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terça-feira, 29 de maio de 2012

Noite marcante no Liberdade ao Rock

Jéssica Alves

A noite de sábado foi a deixa para a realização de mais um Liberdade ao Rock na Praça da Bandeira, com um motivo especial na agenda: a comemoração de dois anos do Clube de Cinema do Museu da Imagem e do Som do Amapá, em uma encontro entre a sétima arte e o rock and roll.

E para a banda Amatribo, o show foi memorável, pois esta foi a primeira vez que o grupo se apresentou no movimento Liberdade ao Rock, para a alegria dos fãs presentes. Euforia e brutalidade não faltou no show, tanto por parte das bandas quanto pelos fãs. Uma pancada sonora tomou conta da “Bandeira” e uma grande roda punk/banger se formou.

Mesmo com o repertório reduzido na última hora, quando a organização do evento informou, a banda tocou com energia de sempre, contagiando aos sedentos por thrash metal.




No set list, rolou as canções próprias “Guerra”, “Dia de Treinamento”, “Guerra dos Mundos” e “Código de Conduta” – títulos que lembram nomes de filmes, tudo a ver com a ocasião hehe -. Houve um inspirado cover de Sepultura, com “Territory”.  Os heandbangers acompanhavam cada canção com intensidade. Palmas acompanharam as canções Dia de Treinamento (na introdução) e Guerra dos Mundos.

 

Com presença marcada em grandes shows como o Festival Quebramar, Grito Rock Belém, The Dead Shall Rise, entre outros, a banda parabeniza o Liberdade ao Rock pela iniciativa de dinamizar e divulgar a cena rock no Estado. Nas palavras do baixista Salomão Alcolumbre, 

 

Amatribo não é banda só de grandes Festivais, claro q temos q levar em conta o Som e com todo Respeito ao Liberdade ao Rock, da pra melhorar muito, mesmo assim parabéns ao liberdade ao Rock, esse movimento é forte e não pode parar”.

 

Agora a próxima parada é no Amapanime 2012, dia 9 de junho, no Sesc Araxá. A banda promete mais um eufórico show, mostrando o thrash metal para os otakus, fãs de cultura pop e público presente. A Amatribo promete algumas novidades para essa e as futuras apresentações.

 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Star Wars - 35 anos de fascínio


Em homenagem ao chamado DIA DO ORGULHO NERD, posto hoje aqui o real motivo da minha comemoração. Há exatos 35 anos chega aos cinemas o filme ''Star Wars - Uma Nova Esperança'', de George Lucas, marcando o início de um verdadeiro fenômeno cultural. Confiram o texto do site OMELETE que achei muito bacana e digno de ser compartilhado


Em maio de 1977 chegava aos cinemas dos EUA Star Wars, primeiro filme de uma hexalogia bilionária nos cinemas que rendeu ao seu criador, George Lucas, enorme prestígio e um império em produtos licenciados. Desde o início, mais que uma visão criativa de um universo conciso e povoado por estranhos e fascinantes seres, o cineasta prezou por uma abordagem diferente da comercialização do filme - conseguindo ficar com os direitos sobre merchandising de sua obra, o que o tornou um dos homens mais poderosos da indústria do entretenimento -, decretando a morte da Velha Hollywood e seu formato vigente de negócios.

George Lucas frequentou a University of Southern California, onde ficou amigo de outro sonhador, Francis Ford Coppola, e começou a ganhar pequenos prêmios com seus curtas. Depois, aceitou um estágio na Warner Brothers e convenceu a empresa, auxiliado por Coppola, a assinar um contrato para que o estagiário transformasse seu curta THX em um longa-metragem. Mas a Warner odiou o resultado, exigindo que o dinheiro investido fosse devolvido e retalhando o filme para lançamento nos cinemas. Seu próximo projeto, também bastante cortado foi American Graffiti, comédia ambientada na década de 1950. Sucesso de público, o longa deu certo fôlego para que o cineasta tirasse do papel seu mais ambicioso projeto, uma ópera espacial inspirada nos seriados cinematográficos de Flash Gordon e Buck Rogers, Star Wars.

O roteiro era imenso, inspirado pelas aulas do historiador Joseph Campbell, e Lucas optou por cortá-lo em três pedaços e realizar apenas o primeiro ato. Mas vender o projeto foi ainda mais difícil já que a idéia do filme era completamente equivocada para uma época em que filmes de guerra estavam em baixa, a ficção científica era considerada o pior gênero do momento e filmes para crianças - que seriam o principal público de Star Wars - não despertavam qualquer interesse nos executivos de Hollywood. De cara, a Universal e a Warner recusaram o filme, assim como a Fox teria feito, não fosse a intervenção de Alan Ladd Jr., chefe de recursos criativos da empresa, que apaixonou-se pela visão de Lucas (devidamente ilustrada pelas artes conceituais de John Barry) e convenceu a diretoria do estúdio a investir no filme. Os termos do acordo fizeram história: Lucas ficou com os direitos para uma seqüência (que ninguém acreditava que aconteceria) e também garantiu a propriedade de todo o merchandising que poderia ser derivado de sua criação.

Com 8 milhões de dólares em mãos, Lucas começou o hercúleo trabalho de inventar o que não tinha condições de ser inventado. Com a crise dos filmes de ficção científica, todos os estúdios de efeitos especiais tinham falido e os departamentos das grandes empresas haviam sido fechados. Sem ter para quem apelar, o cineasta reuniu um time de talentos e criou seu próprio estúdio: a ILM - Industrial Light And Magic, hoje sinônimo de inacreditáveis efeitos visuais.

A produção esbarrou em todos os problemas possíveis - estúdio descontente com o elenco, tempestades de areia na Tunísia, atrasos nas filmagens, calor insuportável e cenários e figurinos que não funcionavam direito. O orçamento foi estourado e a Fox ameaçava cancelar toda a produção. Também não ajudava o fato de boa parte da equipe achar tudo aquilo que estava sendo rodado era totalmente ridículo.

Finalmente, no dia 25 de maio de 1977, Star Wars (ainda sem o subtítulo Uma nova esperança) entrou em cartaz em apenas 32 cinemas nos Estados Unidos. O sucesso foi estrondoso. Todas as salas tiveram recordes de público, apesar da Fox não ter feito grandes investimentos em publicidade para o filme. A inteligente divulgação de Star Wars foi gerada pela própria Lucasfilm, que conseguiu convencer a editora Del Rey a lançar uma novelização oficial do filme quase seis meses antes de seu lançamento. O livro vendeu impressionantes 500 mil cópias, que criaram grande expectativa entre os compradores para o filme.  Em apenas cinco semanas, Star Wars recuperou o investimento inicial, abrindo caminho para as continuações e garantindo 10 indicações ao Oscar 1978. Os icônicos personagens também despertaram o interesse do público em adquirir colecionáveis, bonequinhos e outros produtos, iniciando em escala os licenciamentos de merchandising que Lucas anteviu em seu contrato com a Fox. Aliviado, o diretor pôde começar a preparar os outros dois filmes de sua saga, agora totalmente financiados por um banco, sem qualquer intervenção do estúdio. Era uma época nova em Hollywood, com um cineasta tendo total controle sobre a sua criação.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Bywar : ‘’O Metal do Brasil acontece pela uniao de quem faz a cena’’





 Foto: Camila Karina

No dia 18 de maio, os thrashers da banda Bywar estiveram pela primeira vez em solos amapaenses para participar do Zombie Night Fest e apresentou ao headbangers do Amapá o trabalho que já atinge 16 anos de estrada, com influencia de uma das principais chamadas grandes escolas do estilo thrash metal: mais agressiva, fazendo a linha alemã das bandas Destrucion e Kreator. 


 Com carreira consolidada no underground brasileiro, os paulistas mostram-se bem entrosada em diversos aspectos como apresentação ao vivo (como pude constatar no ótimo show dos caras), composição, tecnica e tambem nas entrevistas, como essa que foi concedida com exclusividade para a equipe do fanzine amapaense Registro Importante Porra! R.I.P (em breve será lançado na versão impressa). Apesar das fortes influencias, e nítida as características próprias do quarteto. 

 Foto: Jéssica Alves

A banda iniciou suas atividades em janeiro de 1997 em São Caetano do Sul - SP como um power trio, formado por Adriano Perfetto (G/V) Victor Regep (B) Enrico Ozio (D), logo passando a ser um quarteto com a entrada de Leandro “ KISS” no baixo liberando Victor para tocar guitarra. Mas este ficou por pouco tempo na banda e foi substituído pr Helio Patrizzi, que atualmente é considerado carinhosamente pelo grupo como um dos membros co-fundadores. O Bywar começou a fazer alguns shows pela região do grande ABC divulgando aos poucos o nome e o Thrash Metal que executavam.

Em 2004, ocorreram algumas divergências de idéias com Victor Regep, o que resultou em sua saída da banda, mas o contato e a amizade duram até hoje. Após esse episódio, o Bywar consegue arranjar um novo guitarrista. “Renan Roveran”, antigo amigo de Adriano Perfetto, entra na banda como uma injeção de animo e motivação, dando uma nova alma a banda e uma imagem ainda mais Thrash do que o Bywar já tinha. Este que havia tocado com algumas bandas do gênero pela região de Sorocaba, sendo uma delas o Alcoholikiller, mas nunca se encaixou da maneira desejada nas bandas, como ocorreu no Bywar.

Nesse bate papo com esta blogueira, acompanhado do repórter Bruno Monteiro, com muito bom humor a banda falou de diversos assuntos, como as gravações do disco, a atual cena Metal brasileira e os planos para o futuro. Confiram.


 Foto: Camila Karina

R.I.P – Ola galera do Bywar, primeiramente digo que e um prazer receber vocês em nossa cidade. Sejam bem vindos.

Bywar – Valeu, galera. Muito bom poder estar aqui na cidade

R.I.P – Bom, como e a primeira vez que irão tocar em nossa cidade, que ate entao esta localizada distante dos grandes centros culturais do Brasil.  Contem a expectativa de vocês e as impressões preliminares sobre nosso publico.

 Foto: Camila Karina

Enrico Ozio – Primeiramente tocar em Macapá é quente (risos) é a primeira sensação. Mas assim, não sei se dá para falar que estamos fora de um grande centro, porque para o metal não há grande centro, o metal, o underground em si já é muito louco em qualquer lugar, encontramos bangers em qualquer lugar, não há diferenças. Meu, nada difere, ser headbanger não importa o local. 

R.I.P - O que “Abduction” tem representado para vocês até agora?

 Foto: Jéssica Alves

Adriano Perfetto: “Abduction”, definitivamente, teve um diferencial em relação aos outros CDs, tivemos tempo para fazer tudo com calma, o Renan e eu já vínhamos compondo mesmo nas épocas do “Twelve Devil’s...”, então foi algo bem mais confortável. Chegamos ao estúdio com tudo pronto e já sabendo como seria. Notamos também a evolução de cada um de nós e sentimos que esse, realmente, é nosso melhor trabalho até hoje desde composições que abordam muito sobre o tema Ufologia (que é algo que adoramos) até os últimos instantes da mixagem.


R.IP - Em relação a cena do Brasil, com o metal, Com a nova ascensão do Thrash, como vocês avaliam o underground e a cena brasileira e o fato de que atualmente há um outro gás, especialmente no Norte e Nordeste de nosso pais?

Renan – Possuímos gratificantes experiências em tocar no norte e nordeste do Brasil, me recordo a primeira vez que viemos para essa região e foi surpreendente, a recepção que tivemos foi legal para caramba, em Belém (PA) e em relação ao metal no Brasil, há todas as dificuldades, mas é muito foda. Especialmente porque a música que fizemos é a que gostamos, o metal o rock e suas personificações, não tem muito a ver com a cultura brasileira.  Vamos contra a cultura e a maioria da galera que vai a shows, compra material das bandas, produz shows undergrounds, correm atrás, gravam, todos fazem com todo o esforço e eles fazem acontecer. E você vê um reconhecimento grande no norte e nordeste a sentimos que essa forca e esta funcionando. Acredito que o metal no Brasil é do caralho, pois ele acontece pela união de quem faz a cena acontecer

 Foto: Camila Karina

Hélio Patrizzi: Comparando com o cenário de 15 anos atrás, quantitativamente, a cena hoje está muito maior. Quando começamos eram poucas as bandas de Thrash Metal com quem tocávamos. A cena Thrash estava meio estagnada. Essa nova ascensão trouxe muitos bangers e injetou sangue novo. Várias bandas surgiram de lá para cá, o que enriqueceu muito a cena. Qualitativamente, o espírito continua o mesmo. Bangers trabalhando arduamente no underground honrando a cena. Mais ou menos como diria nosso grande amigo Poney do Violator: “underground é underground”. As coisas são feitas com muito amor e cada banda, evento, revista, zine, web site só é feito por meio de muita batalha. O underground é movido por esse espírito. Para melhorar, creio que o caminho já esteja bem marcado há muito tempo. É só manter a chama do underground acesa. Esse espírito de querer e fazer as coisas cada vez melhores é muito bom para a cena.

R.I.P - Vocês trabalham com thrash metal, mas vocês possuem uma temática mais abordada em suas musicas? 

Helio – Bem na verdade somos mais livres, não temos uma definição única. Tudo que gostamos, observamos, gostamos de trabalhar

Enrique - É tudo muito expontaneo, pow todos gostam de temas diferenciados. Geralmente existem decisões, mas quando fazemos musicas, há temas que absorvem a musica. Gostamos de ler, estudar temas diversos e vamos criando a formula para o Bywar. 
  

 Foto: Jéssica Alves

Adriano Perfetto – Mas gostaria de destacar que atualmente temos uma temática mais sobrenatural e ficção cientifica, coisas que gostamos desde crianças, apesar de alguns terem medo (risos). Mas é muito bacana, temos em comum e expomos na forma metafórica. Eu particularmente não gosto de compor temática política, pois creio que é algo muito particular. Mexe com opiniões e na minha arte, sempre gostei de trabalhar com algo que amplie os horizontes, não podemos nos prender a nada.

Helio – Acho que no final todos fomos abduzidos (risos).

R.I.P - E como voces avaliam a proporção adquirida com o Bywar?

Henrique – Estamos com 16 anos na estrada,  e tudo que fizemos ganhou uma boa proporção nacional e internacional, e acreditamos que a gratificação e grande.  Sempre rolou o lance de tocar e a nossa idéia é continuar assim. Nossa pegada é essa. Vamo continuar levando nossa turne do “Abduction” com essa vontade e alegria de elevar o metal a quantos lugares for possivel alcançar.

R.I.P - Voce falou dos temas de ficção cientifica. O interessante das musicas é que lembra algumas letras de outras bandas, como do Annihilator, ''Alice in Hell''.  Tem alguma relação entre essas letras?

Adriano – Apesar de eu amar essa musica Alice on Hell, algumas letras tem a ver com o filme ''O Exorcista'', especialmente a ''Heretic Sings'', que é um filme que mudou a minha vida, abriu idéias e ao mesmo tempo que estava compondo, o Helio estava bolando o videoclipe e ficou muito legal. 

 Foto: Jéssica Alves


Edicao: Jéssica Alves


quinta-feira, 17 de maio de 2012

SHAMAN lança novo Website Oficial‏


Shaman acaba de lançar seu mais novo website oficial. Com um novo visual e muito mais interatividade, os fãs poderão conferir a agenda atualizada, uma extensa seleção de fotos, vídeos de turnês pelo mundo, historia detalhada do grupo, alem de poder acessar a loja virtual com produtos exclusivos.

A banda, que conta com a formação atual Thiago Bianchi (vocal), Fernando Quesada (Baixo), Ricardo Confessori (Bateria), Léo Mancini (Guitarra) e Junior Carelli (Teclado), continua com a turnê do álbum Origins, trabalho conceitual com 10 composições contando a saga do guerreiro Amagat.

Recentemente o grupo foi confirmado como uma das atrações do festival Roça’n Roll, realizado cidade de Varginha, onde irão se apresentar no dia 16 de Junho. Os ingressos já estão sendo vendidos.

Shaman promete muitas novidades ainda esse ano. Para conferir acesse o site em:
  

Texto: Divulgação NeoPress Assessoria

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Clube de Cinema: sétima arte e reflexão


Foto: Arquivo MIS/AP

Em Macapá, assim como em diversos outros municípios brasileiros, a linha comercial é um dos principais pontos adotados nas redes de cinema, e conseqüentemente com a ambição do lucro, em que ficam a disposição do público obras de consumo rápido e em massa, poucas produções nacionais e locais (nesses casos, até nenhuma), entram no eixo das exibições. Se não frequentar espaços alternativos, parte do público, que não têm condições de arcar com os preços dos ingressos, fica de fora das salas. 

E é nesse terreno que entram os cineclubes, que são associações sem fins lucrativos que estimula os seus membros a ver, discutir e refletir sobre o cinema. O papel do cineclube é facilitar o acesso das comunidades ao audiovisual, além de exibirem obras negligenciadas pelas salas comerciais.

Atualmente Macapá possui um cineclube que já pode ser considerado fixo, pois está próximo de completar dois anos de atividades: o Clube de Cinema, resultado de uma parceria institucional do Museu da Imagem e do Som no Amapá (MIS-AP), Sesc – AP e Festival Imagem-Movimento (FIM).

Com sessões quinzenais, o principal objetivo do Clube de Cinema é ser uma proposta alternativa de difusão audiovisual, com a exibição de curtas, médias e longas-metragens que dificilmente chegariam ao público amapaense, priorizando assim produções locais, nacionais e independentes. 

De acordo com o gerente do MIS-AP, Alexandre Brito, em 2010, as primeiras sessões do Clube eram realizadas na sala de cinema do Serviço Social do Comércio (Sesc), no Araxá, e contava com um público de aproximadamente dez pessoas. 

‘’A seleção dos filmes que compuseram a primeira sessão, realizada na Sala Charles Chaplin, buscou iniciar o projeto Clube de Cinema mostrando que, na Amazônia, se produz audiovisual de qualidade e que, declarações contrárias a esse fato, precisavam ser desconstruídas’’, informou o gerente do MIS-AP, Alexandre Brito.

Além das exibições, que buscam unir produtores e público, há espaço para debates em torno das temáticas desenvolvidas nos filmes, que estimulam a visão crítica, a reflexão e troca de ideias entre os cinéfilos, e este é um dos diferenciais entre os cineclubes e comerciais salas de cinema. ‘’Temos a possibilidade de ouvir os pensamentos e as idéias que o filme provocou no outro que, muitas vezes, nem conhecemos. Há, nos cineclubes, essa troca, esse intimismo no qual as experiências fílmicas são compartilhadas e socializadas’’, complementa Brito. 

A proposta é que, com o tempo possa haver, além das sessões de filmes, uma programação com palestras, relatos de experiências, conversas com diretores e demais atividades que possam consolidar o movimento cineclubista. ‘’O Clube de Cinema funciona como um meio de libertação da mente, um passeio pela essência dos criadores de histórias, por momentos você passa a ser parte desta essência e percebe que também é capaz de ser um realizador de sonhos. Dos seus próprios sonhos’’, contextualiza Mary Paes, uma das colaboradoras do Clube de Cinema.

Serviço
Clube de Cinema
Data: A cada quinze dias (sábados)
Hora: 18h30
Local: Auditório Museu da Imagem e do Som (segundo piso do Teatro das Bacabeiras)

Informações: http://museudaimagemedosom.blogspot.com.br

segunda-feira, 7 de maio de 2012

RESENHA – Os Vingadores (The Avengers - 2012)



Salve queridos leitores do Olhar Alternativo. Agora chegou a minha vez de compartilhar com vocês uma resenha sobre o filme pop mais aguardado, com os heróis da temporada: Os Vingadores (The Avengers - 2012), que é a consolidação de um grande projeto da Marvel Studios, que desde o lançamento de Homem de Ferro (Iron Man – 2008), possui esta ousadia de criar filmes interligando o universo dos super-heróis, no estilo das historias em quadrinhos.

 Atenção: O TEXTO PODE CONTER SPOILERS!



Eu diria que foi uma bela jogada essa da Marvel, apresentar os heróis um a um, em produções solos, para assim preparar o publico para essa união, somando a fidelidade das HQs com a estética do entretenimento cinematográfico, resultando assim em um divertido filme de ação/super-heróis. Então depois de quatro ou cinco longas, surge Os Vingadores, em um ano cheio de produções baseadas em HQs, como Homem-Aranha e a conclusão da trilogia do Batman, dirigida por Christopher Nolan. 


Joss Whedon, comanda a direção (e também assina o roteiro da produção) e não decepciona ao transportar a equipe formada por Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Capitão America (Chris Evans), Thor (Chris Hemsworth), Viúva Negra (Scarlett Johansson), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), e Hulk (Mark Ruffalo), desde o inicio da película, quando Loki (Tom Hiddleston) surge e apodera-se da Tessecrat, uma pedra radiotiva que, nas mãos erradas, possui poderes terríveis. Diante de uma potencial crise no setor mundial, Nick Fury (Samuel L. Jackson) pede demissão e retoma uma antiga idéia: reunir um grupo de super-heróis que se chamariam Os Vingadores.




 Em 2h22, o diretor não desperdiça e consegue mesclar muita ação, comedia, aventura e pitadas de dramas pessoais no longa. Um exemplo disso e o embate ideológico entre o Capitão America e o Homem de Ferro.

O patriota bandeiroso questiona se sem a armadura, Tony Stark e realmente um herói. O gênio, playboy, bilionário e filantropo (como ele se rotula, em resposta) retruca dizendo que Steven Rogers é uma lenda graças a um experimento de laboratório. E durante todo o longa-metragem, os constantes combates físicos e verbais entre os membros do grupo podem até levar parte do público a pensar se os Vingadores realmente serão capazes de cumprir sua missão sem matar uns aos outros.




Porque todo leitor de quadrinhos de super-heróis sabe que, quando dois personagens se encontram, eles primeiro devem lutar entre si para depois chegarem a um acordo trabalharem em equipe (e que quebra-pau rsrsrs). Diante desta tensão, reside um dos maiores trunfos do Universo Marvel: a humanidade de seus heróis. Pessoas de temperamento forte e diferentes visões de mundo, capazes de cometer erros e, ao mesmo tempo, praticar os mais nobres atos de heroísmo. As cenas de luta são fantásticas, como a do Homem de Ferro contra o Thor, e também destaco a do Deus Nordico contra o gigante esmeralda Hulk.




E a ação do longa? As cenas são de encher os olhos e fazer a cabeça girar! Doses grandes de explosões, com cenas de filme catástrofe. Toda a ação acontece em vários níveis e com a participação de todos.

Em quesito de atuação, todos os heróis têm seu brilho, mas como sempre Robert Downey Jr. rouba a cena, cada vez mais a vontade com o seu Tony Stark (cada vez mais rock and roll!), Tom Hiddleston, numa interpretação que faz justiça ao título como Loki é conhecido nos quadrinhos, o Deus da trapaça e da intriga. Thor como sempre, impagável com seu jeitão nórdico, que forma uma bacana dupla com Hulk.


E também a zebra com certeza foi Mark Ruffalo, conhecido for fazer comédias românticas água – com – açúcar, mas que se muito bem atuando o Dr. Bruce Benner. E claro o gigantão esmaga mesmo, com direito a uma divertida cena com o vilão Loki. E sobra também para o Thor lutar com ele. Tirando algumas (poucas) cenas desnecessárias de um Hulk mais cômico, a participação dele foi a melhor de todos os outros longas, na modesta opinião desta blogueira.



As sacadas nerds do filme também são ótimas, como quando o diretor brinca com um agente da sisuda S.H.I.E.L.D. jogando uma partida de Galaga (game clássico de naves) e com Stark chamando o Gavião Arqueiro de Légolas (o elfo arqueiro de "O Senhor dos Anéis"). E como sempre, o Stan Lee aparece em uma ponta do filme, se ligue.




Resumindo: Os Vingadores é um empolgante e excelente filme de super-herois, cheio de ação, humor, charme e nerdices bacanas.  Um filme que tem tudo para seguir no caminho certeiro com a continuação, e ser obrigatório a quem se diz fa de cinema. Afinal, desafiar os humanos é flertar com a morte e podemos dizer que Hulk é a força, Nick Fury é o olho da missão, Tony Stark é a mente, Steve Rogers é o coração e Thor é a alma deste incrível grupo que compõem os maiores heróis da Terra.

Fica a dica: uma pessoa que não tenha assistido a Homem de Ferro 2, Thor e Capitão América pode ficar um pouco perdida no meio de uma história com tantos fatos interligados. E por último, mas não menos importante, não saia antes dos créditos!!! A cena que vem a seguir vale muito a pena e te deixa na maior expectativa para a segunda parte.



sexta-feira, 4 de maio de 2012

3º encontro do grupo poético Pena e Pergaminho acontece nesta sexta-feira


O Grupo de Fluxo de Pensamento, Pena e Pergaminho (P&P) promove nesta sexta-feira (4), seu terceiro encontro, no Centro Cultural Franco-Amapaense, a partir das 20h.

Fundado em fevereiro deste ano, o grupo é aberto a toda a comunidade, para escritores e não-escritores. Os encontros acontecem uma vez por mês, toda primeira sexta-feira de cada mês. “A ideia central do encontro é analisar e discutir poesia de diversos autores, principalmente as confeccionadas pelo grupo”, destaca um dos integrantes da comissão organizadora, Tiago Quingosta.

Para este encontro, além das poesias o grupo abriu espaço para a participação da Cia Teatro do Sol e outros atores. “Todos são bem-vindos a participar de nossos encontros e a fazer essa comunhão a poesia”, conclui Quingosta.

Serviço:
Horário: 20h
Local: Centro Cultural Franco-Amapense
Entrada Franca

Thiago Soeiro

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Lançamento do blog “O Bordado Poético de Glória” nesta quarta-feira


Por: Thiago Soeiro (portal Extra Amapá)

O Movimento Poesia na Boca da Noite realiza nesta quarta-feira (2) o lançamento do blog “O Bordado Poético de Glória”, da poetisa Glória Araújo. O evento ocorrerá no Centro Cultural Franco-Amapaense, a partir das 18h.

Com textos que trazem uma temática engraçada, de duplo sentido e às vezes reflexivas. Glória, 72, escreve desde os 17 anos, mas somente ano passado começou a divulgar seu trabalho por incentivo de alguns amigos e este será seu primeiro blog. Disponível a todos no endereço: http://gloria-araujo.blogspot.com.br/.


Para um dos idealizadores do blog, o poeta Pedro Stkls, que se declara um dos maiores fãs de Glória, analisa o trabalho da poetisa como sendo o mais irreverente do Estado. “O senso de humor presente nos textos dela é o que torna o seu trabalho único e agora com o blog eu vejo como uma ferramenta de dará oportunidade a todos de conhecerem o trabalho da Glória”, conclui Pedro.

Atrações:
Pássaros Cantam na Chuva;
Raule Assunção e
Poesia

Serviço:
Local: Centro Cultural Franco-Amapaense
Horário: 18h
Entranda franca

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