Evento ocorrerá em Macapá neste sábado, 18
Jéssica Alves
São Paulo, dia 21 de maio de 2011. Um manifesto diferente a favor da legalização da maconha na cidade foi cruelmente manchada pela violenta ação policial, que reprimiu centenas de participantes. Uma semana depois, os paulistas saíram novamente as ruas a favor do direito de expressão, mas dessa vez com outro nome: Marcha da Liberdade.
Com quase duas mil pessoas participando do evento, a ação estendeu-se para outras capitais. E no dia 18 de junho, um manifesto nacional tomará conta das ruas em busca de paz, respeito, tolerância e dignidade. E os amapaenses não ficarão de fora. O Coletivo Palafita, pertencente ao Circuito Fora do Eixo realizará a edição tucujú da Marcha da Liberdade.
Dissolução de demandas em um único dia, em uma caminhada que unirá diversos movimentos sociais, como etnias, LGBT, religiosos, culturais, políticos, entre outros. E não só aos movimentos sociais, mas todos aqueles que condenam a homofobia, o racismo, a violência e a corrupção.
Traga sua indignação, mas deixe a raiva em casa. Ofereça uma piada à rua, nunca uma ofensa. Vista-se com sua melhor idéia, traga sua melhor frase, sua melhor sacada, seus braços abertos. Essa é a proposta do evento.
“Vamos dissolver nossas demandas, nossas cobranças, nossos egos? Essa é a única forma de descobrir o que nos une de verdade nesse movimento: a vontade de saber quem nós, juntos, somos. A Marcha da Liberdade não é apenas um protesto, exatamente. É um experimento. É uma união de várias pautas, vários movimentos com suas bandeiras de lutas em um único dia, mostrando que há possibilidade de coexistência desses movimentos”, destacou o coordenador do Coletivo Palafita, Otto Ramos.
Apoiadores da Marcha são, na maioria, jovens estudantes, usuários de redes sociais. Na noite de ontem, a Marcha da Liberdade já tinha 3,3 mil adesões no Facebook. E, no Twitter, usuários apoiando a mobilização.
“O uso das redes sociais é importante para a convocação de pessoas. Mas apesar da grande adesão de jovens, queremos atingir a todos os públicos, mostrando a importância de expressar a favor das causas sociais e protestar contra os males que assombram nosso cotidiano. A participação de todos é livre”, relatou Otto.
O palco escolhido para a concentração dos participantes é a Praça da Bandeira, que historicamente é um local de diversas reivindicações no Estado. A estimativa é que mais de 2 mil pessoas participem do evento, entre ligas, correntes, grupos de teatro, dança, coletivos, povos da floresta, grafiteiros, operários, bombeiros, associações de bairros, ONGs, partidos, anarcos, blocos, bandos e bandas.
Ao final da caminhada, que terá início na Praça da Bandeira, segue ao Parque do Forte e retorna ao local de concentração, haverá um grande evento cultural, com participação de grupos e bandas locais.
Serviço
Evento – Marcha da Liberdade
Local – concentração na Praça da Bandeira
Horário – a partir das 14hs
Para saber mais: http://www.marchadaliberdade.org
Muito Legal Jéssica!! Obrigada pela força.
ResponderExcluirQuero te ver por lá!
beijos
Karen Pimenta