para todas as línguas

Pesquisar este blog

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Felipe Andreoli apresentou a técnica do baixo para macapaenses

Felipe mandando ver

Durante cerca de duas horas, o músico pôde interagir com a plateia, tocando sucessos de sua carreira e demonstrou técnicas no instrumento

Jéssica Alves

O mundo dos graves musicais sempre foi um assunto pouco abordado para fãs e até mesmo por músicos, afinal, em uma banda – especialmente - é muito comum as notas agudas da guitarra, vocal e bateria chamar mais a atenção do que o instrumento baixo. Seja por falta de conhecimento ou preconceito, a realidade é que a escala de amantes do baixo ainda é inferior em comparação aos demais instrumentos musicais.

Mas na noite de quinta-feira (8), um ilustre representante dos baixistas esteve em Macapá, em um workshop promovido pela JV Produções para mostrar que tocar baixo vai muito além de soar notas graves e fazer marcação de tempo. Proprietário de uma pegada pesada, o músico Felipe Andreoli é um versátil instrumentista, compositor e produtor que tem participado com destaque de importantes trabalhos no segmento de rock e fusion nacional.

Desde 2001, faz parte do já bem conhecido Angra, um dos representantes brasileiros no cenário heavy metal mundial. Além disso, também em meados de 2007, iniciou um projeto com o vocalista Edu Falaschi, intitulado Almah, que após o lançamento do segundo trabalho “Fragile Equality”, em 2008, transformou-se em sua banda paralela. Felipe também fez parte do o Karma, um trabalho de rock progressivo, e no Reax que é instrumental e mais voltado ao fusion e com espaço para improvisos com influencias jazzísticas.

Durante cerca de duas horas, o músico pôde interagir com a plateia, tocando sucessos de sua carreira e covers de bandas que o influenciaram musicalmente, como Dream Theater. Evidenciando o teor didático do workshop, respondeu as dúvidas dos presentes e demonstrou técnicas no baixo e comentou sobre equipamentos.

Pela segunda vez em Macapá – a banda Angra se apresentou no encerramento do Equador Verão, no final de julho – o músico comentou sobre a recepção do público local. “Foi demais esse calor e carinho dos macapaenses por nosso trabalho e o show do Angra foi marcante. E antes de confirmar o show da banda em Macapá, já tinha o convite da JV Produções para ministrar o workshop. E o mais legal de um evento como esse é poder ter esse contato diferente, mais próximo e informal com os fãs e músicos e poder responder às perguntas, que é algo que gosto muito”, disse.

Novo álbum

Ainda em atividades com o mais recente trabalho do Angra, “Aqua” (2010), Felipe Andreoli também ressalta o enfoque profissional, com a proximidade do lançamento do novo álbum do Almah, “Motion”, previsto para a próxima semana. Ele destaca que o trabalho é diferente dos demais lançados, evidenciando características mais pesadas, modernas e graves. Ele, juntamente com Edu Falaschi, assumiu a produção do álbum.

“Não foi a primeira vez que trabalhei como produtor, mas, assim como o Angra, pude ter mais controle na produção e isso nos proporciona mais liberdade para criar e também aprender com os próprios erros”, destacou.

Na quarta-feira (7), a banda lançou o single do álbum, “Trance of Trait”, com a divulgação de um videoclipe no site Youtube. O baixista confessou que o processo de escolha da música foi difícil.

Foi difícil escolher porque tem muita música boa nesse trabalho porque o disco é muito completo, e queríamos uma musica que refletisse todos os aspectos dele, aglutinados em uma faixa. Após selecionar três, optamos por essa, que melhor representa essa fase do Almah”, disse.

Durante a entrevista


Angra

Em 2011, o Angra completa 20 anos de carreira e Felipe Andreoli faz parte do grupo desde 2001, o que corresponde a metade da trajetória do grupo. Durante a apresentação, Felipe destacou a importância da interação musical com os demais componentes da banda.

Angra é uma empresa que funciona há anos, encara de um jeito mais profissional, mas também há a amizade e interação. Estamos sempre tentando inovar e melhorar, dentro do que a banda sempre se propôs a fazer, tentando novos elementos, sonoridades e o Angra nunca parou. Acreditamos na musica que fazemos e a essência permanece a mesma. Entrar na banda fez diferença na minha carreira, pois também troquei experiências com grandes músicos e assim, expandir meus conhecimentos e criatividade”, finalizou.


Mais uma vez, fã e jornalista feliz

Nenhum comentário:

Postar um comentário

obervadores alternativos

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails