Jéssica Alves
Em primeiro lugar, peço licença aos queridos leitores, mas
hoje a resenha terá mais inserções pessoais desta blogueira, que foi tomada por
uma grande alegria e orgulho de dizer que é fã da banda Engenheiros do Hawaii.
E a cada encontro com outros “De Fés” - como os fãs chamam carinhosamente uns
aos outros, em alusão à uma música do Engenheiros – esse sentimento se renova
com um dos grandes nomes do rock brasileiro.
Falo isso porque no dia 6 de
junho, rolou em Macapá mais um grande tributo à banda gaúcha, comandado pela LG
produções, que carinhosamente deu um verdadeiro presente aos DeFés, com uma
produção impecável e grandes surpresas. Antes, um aquecimento com clássicos do
rock nacional, com a banda de abertura Tia Biló, que agitaou a galera e
preparou o terreno para a homenagem ser mais do que especial.
A bola da vez foi comandada pela
banda Dezoito 21, que já é velha conhecida dos macapaenses por homenagear com
maestria a obra de Humberto Gessinger. E mais uma vez eles provaram o porquê
disso. O maior defeito deles, sem dúvidas foi a perfeição.
O evento relembrou os clássicos e
as marcantes canções do Eng Haw e apesar de ter ocorrido Longe Demais das
Capitais brasileiras, a energia e dedicação dos amapaenses estiveram bem
marcantes e sinceramente, por alguns momentos, devido à perfeição da banda e a incrível semelhança de timbres do vocalista, Geison Castro, com
o de Humberto Gessinger, fiquei imaginando que de fato a Dezoito 21 é o
perfeito representante dessa galera de Fé, que misturou aqueles fãs de várias gerações.
Por mais de três horas, que
passaram como um raio, a Dezoito homenageou clássicos como “Infinita Highway”,
“Somos Quem Podemos Ser”, “O Papa é Pop” e “Era Um Garoto que Como eu Amava os
Beatles e os Rolling Stones”, “A Promessa” e também o famoso lado B, que os fãs
mais fiéis acompanharam juntamente com a banda.
O evento contou com muitas
participações especiais, que deram um toque especial, como o vocalista e De Fé
Ravel Amanajás (Keona), cantando com um toque heavy metal “Ando Só” e “Até
Quando Você Vai Ficar” e o jornalista e músico Wedson Castro, levando “De Fé”
na voz e violão. Ambas as participações foram muito bem recebidas pelo público
e sinceramente, fiquei emocionada com a energia que passaram.
Uma pausa do rock para um momento
acústico, em que as guitarras foram trocadas por violões. Em “Parabólica” o
guitarrista Alexandre Avelar soltou a voz e mostrou sua versatilidade como
músico.
E a mistura de rock com música
erudita ocorreu em seguida, em um dos momentos mais marcantes do show. Uma orquestra
com seis músicos convidados, comandada pelo músico Jonathan Soares, que fez os
arranjos eruditos, abrilhantaram o evento, e as canções que me fizeram
literalmente chorar foram “Dom Quixote” e “O Exército de Um Homem Só”. Sem
palavras, foi perfeito.
Assim como outros especiais, vi
os fãs totalmente envolvidos pela Engenharia Hawaiiana. Mas este teve um
diferencial, que vai além da produção, participações especiais e som. Foi o
fato de todos os envolvidos estavam representando o sentimento que só quem ouve
Engenheiros entende. E coincidentemente (ou não) a banda completa 30 anos de
carreira em 2015 e quem ganhou foram os fãs, em poder acompanhar esta homenagem
tão especial, tão empolgante quanto filmes de guerra e canções de amor.
Ser fã desta banda tem um
gostinho de provocação, desde a década de 80. Criticada por quase toda a mídia,
os fãs enxergam uma luz própria, cravando hits deles em clássicos da música popular
brasileira.
Deixo aqui os meus parabéns à LG
Produções, Tia Biló, Dezoito21 e músicos convidados que proporcionaram para
todos um evento inesquecível, que vai ficar na memória e marcado na cena rock
amapaense. Com uma infinita highway de emoções e alegrias. E para mim, a melhor
banda do mundo foi fielmente representada aqui no Amapá. Valeuuu ^--^
Confira mais fotos do Especial AQUI
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