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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Coletivo Palafita realiza 2º edição do Cabaré Fora do Eixo


Fonte: Blog De Rocha!

O grupo cultural Coletivo Palafita realiza nesta sexta-feira (31), às 19h, na Casa Fora do Eixo, a segunda edição do Cabaré Fora do Eixo. O evento contará com a participação de parceiros das diversas frentes que compõem o Circuito Fora do Eixo, venda de produtos artísticos e bebidas.

Artes cênicas, Literatura e muita Música para todos! E o mais legal é que o público é quem decide o valor do ingresso no evento, a final, a gente, também quer saber “Quanto Vale o Show?”. E quem vai responder isso é você, que pode opinar sobre o evento, as apresentações artísticas e contribuir com um valor a ser pago na saída do Cabaré. (Simples assim: o público paga o valor que achar justo na saída.)

Programação:

MÚSICA: bandas Ekinócio Band e Sansara Maya. ARTES CÊNICAS: peças “A Língua Solta do Palhaço Joca” (Grupo Eureca) e “CART’S” (Cia. Supernova). LITERATURA:“Poemas (A)gosto” (Fora do Eixo Letras / Grupo Respingo). ARTES INTEGRADAS:“Patativa, Um Verbo Poético” (Cia. Tucuju).

Serviço: 

Cabaré Fora do Eixo
Atrações: Aapresentações de Teatro, Poesia e Música.
Local: Casa Fora do Eixo, localizada na Avenida Henrique Galúcio, Nº 820, centro de Macapá.
Hora: a partir das 19h.
Entrada: você que decide, pois será paga na saída do evento.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Oficina de Roteiros para HQ´s




O Coletivo AP Quadrinhos continua com o seu processo de formação dos seus membros e comunidade.

É nesta quinta e sexta, 30 e 31 de agosto, no auditório do MIS a oficina de roteiro para história em quadrinhos com o roteirista Gian Danton e, também, a exibição do documentário " o Roteirista".

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Desiderare: Mistura de influências e ritmos




Jéssica Alves (com informações do Portal Amazônia)


Desidera significa desejar em italiano. Siderare deriva do latim e quer dizer "sideral". Assim como a mistura na nomenclatura, a influência de diversos ritmos, como o folk, rock, MPB e blues marcam o estilo da banda Desiderare.
 
O projeto, que se intitula experimental, nasceu em fevereiro de 2012, idealizado por Lara Utzig (vocais), Kallebe Amil (violão e vocais), Juniko Brito (gaita), Gabriel Alexandre (percussão) e Felipe Oliveira (baixo e violão). De acordo com a vocalista do grupo, a ideia é mesclar diferentes estilos musicais para a criação da música Eles também reúnem elementos da literatura, integrando diferentes manifestações artísticas. O grupo está em fase de produção do primeiro EP, cujo lançamento está previsto para ocorrer neste mês.  Neste primeiro trabalho, eles pretendem mostrar as diversas facetas do grupo. Ultimamente a inspiração vem por meio das obras de Tiê, Céu, Maestrick,  Libra, Eluveitie, Thiago Pethit, Tulipa Ruiz, Patrícia Bastos, Los Hermanos, dentre outro.  O trabalho é produzido pelo músico Pedro Stkls, do grupo amapaense experimental, Pássaros Cantam na Chuva. 
 
Shows







A banda já realizou diversas apresentações na capital amapaense Semana de Poesia na UEAP, na Semana de Altas Habilidades no Centro Franco-amapaense e participaram do Sarau de Outono no SESC Centro. Além do lançamento do EP, a Desiderare pretende lançar a banda oficialmente com um acústico, que por enquanto ainda não tem data prevista. Segundo o grupo, a proposta é proporcionar entretenimento de qualidade e também se experimentar musicalmente.
 
Serviço 



A banda também está ativa na internet. Para conhecer melhor o trabalho, acesse:
 


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Espetáculo “Anatomia Frozen” entra em cartaz no Teatro das Bacabeiras





Sucesso de crítica e de público, os amapaenses terão a oportunidade de conhecer o espetáculo “Anatomia Frozen”, obra de Bryony Lavery, adaptada para o teatro pela premiada Companhia Razões Inversas, de São Paulo. A montagem está em turnê pelas capitais do Norte e Centro-Oeste do Brasil e se apresentará no Teatro das Bacabeiras nos dias 28 e 29 de agosto, às 19h30. A produção local é do Coletivo Amazourbanidade. A bilheteria será 50% destinada a alunos de escolas públicas, gratuitamente; os outros 50% têm o valor de R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia).

“Anatomia Frozen” é um drama perturbador sobre a violência contra a criança. Os artistas Andreazza e Marcello se revezam em personagens entrelaçados, no encontro de um pedófilo com sua psiquiatra e a mãe de uma vítima, recheado de tensão.

Em 2010, por meio do Prêmio Myriam Muniz, o espetáculo percorreu todas as capitais do Nordeste, reforçando o debate e promovendo o diálogo artístico acerca do tema da pedofilia e violência contra a criança. O sucesso dessa experiência levou a ampliar o projeto, por meio do Prêmio Procultura, às capitais das regiões Norte e Centro-Oeste, incluindo o Distrito Federal.

No período de 11 de agosto a 24 de setembro de 2012, além das apresentações do espetáculo em cada capital, serão realizados debates com a presença de profissionais da área social e médica, promovendo também o intercâmbio artístico com grupos de teatro locais, propondo o debate sobre o cientificismo na arte e seus desdobramentos sociais.

“Anatomia frozen”




Em 2009, a atriz e produtora Rachel Ripani apresentou à Companhia Razões Inversas o texto “Frozen”, de Bryony Lavery, com sua tradução. O interesse pela forte temática do texto levou a Companhia a reunir a mesma equipe do premiado “Agreste”, o diretor Márcio Aurélio e os atores Joca Andreazza e Paulo Marcello, para a criação do espetáculo “Anatomia Frozen”, em coprodução com a Raquel Ripani Produções.

O espetáculo estreou em 11/06/2009 dentro do projeto Vitrine Cultural e cumpriu temporada regular em São Paulo, obtendo o reconhecimento da crítica especializada e o sucesso de público. Recebeu o Prêmio Funarte – Myriam Muniz de Teatro, circulando por todas as capitais do Nordeste, e os Prêmios APCA de melhor diretor e CPT de melhor elenco, além da indicação para o Prêmio Shell de melhor diretor.

Sinopse



“Anatomia Frozen” apresenta três narrativas que se entrelaçam: uma psiquiatra americana que escreve uma tese sobre assassinatos em série, um pedófilo e assassino em série condenado à prisão perpétua na Inglaterra e a mãe de uma de suas vítimas, a garotinha Nina, que desapareceu aos dez anos de idade. Esses três personagens que se encontram congelados em seus estados emocionais são dissecados pela encenação em um ambiente asséptico, cirúrgico, no qual podemos observar a anatomia da violência e da psicopatia social.

Razões Inversas





Criada em 1990 pelo premiado diretor Márcio Aurélio e pela primeira turma de formandos do curso de Artes Cênicas da Unicamp, a Companhia Razões Inversas obteve o reconhecimento da qualidade de seus trabalho pela crítica, prêmios e do público que acompanha suas criações como as premiadas “Agreste”, “Senhorita Else”, “A Bilha Quebrada”, “A Arte da Comédia”, entre tantos espetáculos apresentados no Brasil e no exterior.

Em 2012, a Companhia Razões Inversas completa vinte e dois anos de existência mantendo como principal característica uma metodologia de trabalho voltada para o constante processo de formação técnica e intelectual dos intérpretes e demais artistas, criando um ambiente de pesquisa e posicionamento ativo do ator, investigador das possibilidades de eficiência e qualidade de expressão cênica.

Com informações da Assessoria de Imprensa de Razões Inversas

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Entrevista - Gestos Grosseiros




A banda Gestos Grosseiros (SP) está na ativa desde meados de 1996 e já é considerado um dos principais expoentes do underground brasileiro, com o seu Death Metal de qualidade. Formada atualmente por Andy Souza (vocal e bateria), Kleber Hora (guitarra) e Danilo Dill (baixo) o grupo já passou por diversas cidades brasileiras e países como Chile e Uruguai divulgando o seu trabalho. Atualmente a banda está na turnê de "Satanchandising". Em entrevista ao blog, concedida ao colaborador Bruno "Blackened" Monteiro, o trio, que passou por Macapá no dia 11 de agosto, no evento "II Zombie Night Fest", falou sobre a carreira, planos para o futuro, a atual turnê entre outros assuntos. Confira

por Bruno “Blackened” Monteiro

Olhar Alternativo: Como foi o início do GESTOS GROSSEIROS? Quais as principais dificuldades que vocês enfrentaram? 


Andy Souza: A banda começou em 1996 na cidade de Guarulhos (SP). As dificuldades foram as mesmas que a maioria das bandas underground têm: você quer gravar e lançar uma demo e não tem condição financeira. Mas com dedicação e o apoio de algumas pessoas conseguimos gravar a primeira demo em 2001 "No Rest", Em 2003 gravamos a segunda demo, "FirstPain". Começamos a conquistar espaço no underground, chegamos a abrir para o Krisiun, em Santa Catarina, no Festival River Rock. Então as coisas começaram a fluir mais naturalmente. Participamos de algumas compilations, em 2008 lançamos o debut, o Countdownto Kill, e, recentemente, em 2010,lançamos Satanchandising, que é o nosso segundo full-lenght...

Danilo Dill (interrompendo): 2011.


Andy: É, 2011, desculpa (risos). Estamos agora em turnê, divulgando o álbum. Ficamos praticamente um ano mexendo nas músicas e compondo. Queríamos fazer algo melhor do que "Countdownto Kill". Não dizendo que ele não foi um álbum legal, pelo contrário, sem Countdownto Kill a gente não teria o espaço que a gente tem hoje, mas queríamos ter algo superior e Satanchandising tem conseguido superar não só as nossas expectativas,mas também a do público e da mídia especializada, que estão elogiando bastante.

Olhar: Por que GESTOS GROSSEIROS? De quem foi a ideia? O que esse nome significa pra vocês?

Andy: Antes de GESTOS GROSSEIROS, a banda se chamava Versaine. Isso foi antes de 1998. O rapaz que fundou a banda, na verdade, já faleceu, era baterista e russo. Ele achava que Versaine era alguma coisa ligada com gestos grosseiros, tipo um trocadilho. E como já estávamos fazendo shows,em 98, deixamos caracterizado como GESTOS GROSSEIROS mesmo, com as músicas em português, inclusive. Nunca sofremos nenhum preconceito no sentido de dizerem “Vocês não vão tocar no nosso festival porque GESTOS GROSSEIROS não tem nada a ver com Metal!Lembra o nome de uma banda Punk/Hardcore”.Então permaneceu GESTOS GROSSEIROS.Não tem nenhum significado, é apenas o nome da banda mesmo.

Olhar: Vocês já realizaram uma minitour pelo Chile para promover Countdownto Kill. Qual foi a recepção do publico chileno?

Andy: Fomos para o Chile em dezembro de 2006. Na ocasião estávamos divulgando Countdownto Kill, que era pra ter saído antes. Mas estávamos tentando achar uma parceria para lançar o CD, porque não tínhamos dinheiro para lançar de maneira independente. A receptividade foi legal, só que a banda não tinha um conhecimento bacana daquela cidade, então não foi aquilo que a gente esperava. Mas vamos voltar mês que vem ao Chile, dias 7 e 8 de setembro, com outro suporte e a banda sendo um pouco mais reconhecida.

Olhar: Qual a sensação de tocar ao lado de bandas como Krisiun, Dark Funeral, Vader e Marduk?

Andy: Eu particularmente sempre escutei Vader e Krisiun. Quando você vai tocar com os caras, se sente realizado pelo fato de “Pô, estou tocando com os caras que me influenciaram para fazer um som”. Então isso não tem preço. Na verdade sempre fomos convidados pelo Edu (Edu Lane, baterista da banda Nervo Chaos). A gente tem uma grande amizade, o cara é um grande brother nosso lá de São Paulo. Tocar com essas bandas abre as portas para você começar a divulgar o seu som de uma maneira diferente e expandir para outros tipos de público.

Olhar: Como tem sido a aceitação e a receptividade com relação a Satanchandising?

Danilo:Satanchandising teve uma recepção muito boa, superou todas as expectativas que tínhamos. Vários releases positivos e críticas construtivas. É difícil você ver algo que agrade todo mundo. Claro que não agrada todo mundo, tem quem não gosta, mas 90% das pessoas que ouviram Satanchandising gostaram. Eleestá abrindo muitas portas para nós. O nome é um trocadilho, então sugere várias coisas. É muito legal alguém te adicionar no Facebook e falar que comprou seu CD. Isso está acontecendo direto, cada dia mais. O Satanchandising foi algo que apostamos e que deu certo, mais do que nós esperávamos.

Olhar: As parcerias com Thornhate Records, Rapture Records e Underground Brasil Distro contribuíram na promoção de Satanchandising?

Andy: Nossos irmãos de longa data, a Rapture Records, principalmente a Thornhate Records e o Tony da FlyKintal Zine de Manaus. Eles distribuíram nosso primeiro álbum. Na hora que eu fiz a proposta falei para os caras da banda “Os caras estão querendo abraçar a ideia: cada um vai ajudar um pouquinho para lançar o play. E aí, vamos fechar? Vamos, vamos”. Foi sem muita enrolação até porque os caras já conheciam o trampo da banda e a gente já conhecia o trampo deles. Só conseguimos lançar e ter uma receptividade legal por causa do Tony, que é do Underground Brasil Distro/FlyKintal, do Fábio, que é da ThornhateRecords e do Gene, que é da Rapture Records.

Olhar: Vocês concordam que existe uma semelhança entre a capa de Satanchandising e Bestial Devastation [Sepultura]?

Kleber: Vimosa base do cara que fez a arte. No começo,não gostamos muito. Com o tempo, ele foi aprimorando até chegar na conclusão.

Danilo: Coincidiu de parecer com a capa do Bestial Devastation!

Andy: Mas não foi nada intencional!

Danilo: A gente não tinha pensado nisso e também só reparamos bem depois.

Andy: Tanto que depois começaram a falar (aqui Andy levanta as mãos como se estivesse segurando Bestial Devastation e Satanchandising) “Pô, idêntica!”.

Danilo: “Pô, pode crer!”. Houve várias artes e finalizamos nela.

Olhar: Só depois que surgiu a comparação.


Andy: A temática do CD fala um pouco de alienação. Fala que uma pessoa chega numa determinada igreja de uma determinada religião, por exemplo, e sai de lá totalmente alienada.Acredita num foco pensando que está fazendo o bem, como o Kleber falou várias vezes.

Kleber: Na frente está o bem, mas por trás está o mal.


Olhar: É interessante a letra da primeira faixa, HumanityVictory (Kill by Power). Fala que apenas num mundo existem várias tribos que tentam comandar as demais.

Andy: Exato, correto. O GESTOS GROSSEIROS, na parte de letra, é bem nessa mesmo: não damos o recado na cara. Gostamos de deixar a pessoa ler e interpretar. Sou suspeito pra falar porque eu sou fãzaço dessa música (referindo-se a HumanityVictory), é a que eu mais gosto do CD, e ela realmente faz essa cara.Ali está falando da alienação.

Olhar: Como aconteceu a escolha para gravar Extreme Aggression [Kreator]?

Danilo: O Andy sugeriu e começamos a ensaiar o som. “Vamos colocar no CD? Vamos. Precisa de autorização?” Trocamos uma ideia com o pessoal e deu tudo certo.

Olhar: E por que no encarte do CD está escrito Demo Version?

Andy: A masterização dela é um pouco diferente da masterização das outras músicas do disco. Se você reparar, até o volume dela é mais baixo do que das outras músicas.
Bruno: Ela começa aos 25 segundos...

Danilo: Porque ela não é de gravação do CD mesmo. Ela é uma outra gravação que nós fizemos, mexemos e aí jogamos no CD.

Kleber: Para a banda foi justo porque, quando começamos, o Kreator foi uma dosgrupos que ajudou a definir nosso estilo de tocar.
  
Olhar: Foi difícil para uma banda que já tem mais de dez anos de estrada e dois álbuns lançados a saída do baixista e vocalista Índio?


Andy: O Índio é um grande brother nosso.Tivemos algumas divergências musicais e problemas particulares. Ele saiu da banda uma vez, ficamos parados uns três ou quatro meses, depois pedimos para ele voltar e ele voltou, só que já não era a mesma química. A banda não pode acabar por causa de um membro. Aconteceu com ele, mas poderia ter acontecido comigo, com o Kleber, com qualquer um. Zelamos pelo nome da banda. A prioridade não é um membro e sim a banda. Se, por acaso, não der pra eu tocar um show, ele (indicando Danilo como exemplo) tocar um show e a gente puder substituir alguém para um show, desde que todo mundo concorde, não vemos nada demais nisso. Várias bandas fazem isso.O Índio saiu, mas contribuiu muito.O GESTOS GROSSEIROS só é o que é por causa do Índio também, afinal era o frontman. E entrou o Danilo pra assumir as quatro cordas, agora cinco. Foi tudo numa boa. Toquei com ele (Índio) dez anos, o Kleber também, mas eu conheço o Índio há vinte anos. É irmão mesmo!

Olhar: O que vocês esperaram do público amapaense?

Andy: Pelo que acompanhamos na Internet, divulgação, pessoal mandando e-mail, mandando mensagem, falando “Traz camiseta, traz CD que a gente quer adquirir”, a expectativa é a melhor possível. Temos acompanhado a cena também, vemos que várias bandas estão começando a tocar aqui. Estamos passando aqui para fazer história, não para ser só mais uma banda.Queremos chegar aqui, respeitar os headbanguers, fazer um puta show para os guerreiros e tentar voltar aqui, né Danilo? (risos)

Danilo: Com certeza! A nossa intenção é sempre voltar por onde passou, porque se você volta é porque agradou. Sempre procuramos fazer um show bom, respeitando todo mundo para um dia poder voltar e fazer um show melhor ainda, e para uma outra vez voltar e fazer outro show melhor ainda e assim por diante.

Olhar: Querem dar um recado final, uma palavra final?



Danilo: Quero mandar um salve pra galera, para os headbanguers do Amapá e região e agradecer pela entrevista.  Foi um dos melhores shows que já fizemos.

Andy: Agradecer você pela dedicação, um guerreiro do Metal assim como todo mundo. Pode ter certeza que o GESTOS GROSSEIROS sempre apresentou 110% no palco.

Kleber: Quero agradecer a você pela entrevista eos headbanguers que foram ao show. Se depender da gente vamos co tinuar a dar o sangue no palco pra galera banguear aí 

Edição: Jéssica Alves

Fotos: Bruno Monteiro


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Teatro macapaense ganha as ruas de Porto Alegre



O teatro amapaense atravessou o país nessa semana. O grupo Eureca visita as cidades de Porto Alegre, Pelotas e Santa Maria para apresentar aos gaúchos o espetáculo "João Cheroso e João do Céu, Vendendo Cordel". Além da peça, eles ministrarão oficinas abertas ao público e apresentações gratuitas de teatro de rua.

 

Em Porto Alegre, o Grupo, que conta com os atores Joca Monteiro e Elder de Paula, se apresentou na quinta-feira (2). O teatro de rua ganha como cenário o Guaíba, para apresentação às 17h, em frente à Usina do Gasômetro. No mesmo dia, iniciam a oficina de teatro de rua no Centro Cultural Même (Lopo Gonçalves, 176, Cidade Baixa), co-realizador do evento, em parceria com a Casa Fora do Eixo Porto Alegre.

A partir daí, o grupo segue para Pelotas, onde participa de atividades no Festival de Inverno da cidade, permanecendo por lá até 06 de agosto. Em seguida, viajam para Santa Maria, para participar do FETISM - Festival Internacional de Teatro de Santa Maria - e retornam para o Amapá no dia 10.


 A oficina

Para a atividade, o Grupo Eureca vai socializar com os participantes o processo de pesquisa, montagem e desdobramentos do espetáculo João Cheroso e João do Céu Vendendo Cordel. Vão ser trabalhados o processo de criação na rua, Leitura dramática, Ensaios ao alcance do público e Influências nordestinas (Literatura de Cordel e o Artista Popular Luiz Gonzaga). Ela se divide em duas etapas, a primeira de socialização de experiências criativas e a segunda de vivência laboratório na rua ou em espaço público.


O espetáculo João Cheroso e João do Céu Vendendo Cordel



No espetáculo João Cheroso (Joca Monteiro) e seu pai, João do Céu (Elder de Paula) seguem o caminho dos retirantes nordestinos que se deslocaram para a Amazônia em busca de melhores condições de vida. Na chegada a Macapá (AP) os dois descobrem uma curiosidade: a capital amapaense, também, fora visitada pelo conterrâneo Luiz Gonzaga e este compôs músicas em exaltação à cidade. João Cheroso e João do Céu resolvem declamar em forma de cordel a vida dA Estrela do Sertão, Luiz Gonzaga – O Rei do Baião, uma homenagem ao centenário de nascimento (1912 - 2012) do nordestino que levou sua cultura aos quatro cantos do planeta e se encantou com o Meio do Mundo.


 




Realização:

Palco Fora do Eixo
Centro Cultural Même
Grupo Eureca
Grupo Trilho
Com informações da Casa Fora do Eixo Porto Alegre

Confira mais fotos em http://www.flickr.com/photos/foradoeixo/7705227790/in/photostream/

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Keona Spirit no Teatro das Bacabeiras



Por Bruno Monteiro

Com a ajuda do Museu da Imagem e do Som do Amapá (MIS-AP), o Coletivo Ap Quadrinhos lançou a revista Mixtureba Comix, quadrinhos diversificados, feito por desenhistas amapaenses. O lançamento aconteceu no dia 28 de julho, no Teatro das Bacabeiras. A Mixtureba reúne traços de diversos desenhistas, como Rodaldo Rony, Otton Souza, Roberth Santos e Ravel Amanajás.

Claro que a participação de Ravel na revista acabou em convite para mais uma apresentação da KEONA SPIRIT. Na publicação, o vocalista colaborou com um trecho de um mangá de sua autoria e com o mesmo nome da banda (exceto pelo Spirit).
Assim, aproximadamente as 21h, a KEONA SPIRIT apresentou-se no saguão de entrada do Teatro das Bacabeiras. Nem mesmo o calor infernal proporcionado pelo local intimidou: banda e público agitaram como nas vezes anteriores, no Good Night Lounge Rock e AmapanimeVacation. Patadas Heavy/Power Metal como Paranoid (BLACK SABBATH cover), Distant Thunder (SHAMAN cover), Lisbon (ANGRA), Breaking the Law (JUDAS PRIEST), Lisbon (ANGRA), Angels Cry (ANGRA), Futebol, Mulher& Rock ‘n’ Roll (DR. SIN), Raibow in the Dark (DIO) e The Number of the Beast (IRON MAIDEN) foram novamente interpretados pela KEONA, que desta vez só teve uma falha técnica no teclado de Dyuna, antes de Lisbon. Um show bem superior ao apresentado durante o AmapanimeVacation, marcado por diversas falhas nos equipamentos. Desta vez, o som estava perfeito.


Interessante notar também a evolução da KEONA SPIRIT na execução da uma música em particular: Angels Cry. Nos dois shows anteriores, o grupo a tocou mais lenta do que a versão original. E desta vez ela foi apresentada com maestria. Parabéns, KEONA! Que venham mais shows!


Set List:
-Paranoid (BLACK SABBATH)
-Distant Thunder (SHAMAN)
-Breaking the Law (JUDAS PRIEST)
-Futebol, Mulher e Rock 'n' Roll (DR. SIN)
-Lisbon (ANGRA)
-Angels Cry (ANGRA)
-Raibow in the Dark (DIO)
-The Number of the Beast (IRON MAIDEN)

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