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sábado, 24 de agosto de 2013

Inauguração Espaço Caos





Inauguração do Espaço CAOS - Arte e Cultura.

:: Quando? dia 31 de agosto
:: Hora? a partir das 16h
:: E o que vai rolar?
Lançamento da Revista Mixtureba Comix 4 e do site do Coletivo AP Quadrinhos, Gibiteca, Lançamento do 7 Independente, Instalação Artística Panóptipo, Lojinha, Pintura ao vivo, Exposição Fotográfica, Instalação Sombras Coloridas, Lançamento do Zinema 4, Shows das bandas: Telón Band, Stépp, The Black Cats, Swing Cabaret, Comida, Bebida e o que mais surgir...

:: O que é o Espaço CAOS?
O Espaço Caos é a integração de cinco grupos que já atuavam separadamente na cena cultural amapaense em seus respectivos segmentos (Coletivo AP Quadrinhos, Clube de Cinema, Fotógrafos Anônimos, Festival Imagem-Movimento e Liberdade ao Rock).

A partir dessa aproximação das linguagens e das ações culturais, estamos buscando consolidar as atividades já existentes e pensar coletivamente em outras que possam surgir desse encontro entre a música, a fotografia, o audiovisual e as histórias em quadrinhos.

A convivência entre essas linguagens faz do Espaço Caos uma experiência que busca somar-se ao fértil momento da cena cultural underground que o Amapá está vivendo. Queremos que esse espaço potencialize as ideias dos que por ele passarem, queremos que ele seja palco livre para experimentarmos os limites - se é que eles existem - de nossa criatividade e de nossa capacidade de materializar sonhos.

O Espaço Caos estará permanentemente em obras, continuamente sendo pensado e remodelado seguindo os ciclos naturais de ordem e caos. Esperamos contar com você sempre por perto. Sejam bem-vindos!

Fonte: Liberdade ao Rock

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Encerramento da Semana da Juventude em Macapá

texto e fotos: Jéssica Alves e Bruno Blackened Monteiro



A Semana da Juventude é um programa do Governo do Estado do Amapá que visa preparar adolescentes para o mercado de trabalho, com workshops, bolsas salariais e créditos para que o jovem comece seu próprio negócio. A iniciativa é importante, pois dá oportunidades de uma vida decente e correta ao invés de uma passagem só de ida ao perigoso submundo do crime, da violência e das drogas.

Como parte desta programação, o Governo, em parceria com o Coletivo Frente Norte e o Movimento Liberdade ao Rock, realizaram neste último final de semana shows voltados ao Heavy Metal/Rock. A atração principal foi a banda NERVOSA, power trio feminino de Thrash Metal que vem ganhado muito destaque e notoriedade no underground.

Com um EP (2012) e vários shows no currículo, Fernanda Lira (baixo e vocal), Prika Amaral (guitarra e backing vocal) e Pitchu Ferraz (bateria) conversaram com o site Whiplash.net e o Blog Olhar Alternativo, no qual falaram sobre a banda, Time of Death (nome da versão estrangeira de 2012) e as apresentações pelo Brasil. Simpáticas e brincalhonas, demonstram carisma, humildade e amor pelo que fazem, que é tocar rápida e agressivamente.

No cast do evento, bandas como PROFETIKA, MORRIGAM, KEONA SPIRIT, SLOTH e CARNNYVALE abrilhantaram a sensacional noite de sábado com muito Metal, para alegria da massa headbanguer que compareceu em peso para prestigiar.





Às 20:15h, a primeira atração da festa, PROFETIKA, subiu ao palco e começou detonando tudo com o cover Raining Blood (SLAYER), fazendo os metalheads formarem um mosh brutal, um caos diante do palco. Aliás, assim como na passagem de som da AE-ONS no Dia Mundial do Rock (13/07/2013), a platéia já fazia rodas quando a banda usou Ele vem para Roubar, Matar e Destruir para tal.

O grupo continuou com Assassinato à Sangue Frio e uma inédita: Circo dos Horrores, composição com a típica sonoridade do quinteto. “Para botar abaixo a Praça da Bandeira”, a PROFETIKA executou o clássico Serial Killer, com refrão grudento, cantado a plenos pulmões pelos extasiados metalheads (“Killer/Serial Killer/Assassino de almas”). Carismático, o vocalista Michel Silva agradeceu a platéia. Mais uma performance matadora deste expoente do Thrash Metal amapaense!

Depois da apresentação da banda NOVA ORDEM, hora do Folk Metal festivo da MORRIGAM. Em ascensão no underground amapaense e ganhando constante notoriedade e atenção por onde toca, o grupo executou We are Einherjar, The Marowit Laughter, Corpo-Seco e Massacre, dando aos metalheads motivos para banguing e moshes.


Após a MORRIGAM, chegou a vez da DAMA DE PRETO, liderada por Carol Pessoa, que atualmente faz um Rock autoral que agrada ao público mais jovem, intercalando entre músicas autorais e covers de MADAME SATAAN e clássicos Pop/Rock. Logo em seguida, é a vez do Hard Rock com a banda BAD DESILUSION levando clássicos do estilo, com covers de SCORPIONS, BON JOVI, DEEP PURPLE, entre outros, empolgando aos fãs do estilo que estavam acompanhando a apresentação.


Às 22:46h, mais Metal com a banda KEONA SPIRIT. Considerado um dos melhores conjuntos locais, o destaque deste show foi a estreia da música autoral Memories in Flames. Esta começa calma e singela, com teclado e voz, para depois descambar para o peso, intercalada por riffs e linhas melódicas. Agradou de cara os que a ouviram.

As demais peças do set list foram Paranoid (BLACK SABBATH cover, para aquecer os metalheads), Iron Soul (mais uma autoral, com uma linha de teclado “grudenta”), Wasted Years (IRON MAIDEN cover, com grande receptividade) e, para quebrar tudo, Breaking the Law (JUDAS PRIEST cover). Apresentação arrasadora, completada por banguings, moshes, gritos e a aprovação do eufórico público.





Sem trégua para os pescoços, vieram Michel (guitarra e vocal), Alan Nogueira (baixo), Túlio (bateria) e Max (vocal), da SLOTH. Com o set composto apenas por covers, começaram com a porrada Creeping Death (METALLICA) (impossível não gritar “Die! Die! Die!” enquanto rola a estrofe “Die/by my hand…”), seguiram com Cowboys from Hell (PANTERA), Panic Attack (DREAM THEATER, única divergente do set), e as clássicas Flesh and the Power it Holds, Spirit Crusher e Mentally Blind (DEATH), para alegria dos fãs do imortal “Evil” Chuck Schuldiner (R.I.P.).

Já passava da meia noite quando a CARNNYVALE subiu ao palco do evento e mandou mais Thrash Metal para a galera, com o vocalista Breno Sardhom disparando mísseis verbais nos tr00s, criticando os detratores da banda e da cena Metal amapaense e reafirmando seu compromisso com sua música. “Essa banda aqui é a minha bandeira!”, declarou Sardhom durante o show. Este culminou com o cover Mad Butcher (DESTRUCTION).





Depois de uma pausa para ajuste nos equipamentos, chegara a hora da headliner do evento: NERVOSA. Mostrando que mulheres também sabem fazer Thrash Metal, Fernanda, Prika e Pitchu logo foram bombardeadas pelos gritos de “Gostosa!!!” da platéia. O power trio começou o massacre com Time of Death (do EP homônimo e que, no Brasil, saiu com o nome 2012).

No quesito performance, ganham Fernanda e Pitchu. A primeira por seu vocal potente e rasgado e sua maneira de tocar baixo, dedilhada e, apesar disso, rapidíssima. A segunda por espancar sem dó cada peça de seu kit, tanto que o instrumento não estava agüentando a força que Pitchu usava para tocar. Por causa disso, várias foram as pausas para ajustar a bateria, que parecia prestes a desmontar.


Afora isso, o som exalado pela NERVOSA não é brincadeira! Composições como Invisible Oppression (também de 2012), Into the Mosh Pit (uma homenagem ao Thrash Metal), Morbid Courage, Wake Up and Fight, Envious e Masked Betrayer (cujo videoclipe rendeu vinte mil visualizações em uma semana no YouTube) “destruíram” o local e drenaram cada gota que energia que o público ainda tinha.



Termina assim o evento que encerra a Semana da Juventude, com os headbanguers esgotados, roucos e com pescoços em frangalhos, porém satisfeitos e felizes. As bandas estão de parabéns pelo ótimo trabalho desempenhado e o público por fazer sua parte e prestigiar suas bandas favoritas! É assim que a cena vai adiante, com todos colaborando para o que o Heavy Metal fique cada vez mais forte e evidente. E isso serve para qualquer lugar do mundo.

Mais fotos do evento na nossa página do FACEBOOK

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Resenha - Visceral Slaughter - Caedem


por Bruno Blackened Monteiro, colaborador

Formada por Victor Figueiredo (vocal), Fabrício Góes (guitarra e backing vocal), Romeu Monteiro (baixo) e Alberto Martínez (bateria), a VISCERAL SLAUGHTER é a nova aposta dos ex-integrantes da ANONYMOUS HATE, que desfizeram a banda depois da morte do guitarrista Heliton Coêlho, em março deste ano. “This work is dedicated to the eternal friend Heliton Costa Coêlho, 1981 – 2013. Rest in peace”, lê-se no encarte.
             
Por falar nele, toda a concepção e desenho são creditadas à Rogério Araújo e Fellipe Fonseca. No encarte, podemos ver as letras e os desenhos: as primeiras apresentam típicos conteúdos Death Metal, falando de morte, sangue, violência e guerras, mas também há letras com críticas à política e à sociedade (Reign of Hypocrisy e Scars of Tyranny, por exemplo).

Já os desenhos mostram uma cidade em ruínas e os integrantes da banda. A capa do disco exibe uma pessoa segurando um facão ensanguentado e, perto dela, cadáveres e pessoas agonizando, o que condiz com o nome do disco, Caedem (que significa “matança”, em latim). O mesmo foi gravado, mixado e masterizado por Alberto Martínez e Fabrício Góes no Khaoz Studio, em Macapá, capital do Amapá. A parceria com selos, sites e revistas também ajudou muito na publicidade e distribuição do álbum. No Chile, por exemplo, Caedem foi lançado pelo selo Gates of Horror. 




O “debut” contêm nove faixas (sendo a primeira um minuto de silêncio em homeagem a Heliton), pouco mais de 25 minutos de puro Death Metal, com influências de VADER, CANNIBAL CORPSE, KRISIUN, DECAPITATED, entre outras. Depois da intro, a pancadaria começa com Human Wreckage, que mostra logo de cara as características da banda: rapidez e brutalidade cruas, mas intercalada por passagens cadenciadas e pesadas, completado pelo vocal gutural. 

Continuando, vem Search for Power (que o grupo executava com a antiga banda) e, aqui, temos a clara influência de KRISIUN, pois esta composição lembra o hino Conquerors of Armageddon. Depois desta, temos Endless Bloodshed, música que o quarteto usou para divulgar seu trabalho nas redes sociais e obteve boa repercussão. Apesar de haver uma passagem rápida na música, em Endless Bloodshed o que predomina é a cadência e o peso. 


A violência sonora (no bom sentido) segue com a já citada Reign of Hypocrisy e Open your Grave (a qual a banda havia executado no show de estreia [1º Undergrind – O Retorno dos Malditos]), cujo trecho sonoro arrastado, o verso “Open your grave” e o barulho de uma arma carregando destacam-se, mostrando o lado CANNIBAL CORPSE do conjunto. Outro destaque do full-lenght é Blood and Pain, que também era tocado pela ANONYMOUS HATE. E por falar nela, Doomsday tem um riff logo na introdução que nos remete ao EP Red Khmer, mas logo depois fica com as características da VISCERAL SLAUGHTER.  



Fechando o disco, Scars of Tyranny, que inicia com uma notícia de jornal referente ao Ato Institucional da Ditadura Militar pelo qual o Brasil passou de 1964 até 1985 e depois segue com um riff lento até culminar em uma crítica à ditadura em forma de Death Metal, com direito a sirenes de polícia. No quesito produção, o disco está aprovado, pois os instrumentos ficaram bem audíveis e, ao mesmo tempo, tem aquela sujeira característica de álbuns do estilo. Altamente recomendado para escutar no talo, banguear e fazer mosh do início ao fim!

III Zombie Night Fest


Semana da Juventude encerrará com muito Heavy Metal/Rock!!!

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