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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Metal Open Air: Uma visao geral


Depois de meses de planejamentos e economias, eis que chegou minha hora de partir para São Luís (MA), curtir o Metal Open Air, prometido como o maior Festival de Metal das Américas. Alegria e euforia não faltaram em minha ida a chamada ‘’Cidade dos Azulejos’’.  Entretanto, nem tudo foi um mar de rosas, pois em vários aspectos, o que era para ser um sonho, tornou-se cinzas, por culpa da desorganização.
A primeira edição do Metal Open Air, popularmente batizado de M.O.A, realizada em São Luís (MA) ganhou espaço em jornais, revistas, televisão, internet de todo o país, especialmente pela série de polemicas que foram  tona.

Marcado para acontecer entre os dias 20 a 22 de abril, o evento sofreu com o cancelamento de diversas bandas, incluindo alguns dos headliners - como Anthrax, Blind Guardian e o Rock N' Roll All Stars. Das 47 bandas previstas, 13 subiram ao palco e dentre as mais esperadas apenas Megadeth fez seu show. Também houve cancelamento de bandas nacionais por falta de pagamento de cachês (Hangar, Andre Matos, Shadowside, entre outros). Com todos os problemas, o festival teve atrasos enormes nos seus dois primeiros dias e acabou cancelado no domingo.

Além disso, houve a falta de estrutura adequada para atender a aproximadamente 10 mil pessoas, com apenas uma churrascaria, poucos banheiros funcionando, camarotes precários, e no camping, os usuários foram impedidos de entrar com comida e tiveram que dormir em estábulos.

Shows

E já que estávamos lá, o negócio era para curtir os shows, que não decepcionaram nem um pouco. A primeira banda a subir no palco foi a Exciter, do Canadá e apesar de eu perder o início da apresentação, pude sacar o som dos caras apenas observando o show. Muito bacana a presença de palco, mas pena que a qualidade do som comprometeu um pouco essa observação. Mas tudo bem, valeu, curti a música dos caras e deu um gás para o inicio dos shows.


No outro palco, subiu a banda Orphanned Land, de Israel, que inclusive aparece no documentário ‘’Global Metal’’ (2008). Apesar de conhecer pouco o som dos caras, gostei do show, que teve momentos engraçados, como o vocalista Kobi Farhi, vestido de branco, igual Jesus Cristo, e logo disparou um, "Eu não sou Jesus Cristo, mas, se ele estivesse vivo hoje, a música que ele mais ouviria seria Heavy Metal".  E o show nos mostrou a interessante mistura de música tradicional do oriente com heavy metal. o guitarrista Yossi Sa'aron (Sassi), transbordava sorrisos e simpatia, o que cativou a muitos presentes. O fim do show foi uma reunião de varias bandeiras no palco, inclusive de times brasileros e muita euforia da banda. Ponto para os israelistas.
Mudança de palco, agora é a vez dos brasileiros do Almah, confesso que o show mais aguardado por esta blogueira e fã da banda. O palco estava com melhoras no show, o que foi positivo para a banda. Hits marcantes como ‘’King’’, ‘’Living and Drifint’’, ‘’Trance of Trait’’, ‘’Beyond Tomorrow’’, entre outros. Um show muito esperado, que rendeu em diversos elogios, pois a performance do quinteto formado por Edu Falaschi (vocal), Marcelo Barbosa (guitarra), Felipe Andreoli (baixo), Marcelo Moreira (bacteria) e o novo guitarra, Gustavo Di Padua (substituindo Paulo Schroeber, que saiu da banda por motives de saúde), foi de pura energia e satisfação de estar naquele palco.


Em um momento inesperado, Edu soltou o verbo. lguém teria dito que aquela deveria ser a última música. A atitude do vocalista mudou. "Ah é? Nós estamos aqui tocando de graça. Quando houve aqui aquele outro evento pra divulgação do MOA eu paguei o hotel do meu bolso e agora eu só posso tocar mais uma música? Pois nós vamos tocar todo o setlist que está aqui, que nós formatamos pra essa galera aí. Tem banda gringa esperando pra tocar no outro palco? Vai esperar!!!’’. Boa Edu!!



A banda canadense Anvil subiu ao palco e fez um show muito bacana, mas pena que em nenhum momento deu para ouvir a voz do vocalista, o que me fez pensar que era uma banda instrumental. E o baterista merece meu detaque, pelos ótimos solos na cozinha musical.


Em seguida é a vez do Shaman mandar seu som, em um show bacana, para quem é fã da banda. Pontos altos para os hits ‘’Fairy Tale’’, ‘’For Tomorrow’’, ‘’Turn Away’’ o hino do festvial, ‘’Metal Open Air’’, apesar de tudo, foi cantado por boa parte do público, hehehehe. Irônico.

O som da motoserra anuncia que o Destrucion veio e como já estava na grade, pude conferir de perto a quebradeira que foi o show dos alemães. Embora com grandes clássicos, como ‘’Nailed to the Cross’’, ‘’Bestial Invasion’’ e ‘’Curse The Gods’’, o som voltou a dar problemas para quem estava mais afastado do palco. Mas tirando isso, a banda foi insanamente bem e mandou ver. Canseira no pescoço depois do show.

Mas quem disse que a quebradeira parou por aí? Troca de palco e o Exodus chega dando o recado, Rob Dukes tem uma grande presença de palco, anda como um louco e comanda a tropa de fãs como um grande general. Um dos maiores moshs já visto aconteceu durante a apresentação dos estadunidenses. Vale, um dos melhores shows do festival!

Finalmente, o Symphony X chegou e mostrou a qualidade de um prog metal feito por feras. Digno de DVD, a banda formada por excelentes músicos não decepcionou e mandou bala nas variações de solos, vocais e composição que rendeu a admiração de músicos em todo o mundo. Valeu Symphony!!

E, por fim, o show mais esperado da noite, no palco cujo nome homenageia o grande baixista do Metallica. Megadeth e Dave Mustaine estava estranhamente simpático e conversava bastante com a galera, enquanto intercalava clássicos como Trust e A Tout Le Monde com músicas do disco novo, como Public Enemy No 1. Infelizmente, o show me decepcionou, pois houveram problemas em sua guitarra e várias interrupções na tentativa de arrumar o instrumento. Dave chegou a dizer que apenas cantaria, deixando a guitarra exclusivamente para Chris Broderick, até que, por fim, Peace Sells, e Vic Rattlehead sobe ao palco e começaram os "goodbyes". Ainda voltaram para um bis, mas todos tivemos que acreditar o show do maior headliner tinha durado tanto quanto uma atração normal, mais ou menos 1h, de forma morna e sem emoção.

Sábado

Em uma tarde conturbada, com boatos de cancelamento do evento, e cancelamento oficiais de bandas headlines como Blind Guardian e Anthrax, somente as 18h  maratona de shows do M.O.A teve inicio.
A banda maranhense Ácido iniciou as atividades, com um som thrash metal que até agrada, entretanto a postura do vocalista no palco me fez perder o respeito pelo show todo.Com agressividade banal e desnecessária, ele ainda tentou animar o publico perplexo pelo ocorrido, mas não funcionou e o jeito foi continua tocando.

Logo, chega a baanda Dark Avenger, de Brasília, que leva um tradicional heavy metal, desde o som ate o visual do vocalista (cabelão, camiseta de banda e jaqueta de couro). Agudos poderosos, solos matadores e um som muito interessante, curti o som dos caras e espero vê-los mais vezes.


Ao fundo do palco Cliff, que agora era o único ‘’em atividades’’, a logo do Legion of the Damned anuncia que eles são os próximos a tocar no M.O.A. na grade foi difícil prestar maiores atenções ao som dos caras, mas deu para sacar que eles tem um publico consolidado no Brasil. 

Uma banda de death/thrash metal dos Países Baixos que não tem limites no palco e um vocalista muito carismático, que focam o horror, ocultismo e eventos apocalípticos nas letras. Meninas gritavam, guris batiam cabeça e moshs garantiam o sucesso do show. Parabéns ao Legion.

Por fim, entra no palco os brasileiros do Korzus, e um show que surpreendeu a todos pela magnetude, atitude dos membros da banda e energia do publico, que rendeu em um dos moshs mais insanos da historia headbanger no Brasil.O vocalista do Korzus, Marcello Pompeu ainda esteve disposto reconhecer o sofrimento do público, a quem chamou de “verdadeiros guerreiros do metal”.

Com clássicos da banda, partipacao de Vitor Rodrigues (ex-Torture Squad) e  "Gigante pela própria natureza...". Os paulistanos da banda Korzus protagonizaram um dos melhores momentos do Metal Open Air (MOA). Assumindo o público após a apresentação da Legion of Damand, e entendendo as dificuldades dos produtores do festival, a banda de Trash Metal manteve o compromisso de fazer com que os headbangers esquecessem um pouco toda a frustação dos dois primeiros dias do MOA.

Em um dos momentos mais marcantes da apresentação, a banda puxou um trecho do hino nacional e convidou a imprensa presente no evento a estar no palco para registrar a persistência do público.

Foi um desempenho entusiasmado, o que é significativo, levando-se em conta que a empresa que fazia o controle do som das bandas havia debandado, assim como a das luzes, assim como a responsável pela montagem do camarim etc. Preferindo não se identificar, alegavam falta e pagamento e “medo de o público se revoltar”.

Fontes:

Whiplash

G1

Wikipédia

PS. Problemas com conexão impediram de postar mais fotos bacanas do evento, mas vc pode acessá-las no meu Facebook, no álbum METAL OPEN AIR

sábado, 7 de abril de 2012

Resenha do álbum Red Khmer - Anonymous Hate

Por: Bruno Monteiro

                                                                 Arte: Rogério Araújo

Na ativa desde 2007 e considerada uma das revelações do underground nacional, a banda Anonymous Hate, de Macapá – AP, composta por Victor Figueiredo (vocal), Fabrício Góes e Heliton Coelho (guitarras), Alberto Martínez (bateria) e Romeu Monteiro (baixo), prova isso lançando seu novo EP, Red Khmer (pronuncia-se Kimer). 

Gravado no Khaoz Estúdio entre Dezembro de 2011 e Janeiro de 2012 e produzido por Alberto Martínez, o álbum foi lançado oficialmente em 01 de abril de 2012, durante o IV The Dead Shall Rise Metal Fest. O título do álbum e arte da capa e do encarte, assinadas por Rogério Araújo, são referências ao Communist Party of Kampuchea, organização política que governava Cambodia de 1975 até 1979, cujos métodos questionáveis causaram a morte de milhões de pessoas nesse período. 

São sete faixas de puro Grind/Death Metal. Depois da Intro, temos Created to Kill, onde destacam-se as guitarras, com riffs criativos, e o baixo de Romeu Monteiro por dar uma quebrada no andamento da música. Em seguida vem a faixa Anonymous Hate, que destila todo o “ódio” e brutalidade característico com o qual a banda executa seu trabalho. 

A faixa que dá nome ao EP vem depois, com destaque para os riffs cavalgados. Apesar da pronúncia “atropelada”, o vocal de Victor Figueiredo está ótimo e casa bem com a proposta da banda. A bateria de Alberto Martínez continua veloz como sempre, combinando com o baixo. Ainda há covers brutais para Dead Shall Rise V. 666, do Terrorizer, Paranóia Nuclear/Poluição Atômica, do Ratos de Porão, e Gates to Hell, do Obituary. 

Altamente recomendado! 

Contato: anonymous.hate@hotmail.com



quinta-feira, 5 de abril de 2012

Exercício Prático em Macrofotografia

 
 
Galera dia 7 de Abril de 2012, vamos falar um pouco sobre a fotografia MACRO, depois teremos uma hora para os exercícios práticos, em seguida rola a socialização de nossas imagens em sala!
a entrada é GRÁTIS.
Local: Auditório do MIS (Segundo piso do Teatro das Bacabeiras)
Hora: 15:00
Data: 07.04.2012
Levem suas Câmeras
 
 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

IV The Dead Shall Rise – Segundo dia


Jéssica Alves
Para quem ainda tinha fôlego, pescoço e disposição física, entre outros fatores, no domingo rolou a segunda rodada do IV The Dead Shall Rise – Metal Fest, e deu continuidade ao evento headbanguer na Sede dos Escoteiros, considerado o maior festival do gênero no Amapá. Dessa vez, o número de presentes foi reduzido, mas esse fator em nada afetou a resposta do público e a qualidade evento. 

Para começar, sobe ao palco a banda Obthus, com seu thrash porrada e covers de maiores influências, como Sepultura, Slayer, Venom, entre outros.  O que curto dessa banda é isso, apesar de em muitos eventos serem os primeiros a tocar, o que é difícil, a empolgação que eles têm de levar as músicas clássicas do metal não se altera. Muito bem executadas, com destaque a vocal agressivo de Diego. 

Próxima banda, Matinta Pereira, chegou bem agitada, com o grind/death core, com pegadas de hardcore e música regional que conquistou vários fãs. O vocalista apresenta-se de maneira insana, contagiando ao público e o restante da banda. Um verdadeiro e brutal esquenta para o restante da noite. 

Os donos da casa, Anonymous Hate, mostraram o porquê essa banda possui o respeito da cena local e o destaque em outros estados, representando (e muito bem) o Amapá. A noite marcou o lançamento oficial do álbum ‘’Red Khmer’’, e o grupo botou o povo para bengear muito com o grind/death metal, que já foi chamado em sites especializados de underground como uma revelação nacional. Além disso, outras canções já conhecidas dos fãs foram levadas, dos trabalhos anteriores como ‘’Caotic World’’ e "Worldead". Uma apresentação fantástica e agressiva, com a resposta imediata do público. E como sempre, Albert Martinez e sua metralhadora em forma de bateria, as guitarras violentas de Fabrício Góes e Heliton Coelho, o baixo também metralhado de Romeu Monteiro e o vocal brutal de Victor Figueredo são sinônimos de qualidade e o reconhecimento merecido é o resultado do esforço que esses fzem para produzir seu som. Aplausos e mãos chifradas!!

Após uma pausa, é a vez do punk metal (termo utilizado por esta blogueira, apenas por brincadeira) entrar no palco, com a banda Baixo Calão, de Belém (PA). E banda de punk é sinal que uma bela roda bem por aí, então, abram espaço. Velha conhecida da cena undergrond nacional, a  banda chegou do modo mais punk se ser, com músicas que são uma porrada na sociedade, seja de maneira sonora, ou por suas letras, sobre inconformismos. E regado a muito palavrão,– para mim a banda que mais faz jus ao nome rs – gritos e guturais. Um banda raivosa, especialmente o vocalista ‘’Porko’’, que fez um belo show e fez a galera agitar muito na roda punk.


Mudança na grade das bandas e chegou a vez dos paulistas da NervoChaos, que já possui algumas passagens por Macapá e tem um público consolidado. Admiro o som da banda desde a primeira vez que os vi, em 2011, e estava com uma boa expectativa da apresentação. E a resposta logo veio. 

Com 16 anos de atividades na música extrema, o quarteto pode ser considerado uma das melhores bandas de metal brasileira da atualidade, e também uma das mais importantes, pois sempre apóiam e são ativos na cena, nacional e em outros países, representando nosso Brasil. O show marcou o lançamento do álbum ‘’To The Death’’, e a banda ainda levou outras canções de sua carreira. Empolgados, o quarteto agitou a cada acorde, a cada canção e a cada resposta dos headbangers. Destaco o baixista Felipe Freitas, que possui uma velocidade e marcação impressionante, tocando sem palheta e bengeando sem parar. Virei fã desse cara \m/. E claro, os outros componentes, Guller (vocal e guitarra), Quinho (guitarra) e Edu Lane (bateria), completaram a devastação com qualidade sonora da NervoChaos, que realizou mais uma apresentação memorável em Macapá. 

E para fechar, os paraenses da Disgrace and Terror retornaram a capital amapaense depois de seis anos para mostrar o seu  thrash/death metal  agressivo e de qualidade. Formada em 2001, os músicos já fizeram várias apresentações no país, abrindo shows e bandas conceituadas no cenário brasileiro como Krisiun, Funeratus, Torture Squad, Nervo Chaos, Andralls, Claustrofobia e Executer, além das bandas estadunidenses Malvolent Creation e Cannibal Corpse. 

Essa foi a banda que mais aguardei, pois pela primeira vez os veria a vivo e não me decepcionei. Foi difícil dividir espaço na frente do palco com os demais headbangers que queriam conferir de perto o som da Disgrace. Mesmo passando de 1h30, o sono parecia algo inexistente naquele momento, tanto para a banda quanto para o público. Realmente entendi o porque os caras são tão queridos quando vem a Macapá. Destaque para o fim do show, que foi insanidade total. Que Rot (vocais), Aldyr Rod (bateria) e Rômulo Machado (contrabaixo) e Renato Costa (guitarra) retornem mais vezes a nossa terra.

Alias, não só a Disgrace, mas todas as demais bandas merecem parabéns pela humildade e competência em representar o cenário regional e brasileiro em eventos como esse. Por fim, digo que quem não compareceu ao segundo dia, perdeu e muito, pois ele foi o complemento de um evento que valorizou essencialmente o underground, produzido de maneira independente, com foco no melhor que é feito na música headbanger local, regional e nacional.

Parabéns aos organizadores da Zombie Produções por esse passo de valorização do metal. Que venham mais eventos como o The Dead Shall Rise, que continuem brindando o público amapaense com ótimas opções de banda e contribuindo assim para o fortalecimento da cena, em nível local e nacional.

domingo, 1 de abril de 2012

Primeira noite do ‘’The Dead Shall Rise’’


Jéssica Alves

A primeira noite do Festival The Dead Shall Rise – Metal Fest foi de puro êxtase headbanguer na Sede dos Escoteiros, localizada no bairro do Trem. Com o início por volta das 21h (aproximadamente 1h de atraso, ótimo para os padrões de eventos locais), o evento foi a primeira parte do considerado maior festival de metal do Amapá e deixou os presentes preparados para mais uma rodada de pura devastação sonora.
A banda que iniciou as atividades foi a Mental Caos, enquanto o público ainda chegava, ainda é nova no cenário heavy metal amapaense e está se consolidando através de suas canções. Logo em seguida, a banda Carnyvalle mostrou o seu thrash death metal furioso, que foi um literalmente, esquenta para o restante da noite, com direito a músicas autorais e cover da banda Exodus. Muito bom!


A terceira banda a subir no palco foi a Hidrah, com sua frontwoman musa do metal amapaense, Hanna Paulino. O clima foi quebrado com a entrada do tradicional heavy metal executado, com seus ouvidos apurados, instrumental bem executado e o belo vocal de Hanna. Carisma também é o que não falta para o grupo, que com empolgação, levou clássicos do Angra, Iron Maiden, Hangar e autorais. Brilho especial para o evento.



Próxima banda, Carnal Remains, e seu estilo pornometal (hããããã????),  ou seja, um som de heavy mesclado com thrash e core, mas o grande diferencial são letras sobre sadomasoquismo, chicote, correntes, couro e tudo o que a imaginação do compositor permitir. Enfim, não pude acompanhar por completo o show dos caras, mas pelo que vi, curti.

Chegou a vez dos guerreiros da Amatribo chegarem e apresentarem o thrash metal tribal que recentemente foi apresentado aos nossos irmãos headbangers do Pará (no Grito Rock Belém, dia 17 de março). Alterações na ordem do set list, com apresentação de canções inéditas, do EP homônimo e que tradicionalmente são executadas ao vivo foram bem recebidos pelo público, que a cada acorde, respondeu com empolgação seja bengeando ou em roda de pogo.

O vocalista Maksuel Martins, no meio do show, executou um ‘’ladrão’’ de Marabaixo e dedicou a canção que viria a seguir ao vocalista da Anonymous Hate, Victor Figueredo, pela passagem de seu aniversário. . Após, cover do Sepultura, maior influência da banda, foi executado, e o público veio abaixo e para finazliar, ‘’Guerra’’, com direito a muita roda, para a destruição de vez. Um show muito fera e mais um ponsto positivo para a Amatribo.
Após uma pausa para descanso, vamos conferir da banda Antrofetido, de Belém (PA), com o espírito do Death Metal da década de 90, que fez muitas cabeças ensandecidas rodarem sem parar. O trabalho autoral dos caras merece destaque, por receber bastante influência do detah metal, mas ainda assim manterem um estilo próprio.

E por fim, para encerrar a noite com chave de metal, a Warpath sobe ao palco e leva o tradiconal thrash metal, para a alegria especialmente da galera das antigas do metal amapaense, que já acompanhou outras passagens da banda ‘’vizinha’’ por nossas terras. Os caras levam um thrash porrada, mas com muitas influencias de death e Black metal.


Em dez anos, a banda já passou por Macapá, Teresina, São Luiz, Fortaleza, Manaus, entre outras cidades, onde recebem vários convites para shows internacionais, como o do Disaster (Alemanha) no Piauí, além de abrir shows para Torture Squad, Subtera, Violator, Funeratus entre outras, onde o Warpath aproveita para difundir o nome da banda pelo país e pelo mundo. Currículo invejável e um show inesquecível. Que venham mais vezes!!!!

Em resumo, o The Dead Shall Rise, primeira noite, meteu o pé na porta e mostrou a importância da valorização da cena headbanger local, regional e nacional, divulgando o trabalho de muitas bandas e produtores. Preparem-se que mais tarde tem mais.

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