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domingo, 26 de maio de 2013

Liberdade ao Rock - 25 de Maio de 2013



Bandas: Morrigan, Keona Spirit, Carnnyvale e Profetika

Por: Bruno Blackened Monteiro




Com atraso de duas horas devido a problemas com a instalação elétrica, o Liberdade ao Rock, mais uma vez, saciou os famintos por Heavy Metal/Rock. Outro ponto negativo da festa fica por conta de uma imitação de gelo seco fedorenta, que atrapalha tanto as bandas quanto quem quer prestigiá-las. Quando se está na frente do palco, bangueando tanto quanto seu pescoço permite, isso talvez não incomode, mas para quem está tocando e prestando atenção na banda, tirando fotos e filmando, é irritante. Fica a minha sugestão aos organizadores do Liberdade para não usarem mais esse artifício desnecessário.




A mais nova promessa do Metal amapaense, MORRIGAN, subiu ao palco e detonou com seu repertório composto por autorais. Heavy Metal pesado e melódico, cheio de paradinhas, riffs cortantes, teclado festivo e um poderoso gutural. O conjunto também executou uma música nova.




Hora de “meter fogo” no Liberdade ao Rock! Sim, é da KEONA SPIRIT que estou falando! Depois de ajustarem seu equipamento, começaram com a porrada Shadow Lord, seguida de Call me in the Name of Death (HANGAR cover). Depois desta, hora de mais uma inédita: Iron Soul. É mais direta, com bastante ênfase no peso das guitarras e uma linha de teclado marcante e bem encaixada, completada pela ótima interpretação vocal e pela “cozinha”. Finalizando o set, atendendo a pedidos do público que clamava por Iron Maiden,  Wasted Years.



 
  

Sem deixar a peteca cair, mais Metal com a CARNNYVALE. Assim como no Norte Extremo Fest, a banda não deixou pedra sobre pedra e destruiu tudo (no bom sentido), desta vez, tocando somente músicas autorias devido o curto tempo que o grupo tinha disponível, agradando bastante aos sedentos por Thrash Metal visceral, em sua mais pura forma. Vale enfatizar também os discursos de incentivos do vocalista, em prol da união dos metalheads.


  
Fechando o Liberdade ao Rock, PROFETIKA. O grupo comandado por Michel Silva (vocal) botou a Praça da Bandeira abaixo com as clássicas Mercenário, Mãos ao Alto, Assassinato a Sangue Frio, Pesadelo, Início do Final; Ele vem para Roubar, Matar e Destruir; o cover Raining Blood (SLAYER) e Serial Killer (com refrão cantando a plenos pulmões pelo público). O vocalista ainda teceu críticas sobre detratores da banda e agradeceu os apoiadores, fãs e seguidores do grupo.


 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Mysterial - Ao Vivo no Liberdade ao Rock (resenha)


Bruno Blackened Monteiro, colaborador


Formada por Vanessa Rafaelly (vocal, ex-SEED FALLS), Iohanes Souza e Thiago Dantas (guitarras), Jaasias Souza (baixo, HELOIM) e Wesley Prata (bateria), a MYSTERIAL pratica um Heavy Metal vigoroso, cheio de melodias e riffs matadores e desfruta de um grande prestígio na capital amapaense. Suas músicas são adoradas no underground e seus shows são empolgantes, colocando qualquer lugar abaixo, uma verdadeira celebração do Heavy Metal. Antes de interromper as atividades por tempo indeterminado, a banda deixa o DVD Ao Vivo no Liberdade ao Rock.

Gravado no Liberdade ao Rock do dia 30 de março deste ano, o DVD apresenta cinco faixas: a intro Scarborough Fair, Hiprocrisy, Glory, Days of Pain e Rock the Earth (ROB ROCK cover). Logo na intro, é possível conferir um pouco do potencial lírico de Vanessa, prelúdio do que está por vir. Na faixa seguinte, depois de encorajar os metalheads, vem a cacetada Hypocrisy. Não é um comentário depreciativo de modo algum, mas um dos riffs desta composição lembra o clássico tema dos jogos de Pokemon.

Voltando ao show, o que se vê é uma banda entrosada e que, apesar do palco pequeno, tem uma performance esmagadora, com todos agitando como se não houvesse amanhã, como se fosse o último show de suas vidas. Os metalheads também não deixam por menos, bangeando, gritando e ovacionando cada música, cada nota, cada acorde.

Depois de Hypocrisy, o show prossegue com Glory (que possui uma pegada Hard Rock e descamba para a velocidade no meio), Days of Pain (no qual destacado o peso cavalar das guitarras e seus riffs cavalgados) e culmina com Rock the Earth. O registro não apresenta extras, opções de áudio nem superprodução, mas é possível conferir todo poder de fogo da banda.

Track list:
1.      Scarborough Fair (intro)
2.      Hypocrisy
3.      Glory
4.      Days of Pain
5.      Rock the Earth (ROB ROCK cover)

Final de semana brutal em Macapá com o Norte Extremo Fest


Bruno Blackened Monteiro, colaborador


Fotos: Bruno Blackened Monteiro


Para alegria dos fãs de Metal em sua mais pura brutalidade, sujeira e ríspidez, um evento dedicado ao Metal Extremo foi realizado neste final de semana: o Norte Extremo Fest, em parceria com o Cerimonial Fest. A celebração ocorreu em um local incomum, mas já familiar para os metalheads: a boate Disco Gloss. Apesar de sediar festas Disco e de música eletrônica, o espaço para o público é amplo, climatizado e tem uma ótima estrutura de som. O ponto negativo fica por conta do palco, reduzido a um canto onde, espremidos, ficam os músicos, o que diminui a performance de qualquer grupo.

Enquanto o pessoal se “aquecia” com bebida e Metal em carros estacionados perto da boate ou numa praça perto dali chamada Largo dos Inocentes (mais conhecida como Formigueiro), os membros da MENTAL CAOS afinavam os instrumentos e passavam o som para abrirem os shows.



Depois dela, o Black Metal da banda BLACK AEON (projeto dos membros da OPUS PROFANUS) tomou conta do local e chamou a atenção do público para dentro da casa. Em seguida, tivemos a destruição Thrash Metal do grupo CARNNYVALE, que vem chamando atenção do underground por sua música rápida, agressiva e visceral. Um mar de moshes, stages dives e cabelos esvoaçantes em cada faixa executada. Além de detonarem com suas músicas autorais, o vocalista, nos intervalos, discursa sobre a importância da união na comunidade Heavy Metal e ainda houveram os covers para Piranha (EXODUS) e Mad Butcher (DESTRUCTION). Destruidor!






A seguir, OBTHUS. Comandado pelo vocalista Diego e composto por alguns músicos já conhecidos na cena (como Andrey Góes e André Reis, ambos da HIDRAH), o grupo colocou a casa abaixo em um repertório composto por músicas autorais (Crucificados, Deixe Queimar e Holocausto, ótimas, por sinal) e covers de TORTURE SQUAD (Generation Dead), DEATH (The Philosopher e Bite the Pain), KREATOR (All of the Same Blood e Enemy of God) e SEPULTURA (Beneath the Remains e Troops of Doom).





O público pedia por um cover do SLAYER em homenagem a Jeff Hanneman (falecido no dia 2 deste mês), mas o tempo da banda havia esgotado. Assim como a CANNYVALE, a OBTHUS destruiu tudo a cada nota despejada, assim como fez os metalheads agitarem pra valer. Matador! Só faltam mesmo os discos de estréia de ambas as bandas. Encerrando o Norte Extremo Fest, mais Black Metal soturno e viajante com a OPUS PROFANUS. Celebração arrasadora! Meus parabéns aos organizadores do evento e fico na torcida para que haja outras edições do Norte Extremo Fest. O Heavy Metal amapaense precisa de iniciativas como esta!

sábado, 4 de maio de 2013

Visceral Slaughter: a nova promessa do Death Metal Amapaense


Fotos: Camila Karina

Já circula nas redes sociais a divulgação de uma nova banda surgindo na cena metal do Amapá. Trata-se da Visceral Slaughter, formada pelos ex-membros da Anonymous Hate - que encerrou atividades em março deste ano, após o falecimento do guitarrista Heliton Coelho - realizando um Death Metal que promete impactar aos fãs do gênero.

Formada por Victor Figueredo (vocal), Fabrício Góes (guitarra e backing vocal), Romeu Monteiro (baixo) e Alberto Martínez (bateria), a banda já gravou o debut "Caedem", que está disponível no Youtube divulgando o single "Endless Bloodshed". 



Para conhecer mais, acesse a página oficial da Visceral Slaughter no Facebook: https://www.facebook.com/VisceralSlaughter?fref=ts





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