protesto. É um manifesto da banda para que o público tire suas reflexões”, destaca Vinni.

A origem do nome diferente possui duas versões. A primeira é uma homenagem aos ritmos que inspiraram os integrantes e ao estado de origem. Já a segunda é uma irônica crítica à errônea imagem que o Amapá possui eternamente lapidada por outras regiões no país: que neste estado a civilização ainda não bateu à porta e os habitantes vivem como os antigos indígenas.

Projetos

Após o lançamento do EP, a Amatribo caminha para dar continuidade na divulgação de seu trabalho. Está confirmada a presença da banda no Festival Grito Rock em Macapá, que ocorrerá nos dias 12 e 13 de março. “Planejamos realizar turnês por outras cidades, mas o passo inicial será em nossa base, que é Macapá. Mas o próximo passo depende do planejamento do Grito Rock e provavelmente vamos fazer shows isolados, com o apoio do Coletivo Palafita”, destaca Maksuel.

A banda já planeja o lançamento de um segundo EP para o próximo semestre juntamente com a divulgação oficial de um videoclipe. “Em 2012, vamos trabalhar para que nosso CD, que está em produção, seja lançado”, afirma Rulan.

Tradição

A Amatribo já é conhecida no cenário rock em Macapá, mas num período de três anos, viveu tempos ociosos, devido a projetos pessoais dos integrantes. Com isso, houve uma renovação no cenário, com o aparecimento de novas bandas e novo público. “Isso é um grande desafio, pois tínhamos um público considerável. Nossa meta é conquistar este novo público e difundir o nome da banda no cenário. Este ano de 2011 será totalmente trabalhado em cima do público”, garante Rulan.

Há alguns meses, a banda oficialmente anunciou o seu retorno, com o estimado considerável de público, além de agradar a nova e antiga geração. Este foi apenas o primeiro passo para a confirmação que a chama tribal amapaense continua mais viva do que nunca.


Serviço

O lançamento do EP “Amatribo ocorrerá no dia 12 de fevereiro, a partir das 19h, no Malocão do Sesi, localizado na Av. Desidério Coelho, próximo a Escola Santina Rioli, com entrada por apenas R$ 5. O evento contará com participação especial das bandas Stereovitrola, Anonymous Hate e Nova Ordem


Contatos

A banda está ativa também na internet:

www.amatribowar.blogspot.com
Twitter:@amatribo
MSN: amatribo@hotmail.com

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