Fotos: Karoline Carmo
Uma noite de muito metal,
amigos e cerveja: assim foi o Brothers of Metal, evento que aconteceu no Studio
Knob e que tinha como objetivo reunir os amigos e fãs das bandas do cast para
banguear, jogar conversa fora, beber e o que mais fosse necessário. Organizado
por Kallebe (guitarrista da MORRIGAM), também tocaram as bandas SARDHOM, MENTAL
CAOS e HAMMER.
Assim como o Espaço Caos, o Studio Knob tem limite de
tempo para os shows, visto que o lugar é uma casa localizada numa zona
residencial e barulho demais madrugada adentro só pode ter um resultado:
reclamação de vizinhos e uma “visita” da polícia.
Mas
isso não aconteceu, pois o cronograma das apresentações seguiu sem problemas e
atrasos, terminando no horário programado. Como foi um evento entre amigos,
todos os shows tiveram sua parcela de interação e bom humor, com os músicos
brincando com a plateia e vice versa.
A primeira banda foi a SARDHOM, capitaneada pelo
vocalista Breno, também da CARNNYVALE. O grupo está em ascensão e seus membros
ajudam nisso, visto que são músicos já conhecidos de outras bandas. Tocaram um
set baseado em autorais (Sardhom, Executor e Snuff) e covers de SLAYER (Angel
of Death e Criminally Insane) e
SEPULTURA (Refuse/Resist e Troops of Doom [com o batera Anderson
Coutinho no vocal e o baterista da CARNNYVALE, Alberto Figueiredo]). Ótima
performance!
Em seguida, MENTAL CAOS. Como o grupo estava desfalcado
do vocalista Tico Souza, que estava viajando, foi recrutado Mário Alves para assumir o posto. Executaram bem seu som Crossover
e deram lugar para a banda anfitriã, MORRIGAM. Esta tocou o EP Anhangá na integra e algumas músicas
inéditas, como Boitatá e Suindara.
Assim
como na apresentação do dia 10 de agosto, na Casa Fora do Eixo, o guitarrista
Luan Ferreira não tocou. Mesmo assim, o quarteto mandou bem, mostrando que sabe
contornar problemas e que a prioridade na banda é a banda, não a falta de um
integrante. Um novo EP da MORRIGAM deve sair em breve.
Encerrando o Brothers of Metal, HAMMER. O quarteto exalou
seu Death/Thrash Metal, esgotando as energias de quem ainda tinha disposição
para mais headbanguing. No final das contas, o Brothers of Metal atingiu seu
objetivo: não houve briguinhas, confusões ou desentendimentos. Foi puramente
diversão “em família”, predominando o clima de irmandade entre os metalheads. O
Heavy Metal amapaense agradece!