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domingo, 16 de dezembro de 2012

Korzus: Os lendários Guerreiros do Metal em Macapá



Texto: Jéssica Alves

Fotos: Bruno Monteiro e Jéssica Alves

Após momentos de muitas expectativas por parte dos fãs amapaenses, a banda paulista de thrash metal Korzus, considerada uma lenda do gênero no país realizou shom em Macapá no sábado (15). O anfiteatro da Fortaleza de São José de Macapá, tradicional palco do Festivaql Quebramar, evento que proporcionou o show da banda, foi tomado pelos headbanguers, sedentos para bater cabeça e acompanhar a banda.

Divulgando o seu mais recente trabalho, Discipline of Hate (2011). o Korzus mostrou o porquê são considerados uma das melhores bandas de metal do país. O grupo é formado atualmente por Macello Pompeu (vocal), Heros Trench (guitarra), Antônio Araújo (guitarra), Dick  Siebert (baixo) e Rodrigo Oliveira (bateria).



Após o empolgado show da banda amapaense Profetika (thrash metal), as luzes se apagaram e após momentos de expectativa, a banda inicia seu matador set list, com "Guilty Silence", faixa que abre o álbum Ties of Blood (2004). Após cumprimentar o público, outra faixa "abre-álbum" foi tocada: "Discipline of Hate", cujo refrão foi acompanhado de maneira empolgada pelo público. 




Com o início da faixa "Respect", a banda manda ver na paulada, quando de repente, no meio do refrão, o frontman Pompeu pára o show e dá bronca em dois rapazes que começaram a brigar, pedindo para encerrar a briga. "Não viemos de São Paulo para incentivar brigas. Nós somos uma família de headbangers", afirmou o líder, que foi ovacionado pelo público.




E o show tem que continuar. A banda emendou mais canções pauleiras como "Lost Man", "Never Die", "Revolution" e "Raise of Soul". Em clima de fim de ano e provável fim do mundo, a faixa "2012" tinha que ser tocada, levando a galera a insanidade, juntamente com "I Am Your God" e a pauleira "Agony", clássica do álbum Mass Ilusion (1991). Rodas bangers não paravam de surgir na plateia.

Hora de relembrar um clássico do thrash metal mundial: "Ranning Blood", consagrada pela lenda Slayer, foi entoada pelo guitarrista Antônio Araújo, levando a galera ao delírio, sempre com o coro "KORZUS, KORZUS" sendo levado pelo público, especialmente a galera da grade.

"Tô de volta", anuncia Pompeu, que retorna aos vocais e explica ao público o motivo de seu sumiço, com humildade e afirmando que mesmo passando mal, iria fazer o show até o fim porque aquela noite era para todos ouvirem metal. "Internally" foi levada pela renomada banda.



"Trunth" foi anunciada como uma das músicas mais marcantes nessa era para o Korzus, e o público respondeu o porquê com muitos gritos e bate-cabeça. Então começou a "Correria", acompanhada de muitos pulos da plateia, sendo puxados pelo baixista Dick Siebert. E para fechar com chave de metal, o clássico hino "Guerreiros do Metal", esperado por todos, foi executado com o devido coro do público.

E assim encerrou-se o inédito show do Korzus em Macapá, que recebeu mais uma lenda do metal brasileiro. Talento, profissionalismo, humildade e empolgação de cada componente da banda montam um ótimo show, que contagia a todos, seja o fã das antigas ou o garoto novinho que acabou de conhecer  o estilo. E o Korzus surge como um grupo de guerrilheiros, que batalha sempre para a desbravação e valorização desse estilo controverso e empolgante, que há tempos sempre convoca os seus guerreiros para uma batalha cujo prêmio é poder sempre estar unidos e curtindo essa pauleira chamada metal.







Acompanhe mais fotos do show do Korzus na página do Facebook

sábado, 15 de dezembro de 2012

RESENHANDO - "O Hobbit - Uma jornada inesperada"




*Contém Spoliers

Ao contrário do título do primeiro longa de "O Hobbit" essa jornada era muito esperada por fãs no mundo inteiro, que estreou nos cinemas nessa sexta-feira (14). A pré-sequência de "O Senhor dos Anéis" estreia com alta expectativas, especialmente pelo sucesso da trilogia dirigida por Peter Jackson e o sucesso desse clássico da literatura inglesa.




Na trama, uma grandiosa fortaleza é invadida por um temível dragão conhecido por Smaug, que força a raça anã a abandonar a fortaleza e buscar um novo local para viver. Aproximadamente meio século depois, Thorin, o líder anão, decide cumprir a palavra de seus antepassados e retornar a cidade protegida por Smaug a seus verdadeiros donos. Nessa jornada de estão 13 corajosos anões,  o mago Gandalf, o Cinzento, e Bilbo Bolseiro, um pacato hobbit, do Condado, respeitável e conservador. Juntos, eles saem em uma aventura para retomar a Montanha Solitária, reconstruir um reino para os anões e tomar o tesouro guardado pelo dragão.



No quarto capítulo de "O Hobbit",  - Montanha Acima, Montanha a Dentro - J.R.R Tolkien nos diz: "Tinham um rancor especial pelo povo de Thorin, por causa da guerra da qual vocês ouviram falar, mas que não entra nesta história". O livro possui uma narrativa mais simples e infantil que da trilogia "O Senhor dos Anéis", e essa atmosfera foi transferida para "Uma Jornada Inesperada", mas com diferenciais acréscimos de Peter Jackson. Na adaptação, o cineaste acrescentou várias subtramas paralelas e referências  apenas mencionadas, ou que constam em outros textos de Tolkien   nos anexos presentes ao final de O Senhor dos Aneis: O Retorno do Rei e "O Silmarillion".






O fato de ele somar ao roteiro personagens que  não aparecem neste livro, como o mago Radagast
a conversa que Gandalf teve com a Galadriel, Saruman e o Elrond, além do vilão orc Alzog, gera como  resultado foi uma história mais enriquecida, com maior destaque para detalhes, que toca o coração dos espectadores e ao mesmo tempo repassa fielmente a mensagem e história do livro. 



Fora o show de atuações do elenco, como o sempre competente Ian McKellen, como Gandalf e destaque para o personagem-título, Bilbo Bolseiro, interpretado por Martin Freeman, que fez um excelente trabalho. o personagem atrapalhado e esperto é perfeito para ele. Fora o show de atuação que ele realizou com Andy Serkis, que interpreta o Gollum, na clássica cena das adivinhas no escuro, onde Bilbo encontra o famoso anel "precioso". Também faz excelente atuação Richard Armitage, como o líder anão Thorin. O ator repassa perfeitamente o jeito líder e durão, mas ao mesmo tempo fraterno do anão.





Falar da beleza de como foi feito os cenários, figurinos, entre outros fatores que são características consagrantes da direção de Jackson é chover no molhado e pode render milhares de parágrafos. Então irei resumir que estes recursos foram novamente muito bem explorados pelo neo-zelandês. As cenas de ação são de encher os olhos, que ganharam maior destaque com o efeito 3D. A trilha sonora de Howard Shore é emocionante, especialmente nos momentos da música Misty Mountains Cold em coro pelos anões ou nas próprias notas tocas ao longo das tomadas aéreas.



A característica dos personagens, especialmente a coragem dos anões, a beleza dos elfos, a sabedoria de Gandalf e a nobreza do hobbit complementam essa bela montagem da obra tolkeniana. Aos fãs digo, não esperem ver um segundo "O Senhor dos Anéis", até porque a obra tem narrativa diferenciada. A maneira como Peter Jackson desenvolveu a trama, sem tirar fatos importantes, ao contrário acrescentando de maneira sutil e esperada, são o grande trunfo de "Uma Jornada Inesperada", que possui um grande desfecho, deixando ótimas expectativas para a segunda parte. Quem não viu, vá logo ao cinema para conferir porque este é o filme que fecha 2012 e vai marcar, por muitos anos ainda, uma nova trilogia que vai crescer tanto quanto quanto a primeira trilogia. Como fã, fiquei muito satisfeita e ansiosa para "A Desolação de Smaug"







quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

11 anos sem Chuck Schuldiner




Há 11 anos (13/12/2001) o mundo perdia um grande mestre do Metal. Seu nome era Charles Michael Schuldiner, mais conhecido como Chuck Schuldiner, o considerado "Pai do Death Metal".  Ele é conhecido por ter sido o líder, cantor, guitarrista e principal compositor da banda Death (originalmente Mantas), fundada por ele em 1983.

Foi, também, um grande inovador e o pioneiro do death metal (embora a criação do gênero possa ser atribuída a algumas bandas que precederam o Death) e foi um dos guitarristas de heavy metal mais influentes da história. Em 1999, começou a sofrer com um câncer no cérebro, chegou a se recuperar mais o tumor veio a retornar. Continuou lutando, mas pegou uma forte pneumonia.

O Death foi uma das primeiras bandas a implementar a estrutura do jazz no death metal.Chuck também é conhecido como Mr.Scarlate.


Fonte: Wikipédia e Whiplash

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Festival Quebramar inicia atividades em Macapá



Ocorreu ontem (10) no Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço a abertura do V Festival Quebramar, que conta com uma extensa programação artística e cultural, que será realizada durante seis dias de evento, encerrando no domingo (16). 

Toda a programação é gratuita, baseada em dois núcleos de atuação: performance e formação. O primeiro se refere as atividades musicais, circenses, teatrais e literárias que acontecerão durante o festival, com apresentações de artistas locais e de outros estados, além de países como Argentina e Chile.

Já as atividades de formação serão realizadas por meio da Universidade Livre Fora do Eixo, sendo o FestivalQuebramar seu campus temporário, que receberá agentes protagonistas do Fora do Eixo, que atuam como multiplicadores e catalisadores das tecnologias desenvolvidas pela rede e que compõem o corpo docente da UniFdE. Além de convidar artistas, professores, mestres populares, pesquisadores, produtores, gestores, profissionais e agentes culturais das mais diferentes áreas de saberes, ampliando e enriquecendo os temas abordados.

V Edição Festival Quebramar

                                                                           
                                     Público prestigiando show do Teatro Mágico, em 2011


Realizado pela primeira vez em 2008, o Festival Quebramar vem acompanhando os novos rumos da música brasileira e o destaque de artistas da Região Norte em grandes meios de comunicação culturais no país e de produtores fora dele.

O aquecimento desse cenário é resultado da consolidação de um circuito de grandes festivais na região e, em sua quinta edição mantém o compromisso de trazer ao Amapá as principais discussões sobre a cadeia produtivacultural do Brasil e do mundo.

O Festival Quebramar 2012 é apresentado pelo Governo do Estado do Amapá, com realização da Casa Fora do Eixo Amapá, Casa Fora do Eixo Amazônia, Universidade Livre Fora do Eixo e Circuito Fora do Eixo. Integrado ao Circuito Amazônico de Festivais Independentes e Rede Brasil de Festivais Independentes, com o apoio da Biblioteca Elcy Lacerda, Centro de Cultura Franco Amapaense, Museu Sacaca, Universidade Estadual do Amapá, Você Telecom, Fundação Nacional de Artes (Funarte), Ministério da Cultura e Governo Federal.


Confira a programação completa AQUI



Nesse fim de semana tem Amapanime K.O Revolutions



A nação otaku e fã de cultura pop tem mais um encontro marcado neste fim de semana em Macapá. Neste sábado (15) e domingo (16) acontece o evento Amapanime K.O Revolutions. Com uma programação variada:


... chegou a hora de revolucionar sua vida ... "

 Amapanime K.O: Revolutions

- Seletivas de Concurso Nacional de Cosplay
* Yamato Cosplay World
* Cruzada Cosplay Brasil
- 20 Bandas
- Games
- Torneios
- Mangá e Quadrinhos
- Workshops
- Diversos Stands comercilaizando inumeras variedades e acessórios
- Exibições de filmes de animação, live actions e outros afins
- nvidades do mundo da cultura pop alternativa
- sorteio de premios
- e muito mais...

Dias 15 e 16 de Dezembro no Yázigi Macapá

entrada: R$ 10 (dez reais) + 1 kg de Alimento (por cada um dos dias)
Camisas Vips: R$ 35 (trinta e cinco reais)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Korzus no Festival Quebramar 2012




Na semana passada, a organização do Festival Quebramar lançou a programação oficial do evento. Para a euforia de muitos headbangers, foi confirmada a presença da banda Korzus (SP), considerada um dos maiores expoentes do thrash metal brasileiro, que se apresenta na noite de sábado (15).

Formada em 1983, e trazendo uma respeitável discografia contando seis álbuns de estúdio, dois ao vivo e um DVD, o Korzus (SP) é sem dúvida um dos principais nomes da história do Metal brasileiro. A banda conseguiu ao longo destes vinte e cinco anos de atividades fazer o seu Thrash Metal ecoar pelos quatro cantos do mundo.

Com o histórico de turnês pela Europa e América do Norte, por quase todo o Brasil, e respectivamente acompanhados por vários grandes Festivais, e agora de volta à Amazônia é a vez dos Amapaenses baterem a cabeça na apresentação da banda Korzus!

Com informações da Comunicação Festival Quebramar

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