Formada por Alex Pinheiro e Elias Campos (vocais), Alessandro Alfaia e Márcio Cunha (guitarras) e Luan Ferreira (baixo), o grupo está prestes a lançar uma demo e acaba de integrar Sandoval Cunha como novo baterista. Além destes assuntos, a banda fala, nesta entrevista comemorativa, sobre o fato de terem dois vocalistas, as composições e as dificuldades iniciais.
A SUICÍDIO está completando três anos! Já tem algum tempo de estrada e história. Como foi o início da banda?
Alessandro Alfaia: a banda surgiu aqui mesmo, nessa praça (referindo-se a Praça da Bandeira, local em que a entrevista foi realizada), em 2010.
Estávamos eu e o Luan (Ferreira), o baixista que não pôde comparecer (Luan é
guitarrista da MORRIGAM e estava com a mesma tocando no Grito Rock em Belém).
Conversando aqui, num banco desses, eu perguntei “vamos formar uma banda?”, “Vamos,
vamos lá”, mas ficou só na empolgação. Porém, no início de 2011, tentamos
reunir a galera. Fui atrás do Elias (Campos) e do Alex (Pinheiro), o Márcio
(Cunha) ainda não fazia parte do grupo. Então nos reunimos, ensaiamos na minha
casa e fechamos a formação no primeiro ensaio, dia 5 de março de 2011. Foi
assim que começamos.
Alessandro Alfaia |
Vocês tiveram muitas mudanças na formação ou é a mesma
até hoje?
Alessandro: na verdade, nunca fechamos a formação
original. Fizemos isso com nosso ex-batera, o Renan (Corrêa), porque nosso primeiro
baterista não durou muito tempo. O guitarrista Marcelo também não. Então decidimos
fechar a formação com nós cinco: eu, o Alex, o Elias, o Renan e o Luan. Em
outubro, num evento que teve em uma escola, colocamos o Márcio.
Márcio Cunha |
Por que a SUICÍDIO têm dois vocalistas?
Elias Campos: pra ser diferenciado. Ele (Alex) faz um tipo
totalmente diferente do meu vocal. Meu vocal é mais sujo, puxando para dentro,
e o dele é mais tradicional para o Metal em si.
Por terem dois vocalistas, como fica a estrutura das
músicas de vocês?
Elias: fica bem diferenciado, sempre tem um jeito
de cantar. Geralmente, as partes mais lentas e fortes da música é o Alex que
canta e as partes mais sujas e rápidas sou eu que puxo.
Quais são as composições que vocês têm até agora?
Elias: tem Sanguinários,
Usada no Inferno...
Alex Pinheiro: Vermes
Proliferando em Cadáveres... em torno de oito músicas.
Alessandro: a própria Suicídio, que está em construção...
Como está sendo a integração do novo baterista (Sandoval Cunha) e como chegaram até ele?
Marcio Cunha: conhecemos ele há bastante tempo, já era
amigo da banda. Foi fácil para ele se integrar conosco, deu para somar muito rápido
com ele.
Quando vocês vão lançar um disco, demo ou EP?
Alessandro: estamos querendo gravar a demo no “cruzão”,
como falam, programa de computador mesmo, uma demo de duas músicas, que seriam Sanguinário e Usada no Inferno.
Elias: assim que o nosso baixista voltar de Belém, vamos
ver essa parte da demo. O EP vai ter que esperar porque nosso baterista precisa
ensaiar as músicas. Assim, podemos gravar em nível profissional.
Suicídio em ação no 2º Zombie Night Fest |
Qual foi a maior conquista de vocês até aqui?
Alessandro: já tocamos em eventos grandes, como o
Equinócio e a Expo-Feira (50ª edição, de 2013). Ainda não temos uma grande
conquista, mas consideramos isso.
Elias: já tocamos com bandas de fora.
Alex: tocamos com o pessoal da antiga ANONYMOUS HATE, com o
GESTOS GROSSEIROS. Elogiaram muito a gente.
Marcio: também é comum tocarmos aqui no Liberdade ao
Rock, que é um ambiente que a galera vem curtir mesmo.
Parabéns pra vocês e obrigado pela entrevista. Querem deixar
um recado final para os metalheads?
Elias: vamos curtir Metal!
Marcio: Suicídio!
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