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domingo, 21 de julho de 2013


Spirit: música e experimentalismo


Local: Museu da Imagem e do Som do Amapá (MIS-AP)
Data: 16/07/2013
Artista: Alan Flexa
Relacionadas: Morrigam, Desiderare, Sebastian Bach, Beto Guedz



Bruno Blackened Monteiro
          
  Som ambiente, viajante, reflexivo, soturno e místico: assim foi o Recital Spirit, de ALAN FLEXA (teclado, MORRIGAM). Tendo como palco o Museu da Imagem e do Som do Amapá, o músico, sob ambientação aura e mística, composta por velas, incensos e candelabros, executou diversas composições de seus discos solo e algumas interpretações, com foco no álbum Spirit, que mostra influências de música indígena e New Age.
           
Às 20:15h, depois de cumprimentar a platéia e agradecer à equipe organizadora, ALAN executa The Universe, cujo clima nos transporta ao espaço sideral, como uma viagem ou simplesmente andando a ermo na superfície de um planeta ainda inabitado.
            
 

Continuando o recital, vem Orbit, cujas vozes que acompanham o instrumental nos deixam com a impressão de estarmos dentro de um foguete prestes a decolar. Na esteira dessa, veio Enigma (do EP Sirex), que parece ter sido feita para acompanhar algum tipo de ritual.
          

Quebrando um pouco a atmosfera obscura apresentada até aqui, vem Amor de Índio (BETO GUEDZ cover). Aqui, a interpretação fica por conta de ALAN FLEXA no violão, Lara Utzig (DESIDERARE) no vocal, Edilson no baixo e Hian na bateria. Ao final, ALAN dedica a música à sua esposa.
           



Voltando a atmosfera sombria (que neste ponto fica mais sombria ainda, com a iluminação agora feita apenas pelas velas), ALAN toca uma sinfonia de Sebastian Bach, seguida de O Grande Espírito, cuja interpretação feita em uma flauta pelo músico é acompanhada por um tipo de mantra ou reza indígena.




           
Começando com uma orquestração grandiosa e depois indo para algo mais calmo, vem Terra de Santa Cruz, seguida de Rising Sun e, com inspiração nas grandes navegações de 1500, Caravelas. Para encerrar o Recital Spirit, ALAN chama mais uma vez Lara, Edilson e Hian para tocar Verequete.



O músico agradece ao Museu da Imagem e do Som, a equipe que tornou o recital possível e a platéia, sendo ovacionado com entusiasmo pela mesma. Apesar de ser mais conhecido na cena Metal amapaense, ALAN FLEXA mostra sua versatilidade musical com composições de ótima qualidade e muito bom gosto, com interpretações magistrais e bem executadas. Parabéns e obrigado por sua música, ALAN!


Um comentário:

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