para todas as línguas

Pesquisar este blog

domingo, 28 de abril de 2013

Lançamento da 3ª edição da Revista Mixtureba Comix


Destaques no Liberdade ao Rock





A edição de abril do evento Liberdade ao Rock, movimento cultural underground que a cada dia conquista mais rockeiros em Macapá foi fervente, com a presença de 16 bandas da cena local. Com uma nova proposta, o Liberdade ao Rock iniciou mais cedo, por volta das 17h, pois como a presença de adolescentes e jovens é grande, a produção optou por este novo horário para que todos possam curtir o evento com tranquilidade.

As bandas C.D.I. Litltle Suicide, The Suncker, Distorção em Fúria e Sistema Urbano 18 iniciaram as atividades, levando muito rock para a galera, ainda la luz do dia, algo diferente para quem é acostumado a curtir o Liberdade ao Rock, mas nem por isso, deixou de prestigiar os grupos.




Um dos destaques da noite foi a estreia da banda de Folk/Death Metal Melódico Morrigam. Por volta das 19h30, a banda subiu ao palco, que já contava com vários espectadores ansiosos para curtir a novidade no metal amapaense. Com os músicos Fernanda Brasil (vocal), Kallebe Amil (guitarra), Alan Flexa (teclados), Mateus Mendes (bateria) e Luan Ferreira (baixo), os músicos conquistaram o público com canções autorais de temáticas pagãs relacionados a vikings, celtas, deuses nórdicos e a cultura brasileira. O nome da banda foi inspirado na deusa celta da guerra Morrigan. No meio do show, a vocalista Vanessa Rafaelly (Mysterial) dividiu o palco com Fernanda e formou-se um dueto de voz heavy metal/lírica de Vanessa com o gutural death de Fernanda. Boa estreia da Morrigam!

Uma pausa no metal, porque estava na hora do punk rock nacional da banda Rapante, que contagiou ao publico, com covers variados, como da banda Raimundos. Logo após, a banda DDR sobe ao aplco e mostra um som hardcore/punk agitado, destaque para o cover de Ramones, com "Blitzkrieg Bop".


Momento de celebrar os clássicos do rock com Velvet Holy, que chegou mandando ver com os covers de Europe, Deep Purple, Whitesnake e Led Zeppelin, levando muitos ao delírio, em uma apresentação muito bem executada, instrumental digno de elogio, e um vocal bem hard clássico de Adriano. Tanto os fãs mais jovens quanto os mais antigos de rock foram contagiados com o ótimo repertório. Show!


Chegou um dos momentos mais aguardados da noite, com a banda Mysterial. O motivo é que esta foi a última apresentação do ano da banda em Macapá, pois era a despedida da vocalista Vanessa, que irá realizar projetos em outra cidade. Então era hora de curtir muito, pois outra oportunidade, só em 2014! E a nação headbanger de Macapá se reuniu e mostrou o a força do estilo, independente de ideologias, todos estavam ali para curtir a música e o momento.As conhecidas canções autorias da banda, "Hipocrisy", "Glory" e "Days of Pain" foram acompanhadas com energia pelo público E mais uma vez a banda mostrou o porquê é tão querida na cidade, com ótimos músicos, inspirados a dar o melhor som para a galera. E claro, uma frontwoman cheia de atitude e talento que com certeza já deixa saudade. Mas ela não sairá da banda, o que é uma ótima notícia. 

Mais uma pausa para o metal e chegou a hora do rock com muito peso da Dama de Preto, que mostrou para o público uma canção nova "Grito", bem aceita pelos fãs de Carol Pessoa e sua banda. Além das canções que já são marca registrada, cover de Madame Saatan e "Sweet Dreams", clássico oitentista que a banda executa com muita empolgação.


Mais uma estreia na noite, mas dessa vez com uma da bandas mais consagradas no metal amapaense: Hidrah. O heavy metal mais uma vez chegou no palco do Liberdade ao Rock. Hanna Paulino agradeceu a presença do público e mandou ver nos covers de clássicos do gênero, como "The Reason of Conmviction" (Hangar), "For Tomorrow (Shaman) e também na canção autoral "Reign of Fire". Para encerrar em grande estilo, mais uma vez Vanessa, o destaque da noite, subiu ao palco para dividir os vocais de "Eagle Fly Free", hino do Helloween, que levou a galera ao delírio. Vanessa e Hanna formaram uma potente e talentosa dupla, encerrando com chave de ouro o Liberdade ao Rock. Mais uma vez parabéns a produção, que apesar de alguns problemas técnicos e o encerramento forçado do evento, não deixou de levar mais um grande dia para a nação rockeira de Macapá. Até o próximo. 





sábado, 13 de abril de 2013

Ingressos para "Homem de Ferro 3" já disponíveis em Macapá


"Nerds" e amantes de cinema, especial filmes de super-herói já podem garantir ingressos antecipados para assistir a 3ª parte da franquia "Homem de Ferro". O Cine Imperatgor, rede de cinema que passará o longa em Macapá iniciou nessa sexta-feira (12) as vendas antecipadas dos ingressos, na bilheteria do cinema, localizado na Av. Feliciano Coelho, 424 no bairro do trem. Ou ainda pode ser adquirido pelo site www.cineimperator3d.com.br. Corra e garanta o seu.  

Sinopse

Desde o ataque dos chitauri a Nova York, Tony Stark (Robert Downey Jr.) vem enfrentando dificuldades para dormir e, quando consegue, tem terríveis pesadelos. Ele teme não conseguir proteger sua namorada Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) dos vários inimigos que passou a ter após vestir a armadura do Homem de Ferro. Um deles, o Mandarim (Ben Kingsley), decide atacá-lo com força total, destruindo sua mansão e capturando Pepper. Para enfrentá-lo Stark precisará ressurgir do fundo do mar, para onde foi levado junto com os destroços da mansão, e superar seu maior medo: o de fracassar.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Andre Matos – “O Angels Cry foi um marco na minha carreira”




Com uma carreira extensa, Andre Coelho Matos, o famoso Andre Matos, é mundialmente conhecido por sua passagem pelas bandas Viper, Angra, Shaman, Virgo e Symfonia. Em carreira solo desde 2006 e com 3 discos de estúdio, sendo The Turn of the Lights o mais recente, o músico e compositor veio a Macapá, ministrar um workshop sobre técnicas vocais, composição e histórias hilárias sobre sua vida. E claro, clássicos de sua carreira e das bandas pelas quais passou foram executados, levando os presentes ao êxtase. Durante sua recente passagem pela capital amapaense, o Blog Olhar Alternativo aproveitou a oportunidade para conversar com o mestre. Durante nossa conversa, Matos revelou curiosidades da carreira, nova turnê e álbum, Angels Cry, Viper e expectativa da apresentação no Rock in Rio. Confira!

Por Jéssica Alves e Bruno Monteiro

Bruno Monteiro: O álbum Theatre of Fate tem letras melancólicas e melodias alegres, dançantes até. Comente sobre esse contraste entre esses dois elementos.

Andre Matos: Acho interessante esse contraste. No caso das músicas que você citou (N.E.: To Live Again, Living for the Night e Prelude to Oblivion), não compus nenhuma delas, foi o Pit Passarel, (N.E: Matos compôs a faixa Moonlight). É uma característica do Viper. É interessante porque você destaca uma coisa da outra. Esse tipo de contraste acaba diferenciando uma música das demais composições.



Bruno: Você começou sua carreira no Viper com 13 anos. Nunca ouviu comentários negativos pelo fato de você ser muito novo?

Matos: Haviam brincadeiras. O pessoal nos chamava de boy band, de Menudos do Metal. Como naquela época não havia internet, nem celular o que é uma benção (risos), esse tipo de comentário não chegava a nós, era raro. Víamos um comentário ou outro através de um fanzine, de uma revista, mas eram comentários oficiais sobre algo que você fez, de fãs, do pessoal que ia aos shows. Era muito raro você ter contato com esse tipo de comentário como se tem hoje em dia através da internet. Nada que me desencorajasse a seguir fazendo o que eu queria fazer. E nós não éramos a única banda de garotos. Talvez fôssemos bem mais jovens que as demais, mas o pessoal nos respeitava. As bandas mais velhas, que eram nossos ídolos, nossas referências, tinham muito carinho por nós pelo fato sermos pequenos ali e estarmos nos esforçando.

Jéssica Alves: Qual a sua sensação quando você vai tocar pela primeira vez em uma cidade e apresentar seu trabalho a um público novo, como por exemplo, aqui em Macapá?

Matos: É uma boa sensação. Antes de chegar, não se sabe muito bem o que esperar, mas tem mais ou menos uma ideia em função dos comentários que recebe. Sabe que tem um público fiel em vários cantos. Quando você chega num lugar onde você é muito bem recebido e o pessoal é muito atencioso com você, esse foi o caso. Estou há algumas horas aqui na cidade de Macapá (N.E no dia 4 de abril). Infelizmente, não vou poder ficar mais tempo, mas pretendo voltar em breve, provavelmente com o show da banda. Estou ansioso pela apresentação e, em cada lugar que você faz um workshop, uma master class, você vai conhecer visões de mundo diferentes, vai conhecer dúvidas diferentes das pessoas com relação à música que muitas vezes até coincidem, independente do local. Isso é o que é mais interessante, talvez, para entender as diferenças e as semelhanças que existem independente de onde você esteja.

Jéssica: Recentemente, você iniciou a turnê do novo álbum (The Turn of the Lights) que também vai celebrar os 20 anos de Angels Cry (Angra), que foi um marco na sua carreira. Como você vê essa oportunidade de divulgar o seu novo álbum e ao mesmo tempo celebrar?

Matos: Foi uma coincidência. O Turn of the Lights saiu ano passado e a gente não pôde começar a turnê devido a uma coincidência de ter engatado com a turnê de comemoração do Viper. Então ficou combinado que começaríamos este ano. Justamente bateu a data dos 20 anos do Angels Cry. E aprendemos no ano passado que essa coisa de se fazer um tributo a um disco que foi um marco histórico dá muito certo com os fãs, eles querem isso, pedem isso. Por isso a ideia de fazer o Angels Cry, fazer a mesma experiência que a gente fez com o Viper ano passado. Já começamos a turnê e deu pra perceber que foi uma ótima ideia, mas dificílima, vocalmente falando.

Bruno: De modo geral, como está atualmente a repercussão do disco The Turn of the Lights?

Matos: Nós recebemos nota 90 de 100 na Burn Magazine, do Japão, que é a revista tradicional de lá, que foi a nota mais alta em um disco em toda a minha carreira. Recebemos resenhas excelentes na Europa inteira, o disco saiu no dia 25 países na Europa. O disco está sendo lançado agora este mês nos Estados Unidos e América do Norte, então ainda está um suspense. E no Brasil foi eleito o melhor disco de 2012 por meios especializados (N.E: Exemplo: site Whiplash e revista Roadie Crew) e foi o disco mais vendido de metal de 2012. Então não posso reclamar, a única coisa que faltou de fato foi a turnê do disco, que está iniciando.


Jéssica: Você citou a turnê com o Viper. Gostaria de saber como foi esse reencontro e a expectativa para tocar no Rock in Rio, com eles e sua banda solo?

Matos: O reencontro estávamos planejando há anos, sem nunca dar certo, devido a falta de tempo, cada um trabalhava em uma coisa. Mas de qualquer maneira, a gente sempre continuou amigos, se vendo, morando no mesmo bairro, continuando a amizade de adolescência e sempre pintou a ideia. Mas sempre aquele papo de boteco (risos), dizendo apenas ‘quando der vamos’. Até que o pessoal do Wikimetal, que são amigos nossos da época de formação do Viper, e são muito fãs da banda e resolveram entrevistar um por um da banda e a sempre perguntavam: se rolasse uma volta do Viper, você toparia? E a resposta era sempre; Lógico. E um dia eles arrumaram uma reunião com todo mundo e inclusive o Yves Passarel estava junto e começamos a falar sério; Planejamos uma turnê comemorativa, celebrando os 25 anos do primeiro disco, “Soldier of Sunrise”. E acabou acontecendo e foi um sucesso. Uma turnê que era para acontecer somente em 20 dias, se estendeu por mais 4 meses, se fazendo mais de 40 anos. E foi um registrado um DVD, que está em processo de finalização e em breve os fãs poderão ter esse material. E o legal foi isso, a repercussão do DVD e ocorreu o convite para Andre Matos solo tocar no Rock in Rio. Como iremos tocar no palco Sunset, podemos ter um convidado e o mais natural foi o Viper. Pra mim é um prazer mútuo e a expectativa é grande.

Bruno: Já que você citou os shows comemorativos aos 20 anos de Angels Cry, como você vê esse trabalho hoje? O que ele representa para você?

Matos: Foi um marco na minha carreira. Foi onde eu me profissionalizei. O Viper foi um período de preparação para chegar até ali. Aprendi muito nos dois primeiros discos do Viper. Depois deixei a banda e fui estudar música. Formei o Angra na própria faculdade de música, mas o Angels Cry foi a realidade da carreira musical, a pedra fundamental da realidade. Fomos gravar fora do país, ficamos praticamente exilados durante meses, éramos jovens, tínhamos 21, 22 anos. Foi um período difícil, tivemos que superar vários obstáculos e muitas incertezas na cabeça. O disco alavancou uma carreira que foi longe. Eu o vejo como um momento crucial na minha carreira. Por isso, ele merece ser rememorado e comemorado.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Andre Matos em Macapá: uma noite de aprendizagem musical



Na noite de quinta-feira (4) o sonho de muitos headbangers foi realizado, com a presença de Andre Matos em Macapá, para a realização de um workshow oferecido pela M&M Produções, muito aguardado pelos fãs. Também não poderia ser diferente, afinal ele é cantor, compositor, maestro, pianista ex-membro das bandas de heavy metal Angra, Shaman, Viper, Virgo e Symfonia, além de ter feito participações especiais em bandas como Avantasia e Aina. Desde outubro de 2006 está em carreira solo.

Em seu currículo constam Regência Orquestral, Composição Musical, habilitação em Canto Lírico e habilitação em Piano Erudito. O evento ocorreu no Teatro das Bacabeiras, que inclusive foi muito elogiado pelo músico.

A Masterclass




Após o tradicional cumprimento aos macapaenses, Andre inicia a masterclass, contando com o recurso audiovisual, apresentando vídeos didáticos interessantes, como a relação entre a música e matemática, cordas vocais entre outros. O workshop era voltado não apenas para músicos, mas o público em geral, com um enfoque especial para os fãs, em que Andre revelou detalhes curiosos, como a composição instrumental de "Lisbon", do álbum "Fireworks" (1998), que surgiu a partir de um relógio despertador. Além disso, Matos revelou detalhes de sua carreira, como quando teve problemas com a voz e o uso do falsete nas canções, como "Fairy Tale", clássico do Shaman do álbum "Ritual" (2003).


Outro ponto interessante do evento foi a aprendizagem repassada por Andre em vários assuntos, desde técnicas vocais, encarar a música com seriedade, mentalidade musical aberta, gosto para cantar e também por conhecer música, tocar instrumento, a importância do falsete, entre outros. Uma divertida comparação entre os vocais da cantora pop Britney Spears e o lendário vocalista do Queen Freddie Mercury foi mostrada ao público, provando a importância do conhecimento musical muito além da aparência.

Show e participações


Muito aguardada pelos presente, a execução das músicas foi um destaque. Com o teatro praticamente lotado, por volta das 21h30 o som da introdução "Crossing", do álbum "Holy Land (1996), do Angra já deixou todos os presentes eufóricos com o que vinha a seguir, era chegada a hora  de enfim ver o mestre em ação. A banda convidada formada pelos músicos amapaenses Alexandre Avelar (guitarra), Vinicius Rocha (guitarra), Pedro França (bateria), Eugênio Luke (teclados) e Danilo Araújo (baixo) selecionados pela produção deu um brilho a mais na apresentação de "Nothing to Say", clássico marcante na voz de Andre, que foi muito ovacionado logo na sua entrada, e a sua presença de palco única e cantando de maneira inspirada. Um verdadeiro presente para os fãs.



A próxima música executada é "Rio", do álbum "Time to be Free" (2007), da carreira solo de Matos, executada com maestria, não apenas por Andre, mas pela banda convidada, que estava de fato representando muito bem os músicos do Amapá. Peso e harmonia executados de maneira perfeita. Show de Bola!

Após Andre revelar como compôs a clássica "Lisbon", hora de executá-la ao vivo. A introdução é muito aplaudida e como esperado, a música é tocada com inspiração. Detalhe para a improvisação feita pela banda, que foi apresentada neste momento para o público por Andre. A canção foi executada na linha feita no DVD Ritual Live, com muito peso e empolgação por parte do público e dos músicos.



A execução de "Fairy Tale" ocorreu após Andre revelar ao público que compôs a música que explora toda a tessitura vocal. Muito ovacionada, a música contou com a participação de Vanessa Rafaelly, Hanna Paulino e Matheus Farro, grandes vocalistas da cena heavy metal amapaense, realizando um coral inspirador e fiel à gravação. E logo depois, eles voltaram a dividir o palco com Andre, juntamente com Marcel Valkant na música "Carry On", que fez o público literalmente seguir em frente, na direção do palco, formando um verdadeiro show.


Para encerrar, "Living For The Night", do álbum "Theatrer of Fate" (1989) do Viper, fechando com maestria esta grande noite para o rock/metal amapaense. Macapá finalmente recebeu o mestre Andre Matos, consolidando em um grande evento da M&M Produções, que está de parabéns pela ótima iniciativa, assim como todos os envolvidos e claro, o público amapaense que apoiou e foi ao evento. E Andre Matos por toda a humildade, carisma e profissionalismo que doou ao público. Quem venham mais ótimos eventos assim para a nossa cidade.





Confira MAIS FOTOS DO EVENTO



LinkWithin

Related Posts with Thumbnails