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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Dr. Sin em Macapá comemorando o dia do Rock



Informações divulgadas ontem, durante o workshop do Marcelo Barbosa (guitarrista do Almah/ Khallice e Brasília Zero10), pela Sonora Produções (Alan Flexa, Luiz Rodrigues e Bio Vilhena) confirmaram. A banda DR. SIN estará em Macapá no dia 15 de julho, comemorando o dia Mundial do Rock!

O evento será realizado em duas partes. A primeira no dia 13 de julho, na Praça da Bandeira, com atrações locais e uma banda de thrash metal a confirmar. E no dia 15, o evento será na área da Fortaleza de São José, com a presença de 10 bandas locais e a headliner paulista.

DR.SIN

Formada em 1991 por Eduardo Ardanuy e pelos irmãos Andria e Ivan Busic, o Dr. Sin é uma conceituada banda brasileira de rock and roll que por muitas vezes foram aclamados como os melhores músicos e melhor banda pela mídia especializada. Estreando na grande mídia durante o Hollywood Rock, em 1993, esse foi o pontapé inicial para mostrar ao mundo o seu rock and roll.

Durante aquelas noites, DR.SIN realizou concertos inacreditáveis. Em 1993, arriscaram-se a ir para os EUA. E, após alguns concertos por lá, assinaram com a Warner International e o álbum (DR SIN) foi lançado em nove países. Seu segundo álbum (BRUTAL) foi lançado no Japão sob o nome de (SILENT SCREAM), seguido pelo álbum (INSINITY) e o álbum ao vivo (LIVE IN BRAZIL). O álbum (LIVE IN BRAZIL) fez parte de um /box-set/ de Yngwie Malmsteen.

Atualmente o ultimo lançamento da banda é o álbum (ANIMAL) que apresenta muitas novidades e um som que definitivamente faz jus ao título. Essa é fórmula inigualável do DR SIN, que é, sem dúvida, um grande orgulho para os brasileiros e que está pronto para conquistar o mundo! (informações do release oficial da banda).



REALIZAÇÃO Sonora Produções,Imperial music,Liberdade Ao Rock e demais parceiros.
APOIO: Governo do Amapá
Dia 13 de julho(sexta)NA PRAÇA DA BANDEIRA,COM 20 bANDAS LOCAIS E + UMA BANDA DE TRASH METAL DA GUYANA..
DIA 15 DE JULHO(DOMINGO)NO PARQUE DO FORTE 10 BANDAS LOCAIS E ENCERRAMENTO DR. SIN!....

Agora é só esperar chegar a data a curtir muito o som bacana do Dr. Sin \m/. O blog estará presente, fazendo cobertura

sábado, 23 de junho de 2012

Macapá recebe 2º Festival Internacional de Música





No mês de julho acontece a segunda edição do Festival Internacional de Música do Amapá, um evento que tem o objetivo de fomentar a educação musical, por meio da reunião de professores e estudantes de várias partes do país e do mundo em um curso programado para acontecer entre os dias 4 e 14 de julho, na Escola Gabriel de Almeida Café (CCA).


O evento terá uma programação especial de abertura no dia 4, às 19h30, no Teatro das Bacabeiras. No total, serão oferecidos 21 cursos, entre rática de orquestra, coral adulto e infantil, aulas de violino, flauta, saxofone, prática de banda e outros. E durante o Festival, será desenvolvida uma extensa programação artística paralelo as aulas dos cursos. . Os estudantes farão apresentações em vários pontos turísticos da cidade, como o Museu Sacaca, Teatro das Bacabeiras, Praça do Artesão e Veiga Cabral e Centro Cultural do Curiaú. O acesso aos espetáculos será livre. Apenas na apresentação do espetáculo “A Ópera do Malandro”, será cobrado ingresso no valor de R$ 20.


Serviço


As inscrições estão sendo feitas na sede da Associação Educacional Cultura e Essência, situado na Avenida Mendonça Furtado, n°1871, entre Professor Tostes e Manoel Eudóxio Pereira. O valor é de R$ 60 e o material didático é incluso.  As aulas terão duração de 9 dias, incluindo sábados e domingos. 


Jéssica Alves (publicada no portal Extra Amapá)

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Funarte realiza oficina de fotografia no Amapá



De 25 a 29 de junho, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) realiza no Amapá, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) a oficina "Fotografia contemporânea: entre o local e o global", com a fotógrafa Shirley Penaforte. Com duração de uma semana, o curso tem como proposta desenvolver ações lúdicas a fim de despertar a sensibilização do olhar e propor discussões sobre a produção fotográfica na contemporaneidade. A oficina será realizada no Museu da Imagem e do Som (MIS), localizado no Teatro das Bacabeiras.

A programação inclui o aprendizado de técnicas fotográficas e confecção de brinquedos que ajudam na percepção de cores, texturas, luz e sombra. Haverá também duas saídas fotográficas. A intenção é levar os alunos ao Curiaú, onde residem remanescestes de quilombolas, e à orla da cidade. Ao final do curso, será realizada uma exposição com as imagens produzidas. Para participar da oficina, é recomendável possuir câmera fotográfica digital ou um aparelho telefone celular com câmera fotográfica.

Sobre as oficinas do programa Desafios Contemporâneos

As oficinas de artes visuais do programa "Desafios Contemporâneos" visam contribuir para a redução das desigualdades regionais, bem como colaborar com a criação de ferramentas e mecanismos para a desconcentração de infraestrutura e dos meios de acesso cultural. Além disso, pretende criar fluxos de produção e de formação de profissionais de artes visuais e de público com a valorização da diversidade.

Ao todo, este ano, 27 oficinas práticas/teóricas estão previstas para ocorrerem no Pará, Amapá, Tocantins, Goiás, Roraima, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Acre, Rio Grande do Sul, Sergipe, Pernambuco, Bahia, Amazonas, Alagoas, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.


Shirley Penaforte



Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade da Amazônia (Unama), é mestranda em Comunicação Linguagens e Cultura pela mesma universidade. Como fotógrafa participou dos salões Arte Pará; Victor Meireles; Rumos visuais do Itaú Cultural; Fotonorte II; e Fotografia Anos 80 e 90. Em 2010, foi contemplada pela Bolsa Funarte de Fotografia Marc Ferrez. Recebeu, entre outras premiações, o Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo - categoria especial (mídia impressa), em 2008; o Prêmio Esso de jornalismo - categoria regional, em 2002; e o primeiro lugar na categoria fotojornalismo na Croácia, em 1998. Desde 2000, trabalha nos jornais "Amazônia Hoje" e "O Liberal".


Serviço

Desafios Contemporâneos 2012

Oficina "Fotografia contemporânea: entre o local e o global"

Com a fotógrafa Shirley Penaforte

De 25 a 29 de junho de 2012

Carga horária: 40 horas

Local: Museu da Imagem e do Som, no Teatro das Bacabeiras - rua Cândido Mendes, s/n° – Centro – Macapá – AP

GRÁTIS

Informações sobre as inscrições nos contatos abaixo

Secretaria de Estado da Cultura - 3225-0126 (Katya Lacerda)

Centro de Artes Visuais

Tel.: (21) 2279-8089


Ascom/Secult

terça-feira, 19 de junho de 2012

Oficina G3 inicia pré-produção do novo álbum



A banda de metal progressivo cristão Oficina G3 já iniciou a pré-produção de seu novo álbum, segundo informação postada pelo guitarrista Juninho Afram, em seu Facebook pessoal: "Pré produção do novo cd do Oficina G3 com Tagima Guitars e Dean Markley Strings... Como esse casamento soa bem!!! Aguardem porque vai ser brutal... Graças a Deus!!!!"

A notícia também foi divulgada pela Dean Markley Brasil, na rede social: "Dean Markley Brasil e Bogner Amps juntos na pré produção do novo disco do OFICINA G3. Peso e definição são as palavras q regem o novo trabalho!!! Aguardem!!!"

Atualmente o grupo está em turnê de divulgação do álbum ''Depois da Guerra'' de 2008.

Com informações do Whiplash

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Os Fantasmas Se Divertem 2 | Tim Burton fala sobre a sequência [ATUALIZADO]



Em março, o roteirista Seth Grahame-Smith  falou aos nossos parceiros do Collider que estava trabalhando no roteiro da continuação de Os Fantasmas se Divertem (Beetlejuice, 1988) e que queria ambientar a trama 30 anos depois do original. [05/05]

Agora, quem abre a boca para falar do projeto é o próprio Tim Burton. Enquanto promovia sua nova animação para a Disney, Frankenweenie, o cineasta falou que adora o personagem e voltaria a dirigir um filme dele. "Seth [Grahame-Smith] está escrevendo algo. Eu deixei com ele, porque gosto muito do personagem e ele provavelmente vai conseguir tirar o melhor proveito disso. Ele tem ideias, então deixei nas mãos dele, para ver o que sai dali."

O diretor ainda complementou dizendo que mesmo precisando descansar um pouco - tem dois filmes seus sendo lançados este ano (Frankenweenie e Sombras da Noite), além de ter produzido Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros - estaria interessado em dirigir um novo Fantasmas Se Divertem. "Basta ter um bom roteiro", completou.

[Atualizado 18/06]

Ao STYD Burton confirmou que tudo depende do roteiro de Grahame-Smith e falou sobre o carinho que tem pelo personagem: "Seth está escrevendo alguma coisa, então vamos ver. Eu amo o personagem, mas quero um novo olhar sobre ele e ver o resultado disso. É um dos meus personagens favoritos. [Michael Keaton] é uma das primeiras pessoas com quem trabalhei e ele era tão bom em improvisações. Naquele filme tive muita sorte de trabalhar com muitos atores, como ele e Catherine O'Hara, que eram muito bons em improvisação, o que me levou para um caminho totalmente novo. Eu adoraria revisitar aquele personagem em algum momento".

Texto retirado do site OMETLETE.COM http://omelete.uol.com.br/cinema/os-fantasmas-se-divertem-2-tim-burton-fala-sobre-sequencia/

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Poetas Azuis apresentam “Ensaio Poético” neste fim de semana no Teatro Marco Zero



                                                                        
                                                                 Foto: Maksuel Martins
Com textos próprios e de autores amapaenses e nacionais o grupo de dizedores de poesia, Poetas Azuis, estreia nesta sexta-feira e sábado (15 e 16) o recital “Ensaios Poéticos” no Tetro Marco Zero, no Perpétuo Socorro, às 20h. 

Encenado pelos atores Elisete Jardim, Pedro Stkls e Thiago Soeiro, o espetáculo traz um cenário colorido e artesanal onde a palavra é predominante. “As poesias são apresentadas de forma a passar ao público que toda a encenação será um ensaio”, conta Pedro Stkls.

As poesias foram escolhidas de formas livres. Tudo pensando de forma a mostrar a diversidade poética. “O ensaio traz vários momentos, temos poemas romanticos, tristes e engraçados que junto com uma trilha sonora dar um clima exato para cada poesia. Tenho certeza vai agradar de crianças a adultos”, afirma Pedro.
Fonte: Portal Extra Amapá

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Documentário amapaense é selecionado para mostra competitiva do festival Curta Amazônia 2012


O movimento audiovisual amapaense vive a sua melhor fase, desde a expansão das salas de cineclubes - que contribuem para a difusão e reflexão da sétima arte, além de divulgar obras que passam longe das salas de cinema comerciais - e também da realização de eventos específicos e cursos técnicos na área.

Agora a produção local tem uma boa notícia: o documentário amapaense “Entre Margens” foi um dos 81 filmes selecionados para a mostra competitiva da 3ª edição do Festival Curta Amazônia. O filme concorre as a duas categorias: a de Melhor Documentário e a de Melhor Produção Amazônica.

O filme foi originado do projeto de de TCC do curso de jornalismo dos então alunos da faculdade Seama, Odivar Filho e Liliane Oliveira. A importância história e cultural do barco para a região ribeirinha amazônica é retratado em "Entre Margens", que possui 30 minutos de duração.

Após ser aprovadona banca examinadora de Jornalismo, o filme ganhou uma versão menor e mais competitiva, buscando exatamente ser submetida às comissões de seleção de festivais.“Enviamos o filme para o Curta Amazônia por achar que ele tinha o perfil desse festival, não estávamos muito confiantes porque o festival recebe muitas inscrições do Brasil todo e de Portugal também, que bom que deu certo”, comemora Odivar Filho, um dos diretores do documentário.

"Entre Margens" disputará na categoria Melhor Documentário “Entre Margens” concorre com mais 12 filmes, sendo 03 deles do Rio de Janeiro, 02 do Rio Grande do Sul, 01 do Ceará, 01 da Paraíba, 01 de São Paulo, 01 do Paraná, 01 de Sergipe, 01 do Amazonas e 01 do Pará. Já na categoria Melhor Produção Amazônica, o doc do Amapá entra na disputa com 06 filmes da casa (Rondônia), 02 do nosso vizinho Pará e 01 do Amazonas.  


                                                                                                            Foto: Aog Rocha

“O fato de ter sido selecionado entre tantas produções já foi um ganho muito importante para gente, para um trabalho de conclusão de curso, esperamos ficar bem classificados nas duas categorias que estamos concorrendo, estamos ansiosos”, confessa Liliane Oliveira, co-diretora da produção.

Mas independente dos resultados, a participação do longa amapaense no Festival já significa um salto para a produção local, abrindo espaço para a divulgação dos produtos audiovisuais e a cultura amapaense para outras latitudes.

Jéssica Alves, com informações do blog do MIS-AP

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Lançamento do livro "MACONHA - O QUE HÁ POR TRÁS DESSA PLANTA"


 
O escritor amapaense Alci Conceição de Jesus  lança nessa sexta-feira (15), na Bibloteca Pública Elcy Lacerda mais uma obra: "MACONHA - O QUE HÁ POR TRÁS DESSA PLANTA". O evento inicia as 18h. 

Alci Conceição de Jesus nasceu na Colônia Agrícola de Matapi no dia 23 de setembro de 1970. Em 1995, lançou o livro Do Submundo à Plenitude da Vida, onde reuniu alguns poemas e textos em prosa. Segundo o autor, “a obra está centrada em Jesus Cristo nosso Senhor”.

Essa obra foi uma das mais vendidas em Macapá (está na 7ª edição), pois o próprio autor confessa que se manteve por um bom tempo com dinheiro obtido através da comercialização do livro, feita por ele mesmo, principalmente nas escolas. Esse livro é um documento que retrata a realidade de parte considerável da juventude que desde a infância envereda por caminhos tortuosos.

E Alci revela toda a sua história, os problemas que enfrentou, o envolvimento com drogas e como, através do estudo, deu uma reviravolta em sua vida. Em 2000, Alci manda imprimir um folheto intitulado Metamorfose – Reflexões – Viver sem Violência. E em 2006 lança No Limiar da Incredulidade, uma coletânea de reflexões, poemas e pensamentos - inclusive com textos de outros autores, que ele comercializa em Macapá e nos demais municípios.

Neste livro - MACONHA - O QUE HÁ POR TRÁS DESSA PLANTA - que ele informa ter escrito para informar aos jovens sobre os malefícios da droga no organismo, Alci de Jesus pretende manter a sua linha de atuação, levando seu trabalho a estudantes, professores e demais pessoas que queiram se informar sobre essa droga tão disseminada em todo o Brasil.

Contatos
com o autor: (96) 9162 1858

Fonte: Paulo Tarso

terça-feira, 12 de junho de 2012

Feliz dia dos namos :)

"A medida de amar é amar sem medidas". Te amo Ravel!!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Amapanime 2012 é cancelado no Sesc Araxá


O Amapanime, evento de cultura japonesa que seria realizado neste fim de semana (dias 9 e 10), no Sesc Araxá foi oficialmente cancelado. Segundo informações postadas por usuários da rede social Facebook, a direção do Sesc Amapá, por volta das 9h, estaria impedindo a entrada de standistas e coordenadores, devido ao alvará de vigência da Vara de Infância e Juventude não ter sido protocolado dentro do prazo estipulado pela instituição, que venceu às 18h de ontem (8).


Apesar disso, a organização do Amapanime, ainda de acordo com postagens no Facebook, procurou o Fórum de Macapá e sob a orientação da juíza Sueli Pini, que não precisariam apresentar o documento, visto que o evento encerra às 22h e poderia ocorrer normalmente. Entretanto a direção do Sesc Amapá não liberou a abertura dos portões. Até o monento, cerca de 50 pessoas estão em frente ao Sesc Araxá como forma de protesto. 


A assessoria de Comunicação do Sesc Amapá postou a seguinte nota da rede social:


''NOTA DE ESCLARECIMENTO DO SESC 

O Serviço Social do Comércio no Amapá - SESC-AP não autorizou a realização do AMAPANIME em sua estrutura física, devido à Coordenação do evento não ter cumprido o prazo preestabelecido para protocolar a documentação necessária para a realização do mesmo (ALVARÁ DA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE). O prazo foi até às 18h do dia 8 de junho de 2012.''.

Até o fim desta tarde a coordenação do Amapanime ainda não informou sobre novo local e data a ser realizado o evento.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Edu Falaschi: ''O Angra sempre foi a banda da minha vida''



Texto: Jéssica Alves


Fotos: Ravel Amanajás e Bruno Monteiro





                                                                   Foto: Divulgação


O sábado (2) foi marcante para os fãs do rock e suas vertentes no Amapá, com a presença de um dos ícones do Heavy Metal nacional e porque não internacional, Edu Falaschi, vocalista da banda Almah, e ex-vocalista do Angra. Em meio a um turbilhão de assuntos, como a saída do Angra, cenário heavy metal nacional e Metal Open Air, Edu pode até render debates polêmicos, mas também é um cara muito humilde, tanto no modo de tratar fãs e jornalistas, como também ao ser questionado sobre sua carreira e os motivos que o levaram ao deixar o Angra. 

Nascida como um projeto do então vocalista do Angra, o Almah tornou-se uma das principais bandas do cenário nacional e agora é a prioridade de Edu. Em um bate papo para o blog, Edu, de um jeito simpático e expontâneo revelou sobre a saída do Angra, substituições no Almah, sua saúde vocal, a importância do Angra em sua vida e planos para o futuro com o Almah e em sua carreira. Confira:




Olhar Alternativo - Olá Edu, é uma honra poder realizar essa entrevista com você. É a segunda vez que você está no Amapá, gostaria que você expressasse aos nossos leitores, a sua impressão sobre o nosso público.

Edu Falaschi – Ah, muito obrigado. Aquele show vai ficar marcado na minha memória, foi um dos mais legais que eu já fiz, em questão de público, pois além de estar lotado, e ser a primeira vez tocando no Amapá, pude perceber que a galera estava muito emocionada, entregue para a banda, cantando junto, se alegrando a cada música, vendo milhares de pessoas cantando junto com você, sem nenhum tipo de violência, como muitas pessoas acham que os shows de rock têm, e aí veio uma prova, em um show lindo, sem nenhum  incidente. Tudo bem que no final, a galera se excedeu e quase parou embaixo do palco (risos), mas foi muito bacana e espero ter a oportunidade de fazer um show tão bacana, com o Almah.

Olhar – Você veio fazer um workshow, o que você aponta de diferente neste tipo de evento?

Edu –  O workshow é mais didático, baseado na técnica vocal, falo da minha carreira, falo com o publico, canto algumas musicas e é algo mais tranquilo. No show é aquela coisa, um evento, você chega com todo o aparato da banda inteira, em duas horas de paulada (risos). Já no workshow, é mais tranquilo, tenho mais contato com os fãs, faço autografo, fotos.  Mas ressalto que gosto bastante de realizar os dois tipos de evento.

Olhar – É impossível te entrevistar sem citar a sua saída do Angra. O que ocasionou isso?

Edu – Na verdade foram muitos motivos. Obviamente algumas coisas são caras, e essa saída tem bastante a ver com a carta pós Rock in Rio, o qual falei que precisava de uma pausa para fazer o tratamento para voz que iniciei, há seis meses. Como parte do tratamento, é importante que eu fosse direcionado ao tipo de canto que fizesse bem para minha voz. Para resgatar a minha qualidade vocal, de acordo com dados médicos, é necessário que eu cante dentro da minha tessitura.

Mas mesmo estando recuperado, não quero ter esses problemas de novo e por isso, tive que sacrificar o meu posto no Angra, porque aí teria duas opções. Ou a banda continuava levando músicas apenas da minha época, o show direcionado ao meu tipo de voz ou não seria possível a banda se adaptar nessa maneira. Mas por questão de saúde, tive que optar em deixar a banda. Lógico que se eu pudesse cantar Angra a minha vida inteira, eu faria isso, pois eu adoro a banda, cresci musicalmente com eles. Mas pela minha característica vocal, mais grave e agressiva que faço no Almah, o caminho a seguir foi esse.

Olhar - E você sentiu essa dificuldade ao longo dos anos?

Edu - Antes nunca tinha cantado daquele jeito, e por ser mais novo, ia na raça e acabei fazendo as coisas acontecerem. Mas com o passar do tempo, teve um reflexo e me prejudiquei. Fiz shows cantando mal e após o Rock in Rio, percebi que ali foi o limite para fazer o que eu gosto e deixar de tentar agradar aos outros. Minha voz não é aquela voz para cantar Carry On, e sim para cantar na minha fase.

Eu sabia que iriam fazer comparações sempre, mas resolvi enfrentar. Eu só tinha receio de prejudicar minha voz por ter que cantar músicas tão agudas que, na verdade, nada tinham a ver com a minha característica natural, como eu fazia anteriormente no Symbols, por exemplo. Não deu outra, naquela época me ferrei por ter me dedicado ao extremo nos shows. Eu deveria ter parado assim que os problemas começaram, mas muitas coisas já estavam agendadas.

Assumi o risco e decidi cumprir todos os compromissos para não deixar o Angra na mão. Agora que estou totalmente recuperado e voltei a cantar na minha melhor forma, posso afirmar que não faria isso hoje. Assim como vários vocalistas também não o fazem, como é o caso do Khan, do Kamelot, que está doente e parou tudo, colocando um substituto na banda para a tour. Eu abracei todas as causas do Angra, vesti a camisa e fui pra cima, me prejudiquei física e moralmente naquele período, mas hoje a banda é um grande nome! É claro que com a ajuda dos primeiros 9 anos da primeira formação. Mas nosso trabalho nesses 10 últimos anos foi primordial para que o Angra se tornasse o que é hoje mundialmente.

Olhar - Gostaria que você resumisse sobre o que vai ser da sua carreira daqui para frente e o que o Angra significa para você, já que ficou  mais de uma década na banda?



Edu – O Angra para mim é tudo, foi a banda que me mostrou para o mundo, que eu construi em minha carreira de mais legal. Digo que o Angra foi a única banda que eu saí, o Mitrium, não deixei a banda, ela encerrou, o Symbols acabou porque eu entrei no Angra, mas me dispus a continuar no vocal, mas a banda decidiu acabar.

Infelizmente no Angra ocorreu a decisão mais difícil da minha vida, como falei na carta. O Angra sempre foi a banda da minha vida e essa decisão não foi fácil de ser tomada, mas de tantas coisas que envolvem a minha saída, como o cuidado com a voz e os problemas internos, tudo me deu coragem para que um dia eu acordasse e seguisse o meu caminho. Construi um bonito legado com o Angra em 11 anos e acredito que o Angra vai continuar mantendo o seu nível e vou continuar fazendo aquilo que eu mais amo, que é o heavy metal, com o Almah.

Como o Almah, houve o fato do crescimento da banda, que se consolidou em 2008, no segundo álbum. Ganhamos melhor disco e banda de 2011 no Brasil, fomos para o Japão, teve boa repercussão de publico e critica e estava ficando difícil conciliar. Entao essa decisão vai ser melhor para todo mundo e vou lutar para que a banda continue com seu espaço na cena metal.


Eu quero que todo a história e beleza da música do Angra sejam mantida, e hoje em dia, o que passou não vem mais ao caso. Adoro o que eu construi com o Angra, tenho o maior respeito e espero que eles continuem seguindo com esse belo legado. E espero que os fãs merecem uma resposta positiva em cada formação da banda, porque é isso que fica na vida das pessoas.

Olhar – Em relação ao Almah, no inicio do ano, o Paulo Schroeber anunciou a saída para cuidar de sua saúde, e agora a banda passa por outra mudança, com a saída do Andreoli. Como está essa questão?

Edu – Essa é uma questão natural, porque na verdade, o Almah começou com um projeto solo meu, e basicamente apesar de ser uma banda, eu levo filosofia da banda, com as composições e faço questão que todos trabalhem e sejam reconhecidos de forma igual, que seja uma família dentro da banda. Mas também obviamente sei da importância da minha contribuição na banda, e também dos demais membros. O Paulo saiu devido a um problema no coração, mas por mim, tocaria com ele a vida inteira, pois além de um puta músico, é meu amigão.

Já com o Felipe, houve um desgaste emocional e pessoal que vinha, por causa do Angra e obviamente resvalou no Almah, e teve esse desgaste e chegamos a conclusão de que não dava para ele continuar no Almah, com a minha saída do Angra. A minha prioridade agora é o Almah e a dele é o Angra, na hora que voltar as atividades. Para evitar esse tipo de problemas, a melhor solução foi a separação.

Olhar – Voce falou em substituição, como está a interação do Gustavo di Pádua?

Edu – Pô, o Gustavo foi um achado, supergente boa e encaixou perfeitamente com o Almah, o cara toca muito e veio para somar, porque ele canta e compõe bem, e está fazendo uma incível dupla de guitarras com o Marcelo Barbosa

Olhar – Para finalizar, como está os planos do Almah e na sua carreira?

Edu – Estamos com plano de gravar um DVD e promover o lançamento até o fim deste ano, o que eu espero. Lançamos um disco vitorioso e pretendemos lançar um novo CD no ano que vem. E muito possivelmente uma turnê internacional no ano que vem. E o DVD estamos fazendo o planejamento para ocorrer o show para o DVD. Estamos conversando diversas ideias.

Olhar - Edu, muito obrigada pela entrevista. Agora fica o espaço pra você mandar uma mensagem aos nossos leitores.


Edu - Muito obrigado a todos os fãs pelo apoio e carinho de sempre! Amo todos vocês, povo maravilhoso de Macapá.



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