"No meio da floresta, Bifi e Quinan procuram chegar a um lugar utópico e desconhecido, que vai se construindo à medida que caminham. O dia a dia das palhaças na canoa e nas terras por onde pisam, o encontro com a onça pintada, a singela alegria de um peixe pescado, os sons, a solidão e o medo, revelam ao espectador o imaginário misterioso desse lugar e dessas figuras”, assim descreve a sinopse de “Divagar e Sempre”, espetáculo teatral que ocorre nesta quarta-feira (23) em Macapá.
O espetáculo é idealização teatral do Grupo Las Cabaças de São Paulo (SP). A companhia teatral está em circulação pelos estados do Pará e Amapá. A peça foi contemplada com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2012. O ingresso será 1kg de alimento não-perecível. O espetáculo também será às 16h da próxima quarta-feira (23), no Teatro das Bacabeiras, com entrada franca.
Sobre o Grupo Las Cabaças
Juliana Balsalobre e Marina Quinan são atrizes, arte educadoras e palhaças. Lecionaram durante 6 anos na Casa do Teatro em SP e atuaram na equipe dos Doutores da Alegria-SP por 10 anos
Fundaram a dupla Las Cabaças em 2006 quando realizam seu primeiro projeto itinerante chamado Brasil na Cabaça: uma viagem de estudo e pesquisa prática pela região Norte e Nordeste do Brasil para encontro com palhaços e público de outras regiões, coletando e estudando gagues, histórias, diferenças e semelhanças nas formas de atuação dos fazedores de palhaçadas, bem como a convivência com novas situações socio culturais. Com duração de sete meses, foi realizado com recursos próprios e teve como fruto a criação do espetáculo Semi-Breve apresentado ate os dias de hoje.
Em 2008, através do projeto Palhaças Amazônia Adentro, em parceria com os Doutores da Alegria, a dupla percorreu comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas dos estados do Acre, Amazonas, Pará, Amapá e Maranhão, exercendo o ofício de palhaças.
Em 2009 a dupla muda residência para Alter do Chão, subdistrito de Santarém-PA com o objetivo de aprofundar a pesquisa na região Amazônica, mergulhando ainda mais na cultura e imaginário local.
Em 2012, junto à Cia. Do Feijão, realiza o projeto de circulação de espetáculos Tietê-Tapajós: águas e terras dos homens (Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2011), nas comunidades/cidades que margeiam os rios Maró, Tapajós e Arapiuns no Pará e rio Tietê em SP. Uma experiência para troca artística e discussão com outro grupo que encontra-se em busca do Homem Brasileiro e de um país tão diversamente rico em contrastes que ora emociona e inspira e ora revolta e entristece.
Em 2013 montam Divagar e Sempre (Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2012) inspirado nas viagens acima descritas e realizam o Projeto Arte Viva, intervenções em Alter do Chão, parceria entre Las Cabaças e a ONG Namazônia, patrocinado pelo Banpará.
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