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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Especial: Há 20 anos era lançado "O Estranho Mundo de Jack"




Uma história de Natal um tanto diferente, que virou um verdadeiro clássico do cinema de autoria consagrada de Tim Burton. No lugar de papais nóeis bonzinhos, muita iluminação e alegria, vemos em "O Estranho Mundo de Jack" uma verdadeira mistura de Natal e Halloween, algo nunca visto antes na história do cinema. Quando foi lançado, em 29 de outubro de 1993, o filme foi duramente criticado, por ser considerado "obscuro demais para crianças". Maaas um tapa na cara da sociedade apareceu e o longa conquistou o coração de todas as crianças que o assistiram (inclusive esta blogueira que vos escreve, fã declarada de Jack e a obra de Burton), conquistando novos fãs até hoje.




Fugindo dos estereótipos, "O Estranho Mundo de Jack" é considerado o melhor filme de Natal e ao mesmo tempo de Halloween por muitos fãs. A mistura diferente originou de um poema e apesar de muitos acharem que o cineasta foi responsável pela direção do filme, na verdade foi Henry Selick (Coraline) que encabeçou a produção. O longa conta a história de Jack Skellington da Cidade do Halloween, que abre um portal para a "Cidade do Natal". Danny Elfman escreveu as músicas da banda sonora, desde da voz de Jack, bem como de outros personagens. O elenco de voz principal inclui Chris Sarandon, Catherine O'Hara, William Hickey, Ken Page e Glenn Shadix.

A génese do filme começa com um poema de Tim Burton como um animador da Disney no início dos anos de 1980. Com o sucesso de Vincent em 1982, a Disney começou a considerar O Estranho Mundo de Jack como um tema em curto ou como um especial de televisão em 30 minutos. Ao longo dos anos, as ideias de Burton regressaram novamente ao projecto, e em 1990, Burton e a Disney fizeram um acordo de desenvolvimento.



Conta a história de Jack Skellington da "Cidade do Halloween"  A produção começou em Julho de 1991 em São Francisco. A Walt Disney Pictures decidiu lançar o filme sob nome da Touchstone Pictures devido ao pensamento que o resultado final seria "muito obscuro e assustador para as crianças". Ao longo dos anos, tem sido visto como um sucesso crítico e financeiro, resultando num investimento pela Disney em sua publicação no formato Disney Digital 3-D desde 2006.

Para comemorar o lançamento, acompanhe uma lista de curiosidades do filme, extraída dos sites "Omelete" e "Medo B". Muito legal :)


O Estranho Mundo de Jack tem 24 quadros por segundo. Para capturar o movimento dos personagens, eles têm uma pose diferente para cada quadro. Um micro movimento, uma foto, outro movimento, outra foto, e assim por diante. Cada minuto do filme tomou por volta de uma semana de filmagens, totalizando em três anos para todos os 110 mil quadros e 76 minutos de filme.

Se houvesse qualquer problema com um dos quadros em uma cena era necessário voltar para o início e fazer tudo de novo.



Foram inventados dois itens durante as filmagens para ajudar no andamento do filme: um era um "alarme de luz", que avisava os animadores caso alguma luz do set não ascendesse. O outro era um sistema que permitia um técnico a trocar um boneco que quebrasse durante uma cena. Anterior às criações, se alguma das situações acontecessem durante as filmagens, toda a tomada estaria arruinada.

São mais de 60 personagens no total, cada um com três ou quatro cópias, enquanto o departamento de esculturas consistia de apenas quatro pessoas - responsáveis por todos os bonecos.

Para a animação de Jack Skellington, mais de 400 cabeças diferentes foram usadas. Para fazê-lo piscar era necessário trocar as pálpebras. Cada piscada leva até três quadros para ser completa.



Sally, por sua vez, tem diferentes máscaras para cada uma de suas expressões faciais. Não foi possível fazer cabeças completas por causa de seu cabelo - trocar a cabeça atrapalharia no movimento das madeixas ao longo da cena.

De acordo com Henry Selick, Vincent Price seria a voz original do Pai Natal. No entanto, após a morte de sua esposa, a saúde do próprio Price começou a deteriorar, tornando sua performance muito frágil e fraca. As gravações foram inutilizadas e, para o desgosto de Selick, o papel teve de ser dado a outra pessoa.




Foram necessários 13 animadores, 100 cameramen especialmente treinados para o trabalho e 19 estúdios com os 230 cenários.

O cenografista Gregg Olson construiu uma maquete 1/4 da Cidade do Halloween como um modelo para o cenário real. Partes do set tiveram de ser separadas em pedaços menores porque ele não cabia inteiro em apenas um estúdio. Para facilitar o acesso dos animadores aos bonecos, foram posicionados vários alçapões para que fosse possível alcançá-los por baixo.

Apesar de serem em miniatura, todos os cenários foram iluminados como se tivessem tamanho real - foram apenas usados instrumentos de iluminação menores. Muitos dos sets requeriam de 20 a 30 luzes para dar o efeito dramático necessário à cena.



Danny Elfman não tinha um roteiro como base para criar as músicas do filme. Ele pedia que Tim Burton descrevesse as cenas para que pudesse compor.

Segundo a equipe, a cena mais difícil de se fazer de todo o filme foi aquela em que Jack pega a maçaneta da Cidade do Natal. Ali é possível ver o reflexo de toda a floresta atrás de Jack, incluindo o rosto do esqueleto.

Tim Burton não pode dirigir O Estranho Mundo de Jack devido a sua responsabilidade com Batman - O Retorno e Ed Wood. O diretor Henry Selick estima que Burton esteve presente no set entre oito a dez dias durante a produção.

Em 2001, a Walt Disney Pictures considerou fazer uma continuação para o filme, mas em vez de usar stop motion, executivos queriam fazer o filme com computação gráfica. Tim Burton convenceu o estúdio a desistir da ideia, alegando que sentia que o filme tinha uma pureza própria e não queria ver "Jack indo à terra do Dia de Ação de Graças" ou coisas do tipo.

A voz falada de Jack é de Chris Sarandon enquanto a parte cantada é toda de Danny Elfman. Sarandon não acreditava que pudesse cantar durante as sessões de dublagem e o compositor tomou seu lugar.

Há apenas duas cenas em todo o filme que foram rodadas em velocidade normal, sem ser em stop motion: uma é a cena de abertura que mostra as árvores na floresta e a outra é a que mostra os insetos caindo no panelão do Oogie Boogie.

Patrick Stewart narrou a sequência de abertura original do filme. Seu trabalho ainda pode ser ouvido na trilha sonora.



O filme não foi inicialmente lançado sob o selo Walt Disney Pictures devido ao então CEO da companhia, Michael Eisner, que achou o filme "muito sombrio para crianças" e utilizou a Touchstone Pictures em seu lugar. O relançamento do longa em 3D no ano de 2006, no entanto, veio com a marca Disney.

 O poema original de Tim Burton tinha apenas três personagens: Jack, Zero e Pai Natal. Os demais foram criados para o longa.


Tim Burton disse que a inspiração para o poema original veio quando viu, em uma loja, os funcionários trocando as propagandas do Halloween pelas de Natal. A mistura de fantasmas e duendes com Papai Noel e suas renas atiçou sua imaginação.


Um trecho do tema original de Batman - O Retorno pode ser ouvido quando as luzes estão à procura de Jack.


Dois dos brinquedos que Jack distribui, fazem referência a Batman - O Retorno, o filme que Burton estava dirigindo ao mesmo tempo. Um, é o pato diabólico com rodinhas, que é igual ao veículo conduzido pelo Pinguin, o outro é um boneco maligno de um gato, que tem a mesma cabeça do mascote da Corporação Shreck.


Alguns dos personagens de O Estranho Mundo de Jack tem o rosto de quem lhes emprestam a voz: Lock, Shock e Barrel, por exemplo, tem o rosto de Paul Reubens, Catherine O’Hara e Danny Elfman.

O menino que recebe uma cabeça decapitada de Natal, é uma versão infantil de ninguém menos que: Tim Burton.

Era preciso uma semana de trabalho para obter um minuto de filme. O filme dura 73 minutos. Isso, sem contar com a pré e pós-produção. O tempo gasto para a produção do filme, no total, é de 3 anos.

As três crianças do povoado se chamam Lock, Shock e Barrel, curiosamente similar ao título do filme britânico “Lock, Stock and Two Smoking Barrels”.



Há uma grande semelhança entre Jack e um personagem de um filme da Disney chamado Return to Oz, de 1985, que é a segunda parte do clássico O Mágico de Oz, de 1939. Este é um personagem criado por uma princesa para assustar uma bruxa má. Este personagem é também chamado Jack e tem a mesma aparência que a do filme de Tim Burton, anos mais tarde. Na verdade, Tim Burton é um fã declarado das histórias de Oz, escritas por L. Frank Baum, de 1900, e presta homenagem ao mesmo, baseando seu personagem Jack Skellington em Jack Pumpkinhead (personagem do segundo romance da série, Land of Oz) e a encantadora Sally em Scraps, a menina feita de retalhos (personagem do sétimo romance, The Patchwork Girl of Oz).



Na canção "This is Halloween" o trecho "...tender lumpings everywhere..." é uma referência à canção "Tender Lumplings", composta por Danny Elfman quando ainda integrava a banda Oingo Boingo.

Jack Skellington faz uma aparição em Os Fantasmas Se Divertem (1988), onde pode ser visto no topo do carrossel de Beetlejuice, já próximo do final do filme.

O gato do curta Vincent (1982), dirigido por Tim Burton, pode ser visto logo no início de O Estranho Mundo de Jack quando pula no lixo.



Para adaptar o seu poema em um roteiro, Burton recrutou Michael McDowell, seu colaborador em Os Fantasmas se Divertem. Devido às diferenças criativas entre McDowell e ele, Burton ficou convencido em produzir um filme como musical, com letras e composições escritas por seu frequente colaborador, Danny Elfman. Elfman e Burton criaram uma história áspera e dois terços das músicas de O Estranho Mundo de Jack, enquanto que Selick e sua equipe de animadores começaram a com uma constituição de 200 trabalhadores. Joe Ranft ficou responsável pelo storyboard, enquanto Paul Berry foi contratado como supervisor de animação. No total, foram 109.440 quadros tirados para o filme.



Os cineastas construíram 227 bonecos para representar os personagens de O Estranho Mundo de Jack. Jack Skellington possuía cerca de quatrocentas cabeças, permitindo a expressão de todas as emoções possíveis. Os movimentos da boca de Sally, foram animados através do método de substituição. Durante o processo de animação, só a 'máscara' da cara da boneca foi removida, a fim de preservar  seus longos cabelos vermelhos. Tinha dez tipos de faces, cada uma formada com uma série de onze expressões (por exemplo, os olhos abertos e fechados, e várias poses faciais) e os movimentos da boca sincronizados.
Jack também é o personagem principal na história Tim Burton's The Nightmare Before Christmas: Jack's story.


O álbum da trilha sonora de O Estranho Mundo de Jack foi lançado em 1993, pela Walt Disney Records. Para o relaçamento de 2006, em Disney Digital 3D, foi lançada uma edição especial, contendo um disco bônus com cinco versões das canções, executadas por artistas como Fall Out Boy, Panic! at the Disco, Marilyn Manson, Fiona Apple e She Wants Revenge. Também foram incluídas seis faixas demo por Elfman.

A banda de rock gótico London After Midnight inclui no seu álbum de 1998, Oddities uma versão da canção "Sally's Song".

Ao final da produção de O Estranho Mundo de Jack, os cenários e marionetes tiveram diferentes destinos. Henry Selick tem vários deles em sua coleção pessoal, e alguns dos animadores conservaram algumas das marionetes. Muitos dos elementos foram simplesmente descartados. Algumas marionetes que tinham forma humana foram cortadas para extrair a armação metálica, já que era muito cara mandar fazer novas. A Cidade do Halloween pode ser vista, atualmente, na escada que conduz ao primeiro piso do Planet Hollywood de Downtown Disney, em Orlando.

Referências

 Jack Skellington já fez aparições em outros filmes de Tim Burton e Henry Selick: em Os Fantasmas se Divertem, sua cabeça aparece no topo do chapéu carnavalesco que Beetlejuice usa mais ao fim.



A gema de ovo que a Outra Mãe despeja em uma vasilha forma a imagem do personagem principal de O Estranho Mundo de Jack (1993), também dirigido por Henry Selick, e os discos no escritório do Outro Pai são da banda do filho de Henry Selick, Harry, chamada The Rockets, e também de sua própria banda, The Sharks. Por fim, a loja de departamento Linden recebeu este nome em homenagem ao produtor Harry Linden.



Jack é visto também como o capitão de um navio pirata em outro filme de Henry Selick e Tim Burton: James e o Pêssego Gigante.




Mias imagens do aniversariante de hoje







Muito obrigada mestre Tim Burton por não ter desistido dessa obra e ter alegrado por anos o Natal das crianças da década de 90 e posteriores com esse clássico: "The Nighmare Berofe Christmans" :)


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Krisiun no Festival Quebramar 2013


Mais uma grande atração do metal brasileiro se apresentará no Amapá. A banda Krisiun (RS) vem a capital amapaense no dia 29 de novembro apresentar o death metal de qualidade, reconhecido em várias cidades e países, sendo considerada uma das melhores bandas de metal da atualidade. É considerado um dos precursores do brutal death metal mundial, sendo um das bandas do Brasil de maior reconhecimento internacional, sempre evoluindo sonoramente em seus álbuns, sem nunca perder seu peso e brutalidade.

É um dos nomes mais importantes no atual cenário do heavy metal. Após uma série de apresentações pelas principais cidades dos Estados Unidos e Canadá, o Krisiun retorna ao Brasil para promover “The Great Execution”, considerado um dos melhores discos lançados nos últimos tempos pela imprensa especializada.

O Festival

Completando seis anos de existência em 2013, o Festival Quebramar já trouxe ao Amapá shows históricos de grandes artistas nacionais e internacionais. E mantendo a tradição de inserir o estado na rota de grandes artistas. O Festival Quebramar é apresentado pela Petrobras, após ser contemplado pelo Programa Petrobras Cultural. Integra a Rede Brasil de Festivais, Circuito Amazônico de Festivais Independentes e realização Casa Fora do Eixo Amapá, Casa Fora do Eixo Amazônia, Fora do Eixo, Ministério da Cultura e Governo Federal - Brasil.





Hoje tem Caos


Nesta sexta (25) vai rolar um esquenta no ESPAÇO CAOS! A partir das 18h, com Télon Band, discotecagem, video-game free, gibiteca e palco aberto!

DIA: Sexta (25)
HORA: A partir das 18h
LOCAL: Espaço CAOS - Arte e Cultura

[ATENÇÃO] Devido a tragédia ocorrida ontem à tarde, resolvemos colocar a entrada à R$2,00 + um item de higiene pessoal (que é o que está sendo menos doado). Abaixo uma lista de sugestões:

- Sabonete;
- Fralda descartável;
- Shampoo;
- Absorvente feminino;
- Creme dental;
- Escova de dente

Realização: Espaço Caos, Ap Quadrinhos, Clube de Cinema, Fotógrafos Anônimos, FIM e Liberdade ao Rock.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Conectflap insere jovens amapaenses no mundo da leitura


 Fonte: Assessoria de Comunicação

Nos período de 26 a 01 de outubro, acontece a Feira do Livro do Amapá (Flap), e paralelamente a Conectflap, para trabalhar a cultura, educação e tecnologia, com oficinas, debates e exposições de modo a promover integração entre os adolescentes. Se você ama a leitura, não deixe de participar! Confira a programação abaixo

PROGRAMAÇÃO
28/10 SEGUNDA

Local: Fortaleza de São José
09h Abertura - Orquestra Amazônica Primavera (AP)
09h20 - Mesa de abertura com os seguintes representantes:
Secretário da SEJUV: Alex Nazaré (AP)
Escritora Nacional: Bruna Beber (SP)
Escritor Local Contemplado pelo Edital de Criação Literária Simãozinho Sonhador: Tiago Quingosta (AP)
Poeta e Blogueira: Lara Utzig (AP)
Representante da Festa Literária de Marechal Deodoro: Wanisse Elita (MZC)
Representante da #ConectFlap: Pedro Stkls (AP)
10h - intervenção artística com o Grupo Bando (SP)
10h30 - Palestra “LITERATURA E JUVENTUDE” com a escritora Bruna Beber (SP)
Local: Fortaleza de São José
15h - Intervenção Poética com Jiddu Saldanha (RJ)
15h30 Mesa Redonda: Literatura Juvenil - "A poesia entre o azar e a sorte e as aventuras e desventuras de um poeta iniciante"
MEDIADOR: Flávio Araújo (RJ) debatendo com
Odara Rufino (RR)
Rodrigo Ferreira (AP)
Samila Lages (AP)
Caco Ishak (PA)
15h - Mesa de Desenho Interativo com AP de Quadrinhos (AP)

29/10 TERÇA-FEIRA

Local: Universidade Estadual do Amapá – UEAP
09h - Oficina de Vídeo-Poema com Jiddu Saldanha (RJ)
Local: Fortaleza de São José
15h00 às 18h00
Pena e Pergaminho Extraordinário (AP)
Pergaminosos do Mês: Bruna Beber (SP) e Caco Ishak (PA)
Atrações: Anna Dulce (SP), Grupo Bando (SP) e Odara Rufino (RR)

30/10 QUARTA-FEIRA

Local: Universidade Estadual do Amapá – UEAP
09h - Oficina de Vídeo-Poema com Jiddu Saldanha (RJ)
Local: Fortaleza de São José
15h - Mesa/Conversa “LITERATURA DIGITAL”
MEDIADOR: Glauber Marinho (AP)
Miriam de Sales (BA), Gian Danton (AP), Romulo Barbosa (AL) e Augusto Oliveira (AP).
17H - Lançamento do livro “CABRALZINHO” dos escritores JONATHAN VIANA e DIOVANI SILVA

31/10 QUINTA-FEIRA

Local: Universidade Estadual do Amapá – UEAP
09h -Oficina de Vídeo-Poema com Jiddu Saldanha
Local: Fortaleza de São José
10h - Mesa/Show “Literatura Para Música”
MEDIADOR: Glauber Marinho (AP) debatendo com:
Eliakin Rufino (RR), Cássio Pontes (AP) e Anna Dulce (RJ)
Local: Fortaleza de São José
18h -FIM CLUBE DE CINEMA – Mostra de Curtas Com Temas Sobre a Sustentabilidade


01/11 SEXTA

Local: Fortaleza de São José
09h - Intervenção Poética
9h30 - Encerramento da oficina do Jiddu Saldanha (RJ)
Local: Fortaleza de São José
16h- Poetas Azuis (AP)
16h30 Intervenção Poética com Odara Rufino (RR)
17h - Grupo de Hip-Hop (AP)
17h30 - Intervenção de Grafitagem com o Instituto Cultural Maracá (AP)
18h - Intervenção Poética Grupo Bando (SP)
18h30 - Liberdade Ao Rock: Voz e Violão (AP)
19h - Amostra do Curta “#ConectFlap” com Os Corujas (AP)


EXPOSIÇÕES PERMANENTES


PERÍODO: 28 de Outubro à 01 de Novembro
Local: Fortaleza de São José
Mostra de Fanzines – Carla Antunes (AP)
Mostra Cultural Espaço Caos – Fotógrafos Anônimos (AP): Mostra Fotografia e Sustentabilidade
Mostra de Grafite – Instituto Cultural Maracá (AP)

Dia Internacional da Animação


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Gustavo Di Padua : “A identidade musical é o que o que traduz a verdade de uma banda”



Com aproximadamente 15 anos de experiência, o guitarrista carioca Gustavo Di Padua é considerado uma das grandes revelações da guitarra na atualidade. Músico competente, já passou por bandas como Endless, Aquaria e Glory Opera. Atualmente integra o time do Almah, desde 2012, assumindo o posto deixado pelo colega Paulo Schroeber (que precisou se afastar pro problemas de saúde). Em 2009, ficou entre os 10 primeiros colocados no concurso Guitar Idol, na Inglaterra, representando o Brasil por meio de seu trabalho autoral, a música “Second Floor”. A equipe do blog Olhar Alternativo aproveitou a passagem do músico por Macapá e realizou uma entrevista exclusiva, a qual demonstrou muita simpatia. Ele relata sobre a carreira, Almah, Guitar Idol, produção, ecletismo e a importância da identidade no trabalho de uma banda. Confira!

Por Jéssica Alves e Bruno Monteiro

Olhar Alternativo: Como foi que você conseguiu a vaga de guitarrista no Almah?

Gustavo Di Padua: Então, na verdade foi uma coisa bem natural. Não digo que tenha conseguido ou buscado isso. Recebi um convite do Edu para fazer parte da banda. Como sempre toquei em bandas de rock e heavy metal, creio que foi por aí, ele recebeu uma indicação e agora eu estou nessa.

Olhar Alternativo: Seu show de estréia com a banda foi no Metal Open Air, só que para muitos headbangers aquele foi um festival marcado pelo fiasco. No caso, aquele show para você atendeu a sua expectativa?

Di Padua: Musical ou todas?

OA: Todas.

Di Padua: Acredito que sim, para o tempo que tivemos e a forma que tínhamos que fazer, foi muito legal. Para mim um show atende minhas expectativas desde que eu me divirta muito. Com todas as dificuldades que o festival apresentou como a falta de recursos que ofereceu, não aconteceu nada do que foi prometido, por isso um fiasco. A pessoa se compromete a uma coisa que infelizmente na hora H não consegue cumprir. Mas era meu primeiro show na banda, eu queria fazer e me diverti, a banda tocou, o público se divertiu muito e a vibe foi muito boa. Foi um grande show sim.

OA: Você toca não apenas metal, mas já tocou com músicos de outros estilos, como Mauricio Matar, Kelly Key, Sidney Magal. Você se diverte com essa versatilidade? O quão diferente é isso? Uma hora você tá tocando metal, outra hora pop.


Di Padua: Vou chegar para nossa realidade de hoje. Tocar o meu som instrumental, de guitarra, já é uma realidade diferente, é outro universo. Imagina agora tocar com um artista que não tem nada a ver com sua praia. Me divirto muito sempre cara, porque a experiência  que isso me traz me leva a enxergar as coisas de forma mais ampla. Eu acrescento isso no meu trabalho, minha identidade nesses tipos de trabalho e acrescento esses tipos de trabalho na minha identidade. Fora todo o profissionalismo e valorização, com estruturas de som, equipamento, nada que seja negativo em tocar com esses artistas mais pop. É engraçado só (risos). Principalmente com o Mauricio, Kelly Key, Sidney Magal. Alias a galera do rock adora Sidney Magal (risos). Toquei também com o Erasmo Carlos, um cara bem rock and roll. Toquei com uma galera da pesada, que não tem nada a ver com eu estilo. Mas músico é músico, tem que tocar. Se você tem valorização, uma estrutura bacana e tocar com pessoas talentosa, é outro universo, assim como em uma guitarra de seis cordas ou sete cordas. É outro universo.

OA: Você acabou de citar a sua identidade musical nesses trabalhos. Você acredita que isso fez um diferencial para que você ficasse entre os 10 primeiros colocados no concurso Guitar Idol que participou?

Di Padua: É difícil te dizer qual é o meu diferencial, o que me fez estar tanto no Almah, quanto no meio artístico, quanto no Guitar Idol. Acho que quem tava julgando viu essa diferença. Uma coisa que gosto é meu compromisso com a música, busco aprofundar a melodia, o canto. Tenho um amor pela melodia. Tenho alguns diferenciais sim, como acredito que todo brasileiro já tem um diferencial. Você falou em tocar em Londres, um festival mundial. Isso foi um diferencial, tanto que não era apenas um brasileiro, tinha eu, Gustavo Guerra na primeira edição, na segunda foi eu e o Ozielzinho. O Fernando Miata também participou, outro monstro da guitarra no Brasil. Então só tem fera lá. E tem uma curiosidade, quando começou o evento, o processo seletivo era um. Depois passou a ser outro, virando voto popular. Isso é estranho, porque você tem mais amigos, divulga mais e nem sempre o material mais legal é selecionado. Devo ter alguns diferenciais sim, gosto de swing musical, do groove, colocar isso nos shows. Gosto de rock mesmo, não tem aquilo de mais ou menos, gosto muito. Acho que a melodia, o ritmo, unir os elementos na minha música. Outra coisa que costumo fazer, também é achar a sua própria identidade, achar o que você realmente é, musicalmente falando. Espiritualmente também, Para poder divulgar, e as pessoas gostam da verdade. Isso é o diferencial.


OA: Sobre o seu trabalho como produtor. Como é produzir tantos trabalhos de tantas bandas diferentes e conseguir o som que elas desejam?

Di Padua: A produção é muito legal porque é um trabalho de criação. Isso tem a ver com a verdade do artista. Quando produzo, busco essa verdade, procuro captar essa identidade, extrair o melhor naquele trabalho. É como se tivesse entrando na banda por um período. Tenho algumas participações que acabo fazendo, não tem como fugir (risos). Mas nesse período procuro extrair a verdade da banda. Aí quando acontece é um divisor de águas, porque tem vezes que o cara tem uma boa banda, bons músicos, boas músicas mas falta aquela identidade.

OA: É o mais importante da banda né?

Di Padua: Nossa, é tudo. É o que traduz a verdade da banda. Quando o próprio músico descobre qual é, as pessoas vão acreditar, porque é legal e verdadeiro. Às vezes tem um trabalho legal, mas se sente quando não é verdadeiro. É feito apenas para a onda, para rolar. Quando você acha que vai rolar, já foi porque a tendência passou. Se tá na moda fazer um som, muitos procuram esse som. E aí quando consegue fazer o trabalho, a moda já é outra. Cadê a verdade nisso? Então esse é o diferencial.



OA: Fale para nós sobre a sua participação recente no Rock in Rio, com o Almah.

Di Padua: Foi mágico. Para mim foi muito especial. Quem é rock mesmo, sabe o que significa, por mais que muitos falem que o festival não é rock, toca outros estilos. , com axé, pop. Mas é Rock in Rio né cara? Eu nem tocava e já tinha o Rock in Rio, em 1985. Quando toquei lá, não teve pressão. De fato me diverti demais ali. Foi muito legal, tinha uma galera muito bacana, os amigos das bandas mandando uma ótima vibe. Senti isso, lá tinha gente conhecida, moro no Rio e isso tem um valor. Não é só no Rio, moro próximo de onde acontecem os shows. Essa vibração pós Rock in Rio foi muito positiva.

OA: Como está essa interação com o Almah e a recepção do público da banda, desde que você substituiu o guitarrista Paulo Schroeber?

Di Padua: É natural a aceitação do público. Vou trabalhando e as pessoas vão conhecendo meu trabalho. E com a banda, a interação é diferente e muito legal. Não é como qualquer banda em que os membros moram na mesma cidade. No Almah, cada um mora em uma cidade diferente. Mas dentro desse intervalo de reunião, a interação é ótima, a gente se fala, quando esta junto é sempre muito divertido e creio que próximo disco traduz um pouco disso. A galera que quer conhecer a nova cara da banda precisa conferir. A produção foi feita por todo mundo, cada um com seu instrumento, então ali tem a alma de todo mundo. As levadas tão impressionantes. Cada um tem sua contribuição na criação.

OA: Fazendo uma comparação, o Almah é uma banda que nasceu como projeto pessoal do Edu Falaschi. Agora comparando com você, começou a tocar com 14 anos, depois virou finalista de um concurso internacional de guitarra e teve a chance de gravar seu disco solo. Como você vê essa realização.

Di Padua: Estar na musica e fazer só isso, ser músico, principalmente em um país que o grau de dificuldade é alto, é uma realização. Viver de música não é fácil, é preciso abrir o leque, aprender a fazer várias coisas e graças a Deus faço várias coisas. E posso dizer que trabalho com produção, bandas, dou aulas e tudo ao mesmo tempo. É uma correria e é muito legal, gratificante estar aqui hoje, tocando o meu trabalho, para um local distante. Será que quando era moleque, imaginei que um dia estaria fazendo o meu som, tocando guitarra para a galera de Macapá ou ir para Londres? Agora tem algo que sou, é pé no chão. É um trabalho que me deixa muito feliz, toda vez que faço é com muita dedicação. Trabalhar e viver de música é algo fantástico. Fazer meu disco solo foi muito legal, cada música representa um momento da minha vida, e pretendo lançar um cantado em breve. Tô no processo de gravação. Esse fim de ano vai ser punk, com trabalho autoral, novo disco do Almah e turnê na Europa. Vou correr para realmente dá conta. (risos). No Almah a gente fez na pressão, nos reunimos em São Paulo na pré produção e na produção cada um pode se dar ao luxo de produzir o instrumento nas cidades em que moram,

OA: Gustavo, o espaço final é seu. Mande seu recado para a galera headbanger do Amapá.


Di Padua: Quero desejar tudo de bom, dizer que é muito gratificante chegar aqui e vê que o movimento tá firme, se fortalecendo cada vez mais. Há a união e investimento dos próprios fãs para fazer a cena acontecer. Passei uma noite e um dia e pude perceber que a galera tá se juntando para fazer bons eventos. Deixo o meu muito obrigado, é uma honra estar aqui e continuem juntos, mandando vibrações para que possamos fazer o nosso rock and roll, que é que todos querem. 


Equipe do Blog Olhar Alternativo (Bruno Monteiro, Jéssica Alves e Núbia Paes) com Gustavo Di Padua

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Metal/Rock e solidariedade! Isso foi o Rock! Um Grito pela Vida

O evento Rock! Um grito pela vida ocorreu no sábado (12) e contou com a participação espesical de Gustavo Di Padua, guitarrista da banda Almah. Após realizar um workshop na capital amapaesne, chegara a hora do músico juntar-se aos instrumentistas de nossa terra. O Clube MV13  foi o escolhido para sediar o encerramento da programação, uma iniciativa da MB Produções, que contou no cast com as bandas HIDRAH, VENNECY e mais um grupo de tributo à QUEEN/ANDRE MATOS. O objetivo da programação foi arrecadar dinheiro e alimentos ao Instituto Joel Magalhães, entidade que ajuda pessoas com câncer.


Alterando entre os tradicionais covers e as músicas autorais, às 23:20h, a HIDRAH inaugura os trabalhos tocando o clássico Eagle Fly Free (HELLOWEEN), seguida de The Reason of your Conviction (HANGAR). Após algumas palavras de agradecimento de Hana Paulino, a banda emenda com as autorais Desert Fields e Reign of Fire. Mesmo com o público ainda tímido, a banda fez uma performance matadora, agitando e atiçando os espectadores, que ovacionaram e gritaram ao final de cada som.


Completaram o set as faixas For Tomorrow (SHAMAN), Flight of Icarus (IRON MAIDEN) e mais duas autorais: Another Way e Mankind. 40min de puro Heavy/Power Metal preencheram o Clube MV13. Depois da performance da HIDRAH, os músicos da banda VENNECY (que comemorou dois anos de existência) subiram ao palco para dar continuidade à festa. Focada no Hard Rock, a apresentação contou com a participação de Gustavo Di Padua, o que a com uma pegada energética e empolgante.

Clássicos como Sweet Child o’ Mine e Welcome to the Jungle (GUNS N’ ROSES covers), Living on a Prayer (BON JOVI cover), In a Darkened Room (SKID ROW), Is this Love? (WHITESNAKE) e The Final Countdown (EUROPE) foram interpretados pela VENNECY, sob os olhos avaliativos do guitarrista do ALMAH, que parecia contente pelo potencial dos músicos amapaenses.


Di Padua juntou-se a alguns músicos da cena local e tocaram uma jam improvisada, recheada de riffs, solos, muito groove, pegada e feeling, o que fez a festa dos eufóricos metalheads. Um show de performance e muito bom gosto.

Encerrando a programação, às 2:50min, a banda de tributo à QUEEN e ANDRE MATOS, capitaneada por Matheus Farro, apresentou um set curto, pois o tempo da casa estava esgotando. Começaram executando um cover da banda de Freddie Mercury e depois os clássicos Rio (ANDRE MATOS), Nothing to Say, Carry On (essas com participação especial de Ravel Amanajás [vocal, KEONA SPIRIT]) e Lisbon (ANGRA covers). Uma verdadeira demonstração de técnica vocal e desempenho, com grande interação do público.


 Excelente a iniciativa da MB Produções de ajudar o Instituto Joel Magalhães, provando, assim, que não é só porque o estilo musical é agressivo que é politicamente incorreto organizar um evento filantrópico voltado ao som pesado. O fã de Metal/Rock tem sim condições culturais e financeiras de contribuir em qualquer campanha de ajuda humanitária.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Rock! Um grito pela via, com participação especial de Gustavo di Pádua


Mazagarock


Clube de Cinema infantilmente apresenta PRINCESA MONONOKE



CLUBE DE CINEMA, infantilmente apresenta, ESPECIAL MIYAZAKI

Para celebrar o Dia das Crianças preparamos uma seleção especial do diretor de animações Hayao Miyazaki. Com os filmes:

O CASTELO CAGLIOSTRO
Lupan, é um ladrão famoso, e após um roubo bem sucedido, percebe que foi enganado e roubou notas falsas. Disposto a encontrar a origem do dinheiro falso, ele descobre que o dinheiro vem de um país distante e esquecido, já famoso pela fabricação de dinheiro falso no mundo todo, e encontra Clarisse, a herdeira da família real de Cagliostro. Clarisse, está em perigo devido ao segredo que sua família esconde.

SERVIÇO DE ENTREGAS DA KIKI
De acordo com a tradição, ao completar treze anos, todo aprendiz de bruxo sair de casa e "se virar" sozinho por um ano, para que possa aprender a viver de forma independente. Kiki, com seu gato Jiji, resolve se fixar na cidade de Korico, no litoral japonês. Depois de começar seu próprio serviço de entregas, Kiki deve aprender a lidar com sua nova vida, cheia de responsabilidades. Principalmente depois que ela perde seu poder de voô, o qual ela usava para fazer entregas.

PRINCESA MONONOKE
Um príncipe infectado por uma doença sabe que irá morrer a menos que encontre a cura. Sendo a sua última esperança, segue para o leste e, durante o caminho, encontra animais da floresta lutando contra a sua exploração, liderados pela princesa Mononoke.

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DIA 12 DE OUTUBRO
A PARTIR DAS 15H
NO ESPAÇO CAOS (Av. Procópio Rola, 1572, Santa Rita, entre Professor Tostes e Manoel Eudoxo (próx. Ao campus II da UEAP, antigo colégio Vegas)
ENTRADA FRANCA

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