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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

'Iron Maiden Day' em Macapá vai homenagear banda inglesa


Fonte: G1 AP

Os fãs da banda de rock inglesa Iron Maiden poderão conferir um show nesta sexta-feira (30) em Macapá. O "Iron Maiden Day" fará uma homenagem à banda de heavy metal, considerada uma das mais influentes do cenário mundial.
O evento é uma realização do coletivo Frente Norte e contará com a participação de quatro bandas amapaenses.
O show está programado para iniciar às 20h, em um bar localizado no Centro de Macapá. Os ingressos são limitados e custarão R$ 15, na portaria do evento. As bandas Firesnake, Hidrah, Gladiattor e Black Side tocarão os clássicos do Iron Maiden, como “Fear of The Dark”, “Halloweed be Thy Name” e “The Number of The Best”.
Serviço
Iron Maiden Day
Dia: 30 de janeiro
Hora: 20h
Local: Latitude Zero - Rua Hamilton Silva, 840 Macapá
Ingressos: R$ 15
Informações: (96) 991979192

Cine Sesc exibe filmes no Amapá Garden Shopping




Alessandra Leite/Ascom Sesc

O Serviço Social do Comércio (Sesc), firma pareceria com o Amapá Garden Shopping e oferece gratuitamente no período de 27 de janeiro a 28 de fevereiro, a exibição de seis filmes com classificação livre. As sessões acontecem em frente à praça de alimentação e terão duas sessões diárias nos horários de 18h e 21 horas, incluído sábados e domingos.

Os filmes exibidos são: A Guerra dos Botões; O Menino da Floresta; Meu Amigo Storm; IEP; O Segredo de Eleonor; e Josué e o Pé de Macaxeira. Todos voltados para atender toda à família com gêneros de animação, aventura, drama e comédia.

Segundo a técnica de cinema do Sesc Denise Barbosa, o Cine Sesc objetiva  proporcionar ao público em geral acesso a grandes filmes da cinematografia brasileira e mundial. “Vamos priorizar as produções que não encontram espaço no meio comercial tradicional, de distribuição e exibição, e por meio da parceria com o Amapá Garden Shopping, vamos levar gratuitamente a população, o acesso à cultura cinematográfica”, explica a técnica.

Sinopses

O Menino da Floresta
A família Courge vive isolada na floresta. Enquanto o pai, tirânico impede o filho de sair do local, o pequeno cresce como um selvagem, sem saber da existência de um mundo exterior. As únicas amizades do garoto são os fantasmas da natureza, até o dia em que um evento inesperado o força a sair da floresta. Lá fora, ele descobre a existência de um vilarejo e de uma garotinha chamada Manon.

A Guerra dos Botões
1960, em uma aldeia no sul da França. Um grupo de meninos, com idades entre 7 a 14 anos, é liderado por Lebrac numa guerra contra as crianças da aldeia vizinha. Trata-se de uma batalha tradicional, realizada há gerações pelos jovens das duas aldeias. Eles lutam pela honra e lealdade, mas utilizam-se dos meios necessários para vencer. O exército de pequenos homens tenta de todas as formas não ser percebido por pais e mães, o que é complicado quando voltam para casa com as roupas rasgadas e sem botões.

Iep!
“Ninguém pode saber que ela tem asas, pois ninguém tem asas e todos querem ter asas”. O filme holandês Iep! conta a incrível história de Dorinha, uma menina que tem asas ao invés de braços. Ela é encontrada na mata por Warre, um estudioso das aves. Ele e sua esposa, Tine, não têm filhos e decidem criá-la como filha. No outono, Dorinha vê os pássaros migrando para o sul e vai atrás deles. Como vocês podem imaginar, começa então uma viagem emocionante e divertida em busca da menina-pássaro. Com muita sensibilidade, o filme fala de liberdade e do respeito pela diferença. No papel de protagonista está Kenadie Bromley, que tem um tipo raro de alteração genética, nanismo primordial.

O Segredo de Eleonor
A história se passa com um garoto que ainda não sabe ler, Nathaniel, mas já conhece, de cor e salteado, todos os personagens dos contos de fadas. Quando sua avó morre, ela deixa sob sua responsabilidade um acervo enorme com todas as obras originais das narrativas. A partir daí, a vida do menino começa a mudar quando esses personagens saem dos livros e pedem ajuda para sobreviver, tentando fazer que as próprias histórias sejam conhecidas pelas futuras gerações.

Josué e o Pé de Macaxeira
O filme nos remete de súbito à nossa infância, aos desenhos da época em que não tínhamos barba, onde nosso herói irrompia o limite das nuvens, conduzido por um pé de feijão, e invadia o castelo do gigante do mal. Dessa vez somos levados até lá por um caipira simpático chamado Josué, que por acaso foi alçado aos céus por um pé de macaxeira, cujas sementes foram compradas despretensiosamente de um andarilho, um ambulante, ou melhor, um vendedor de sonhos ambulante. Lançado na aventura, Josué adentrou o imenso castelo, conhecendo lá uma esquálida galinha que põe ovos de ouro e um trio de forró que só toca para o deleite do ilustre herói.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Foliões do Rock


Carnaval também é período de curtir rock'n'roll, por isso a parceria Radiofest e Casca Grossa Prods traz para você o FOLIÕES DO ROCK 2015, com 08 bandas que vão trazer dois dias de pura alegria para a nossa agremiação do rock...

Local: Latitude Zero Bar
1° dia (13/02/2105): Supersonic; OverDrive; Stereovitrola AP e Coda (Led Zeppelin cover).
2° dia (16/02/2015): Adios Amigos; Hidrah Moderador, Sistema Feudal (System of a Down cover) e Black Side.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Segunda Temporada do Projeto Poesia Ao Vinho inicia dia 31 de janeiro

Fonte: Blog De Rocha

O Grupo de Poesia Poetas Azuis iniciará, no dia 31 de janeiro de 2015, a partir das 20h, o a Segunda Temporada do Projeto Poesia Ao Vinho. O evento será realizado, assim como em 2014, na cafeteria Chocolate com Tapioca. O evento é um encontro de amantes de poesia, poetas e apreciadores de literatura.

Durante o Poesia Ao Vinho, os Poetas Azuis farão o sarau musical (aliás, muito porreta), o público declama poemas de escritores brasileiros e ainda há espaço para os poetas amapaenses apresentarem seus trabalhos. É uma ação cultural muito divertida. Recomendo!

Serviço:

Evento: Segunda Temporada do “Poesia ao Vinho”
Data: 31/01/2015.
Hora: a partir de 20h
Local: Chocolate com Tapioca (Avenida Almirante Barroso, número 1028, no bairro Santa Rita).
Entrada: franca.

Elton Tavares

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Companhia Sem Teto apresenta Espetáculo "Rimancete" em Macapá

 Foto: Jhenni Quaresma/ Companhia Sem Teto

A Companhia Sem Teto, grupo teatral amapaense realiza no proximo dia 25, em frente à Casa do Artesão, o espetáculo "Rimancete". A peça levará ao público o casal Argineu e Mariqueta, que tem o objetivo de criar uma sociedade de paz através do amor. A rua é o princial elemento utilizado pela dupla para a disseminação da arte deste sentimento.

O espetáculo mistura a música, romance, comédia, poesia e circo, resultando em um grande evento cultural e promete ser um diferencial na arte de rua em Macapá. "Rimancete" foi cotemplada com o prêmio Fundação Nacional de Artes (Funarte), que patrocina espetáculos de arte na rua. O trabalho foi criado em 2013, pelos atores amapaenses Daniel Alves e Hélen Silva, que encenam a peça. A apresentação é gratuita.

"Buscando reminiscência de tempos idos e embalados
por belas canções bregas, o Espetáculo propõe um convite à sociedade contemporânea a construção de um mundo onde o amor seja o principal motivador para a edificação de uma cultura de paz, e a Rua, e todo o seu conceito de Espaço Público o instrumento de disseminação e valorização favorecedor desse pensament", afirma o ator e criador Daniel Alves.

Serviço

Espetáculo Rimancete
Dia: 25 de janeiro
Hora: a partir das 19h30
Local: em frente a Casa do Artesão (localizado na Rua Azarias Neto, bairro Centro, próximo a Fortaleza de São José)
Entrada: gratuita

domingo, 11 de janeiro de 2015

Especial 30 anos de Engenheiros do Hawaii




Fontes: Jornal Zero Hora, Whiplash, Wikipédia e UOL

Bom galera, como Deus e o mundo sabem eu sou uma fã declarada da banda Engenheiros do Hawaii, a data de hoje, 11 de janeiro, é mais do que especial para os fãs o país, pois fazem exatos 30 anos que o grupo nasceu e passou a revolucionar o rock nacional da década de 80 por suas letras diferentes e questionadoras, além de diversas influencias do rock progressivo inglês e rock americano.

De estudantes de Arquitetura a Engenheiros do Hawaii
Como todo fã de rock, o jovem estudante de Arquitetura, Humberto Gessinger decide formar uma banda junto com seus colegas de faculdade,Carlos Stein (hoje membro do Nenhum de nós), Marcelo Pitz e Carlos Maltz. Eles não eram amigos, mas resolveram se unir apenas para uma apresentação em um festival da faculdade, que aconteceria por protesto à paralisação de aulas. Munidos apenas de guitarras, baixo e bateria, emprestada, eles fizeram o show praticamente no improviso. Mal podiam imaginar que a brincadeira era o início de uma carreira que resultaria em 18 álbuns e mais de 3 milhões de discos vendidos.




Escolheram o nome Engenheiros do Hawaii para satirizar os estudantes de engenharia que andavam com bermudas de surfista, com quem tinham uma certa rixa. Carlos Stein saiu da banda após o evento, quando os estudantes entraram de férias. O evento ocorreu em 11 de janeiro de 1985, no terraço da faculdade de arquitetura. O repertório era composto por músicas próprias e de outros artistas.  Na semana seguinte, os três Engenheiros do Hawaii(Gessinger, Pitz, e Maltz) tocaram em outra faculdade(medicina), onde levaram as primeiras vaias. Começaram a tocar em alguns bares e em algumas cidades do interior do Rio Grande. Começaram a surgir propostas para novos shows e, após, algumas apresentações em palcos alternativos de Porto Alegre juntamente com uma série de shows pelo interior do Rio Grande do Sul.

 Rock Grande do Sul



Em 1985, a BMG organizou um festival no Gigantinho, onde se apresentaram várias bandas gaúchas. Os vencedores, iam participar da gravação de uma coletânea. Com muito aperto, os Engenheiros do Hawaii passaram no teste e gravaram duas canções, sendo 'Segurança' e 'Sopa de letrinhas'. O nome do LP da BMG foi ROCK GRANDE DO SUL (1985) com diversas bandas gaúchas, em razão de uma das bandas vencedoras do concurso adicionador à coletânea ter desistido da participação do álbum na última hora.



Com suas músicas irônicas e críticas, Humberto e companhia conquistou uma legião de fãs. Suas letras são um tanto incompreendidas, mas ainda assim com uma essência, indiscutíveel, fugindo de padrões e clichês muito impostos no mercado musical. E o resultado foi na conquista do espaço no mercado rock nacional em todo o Brasil.  "Sopa de Letrinhas" foi um sucesso no Sul, o que levou a BMG a bancar o lançamento do primeiro disco dos Engenheiros do Hawaii em 1986, intitulado "Longe Demais das Capitais".

Longe demais das capitais e a trilogia gaúcha 




O passo inicial do sucesso foi dado, com o lançamento do primeiro disco, "Longe Demais das Capitais", de 1986. O norte musical apontava para um som voltado à música pop, muito próximo ao ska de bandas como o The Police e Os Paralamas do Sucesso. Destacam-se as canções "Toda Forma de Poder", que foi tema da novela Hipertensão da Rede Globo e "Segurança", além de "Sopa de Letrinhas" e "Longe Demais das Capitais".



 Antes de gravarem o seu segundo disco, "A Revolta dos Dândis" de 1987. O guitarrista Marcelo Pitz deixa a banda por motivos pessoais. Então Gessinger convida um conhecido músico gaúcho, chamado Augusto Licks para ser o novo guitarrista da banda, e o vocalista assume o baixo. Em "A Revolta dos Dândis", a banda muda o seu direcionamento temático, iniciando a famosa trilogia baseada no rock progressivo, discos com repetições de temas, arranjos musicais e letras, além de auto-citação. 



A influência vem de famosas bandas de rock progressivo, como Rush e Pink Floyd. as letras são críticas, com ocorrência de várias antíteses e paradoxos e aparecem citações literárias de filósofos, como Camus e Sartre. Destaque para os hits "Infinita Highway", "Terra de Gigantes", "Refrão de Bolero" e a faixa título, dividida em duas partes.

Começam os shows para grandes plateias nos centros urbanos do país, como o festival Alternativa Nativa, realizado entre 14 e 17 de junho de 1987. A partir desta data, os Engenheiros encheriam ginásios e estádios pelo Brasil afora. Porém, houve polêmicas e a banda chegou mesmo a ser acusada de elitista e fascista pelo conteúdo de suas letras. As polêmicas se intensificaram quando membros da banda se apresentaram com camisetas estampadas com a Estrela de Davi e a Suástica.



Apesar dos pesares, continuou fazendo sucesso, e em 1988 eles dão continuidade a trilogia com o disco "Ouça o que eu digo, não ouça ninguém". Pelo trabalho da capa do álbum e pelo tema e estilo de suas canções percebe-se esta continuação. Destaque para as músicas "Somos Quem Podemos Ser", "Cidade em Chamas", "Tribos & Tribunais", a faixa-título e "Variações Sobre o Mesmo Tema", esta última uma homenagem à banda Pink Floyd, com sua estética progressiva e dividida em três partes. O álbum também marca a saída dos Engenheiros da cidade de Porto Alegre, indo morar no Rio de Janeiro.



Consolidada a nova formação, os Engenheiros lançam Alívio Imediato, de 1989, quarto disco da banda e o primeiro registro ao vivo. Suas canções mostram uma retrospectiva de suas principais canções e as novas perspectivas a serem incorporadas, em especial o som mais eletrônico, presente na faixa título e na música "Nau à Deriva", ambas gravadas em estúdio e as demais gravadas ao vivo no Canecão, no Rio de Janeiro.

De mudança para o Rio de Janeiro



No seu quinto cd, "O Papa é Pop" de 1990, consolida-se a mudança na sonoridade da banda, puxados pelo sucesso "Era um Garoto que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones", regravação de uma velha canção do grupo Os Incríveis (por sua vez versão da canção "C'era un ragazzo che come me amava i Beatles e i Rolling Stones" de Gianni Morandi), e a faixa-título. No disco percebe-se o investimento no rock progressivo, nos solos de guitarras mais frenéticos e na base mais eletrônica da bateria e no teclado.




Gessinger passa a assumir também os teclados da banda e começam a surgir as baladas de piano e voz da banda. São dele as canções "Anoiteceu em Porto Alegre", "O Exército de um Homem Só" (dividida em duas partes), "Pra Ser Sincero" e "Perfeita Simetria" (versão alternativa da canção "O Papa é Pop"). Em meio aos novos sucessos, uma antiga canção, "Refrão de Bolero", oriunda do segundo disco, "A Revolta dos Dândis", também era bastante executada pelas rádios. Aclamados pelo público e massacrados pela crítica, os Engenheiros do Hawaii consagram-se no Rock in Rio II, arrancando elogios do jornal americano New York Times, apesar de ignorados pela Folha de São Paulo e a Rede Globo. Mas eles nem precisaram!



Em 1991 é lançado o sexto ábum "Várias variáveis" que completa a trilogia lançada nos segundo e terceiro trabalhos da banda. Há redução dos efeitos eletrônicos e a retomada de um som mais rock 'n' roll, mas não repete o mesmo sucesso do anterior, mesmo tendo a canção "Herdeiro da Pampa Pobre", regravação de um antigo sucesso de Gaúcho da Fronteira, bastante executada nas rádios.

Este é um dos discos que contém as melhores letras do grupo, porém, o som não é o forte do álbum, sendo o mesmo questionado hoje até pelo próprio Gessinger. Pode-se dizer que foi um disco seminal, pois canções como "Piano Bar", "Muros & Grades" e "Ando Só", em regravações em outros discos, estabeleceram-se como algumas das melhores da banda.



No ano seguinte, 1992, é lançado o sétimo disco, "Gessinger, Licks & Maltz, ou GLM, inspirado no famoso logotipo ELP de Emerson, Lake & Palmer. O som continua mesclando elementos de MPB e rock progressivo, com destaque para as canções "Ninguém = Ninguém", "A Conquista do Espaço", "Pose (Anos 90)" e "Parabólica", canção que Gessinger fez em homenagem a sua filha Clara, nascida em fevereiro do mesmo ano.

 
O oitavo disco dos Engenheiros é o semi-acústico "Filmes de Guerra, Canções de Amor", de 1993, gravado ao vivo na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. A banda considerava este disco como acústico, pois condicionava tal formato à ausência de bateria e às guitarras semi-acústicas. Na época não existia a febre de acústicos gravados pelos grandes nomes nacionais, o que denota o caráter visionário da banda.

O disco foi gravado ao vivo por uma decisão da banda de gravar um álbum ao vivo a cada três álbuns. Com guitarras acústicas, percussão, piano, acordeão e participação da Orquestra Sinfônica Brasileira em três faixas, regida por Wagner Tiso, as velhas canções – como "Muros & Grades", "O Exército de um Homem Só" e "Crônica" – e novas composições – como "Mapas do Acaso" e "Quanto Vale a Vida?", ganharam arranjos que apontavam para o blues, a música tradicionalista e a erudita, ressaltando a excelente qualidade das letras dos Engenheiros do Hawaii.




A banda chegou a participar, ainda no mesmo ano, do festival Hollywood Rock Brasil, junto com os brasileiros do Biquini Cavadão, De Falla, Dr. Sin e Midnight Blues Band. Entretanto não foram bem recepcionados e receberam muitas vaias. Eles se apresentaram no mesmo dia de L7 e Nirvana. Mais uma vez mostrando atitude, o Eng Haw foi além do clichê executou canções do álbum GLM, inclusive a calma "Parabólica", o que gerou a ira da turma grunge. "Tocar Parabólica antes do show do Nirvana, é uma boa coisa pra ti contar pros teus netos", contou orgulhosamente Humberto Gessinger.

O ano de 1993 marca também a primeira excursão dos Engenheiros pelo Japão e Estados Unidos da América. Porém, no final deste mesmo ano, discussões e rixas internas acabaram por resultar na saída do guitarrista Augusto Licks. Inicia-se uma longa disputa jurídica pela marca "Engenheiros do Hawaii", tendo Gessinger e Maltz finalmente ficado com o nome da banda.

Tempos de tempestade e projeto solo de Gessinger 



Depois de trocar farpas com Gessinger e Maltz, Augusto Licks caiu fora da banda e ainda tentou brigar na justiça pelo direito do nome, mas em vão. Depois das brigas, o negócio foi remontar o Eng Haw e chamar um novo integrante para substituir Licks. Ingressaram na banda o guitarrista Fernando Deluqui, (que participou da banda RPM) e o tecladista Paulo Casarin, que também ficou a cargo dos acordeões. Depois de ficar 2 anos sem gravar, o Engenheiros retorna em 1995 com o álbum "Simples de Coração".



 Neste novo trabalho, a banda aposta em um clima mais regional, com boas influências da música gaúcha. Há também um peso maior nas guitarras. A dualidade rock e música regional faz o álbum ter o seu diferencialcdos demais. Destaque para "A Promessa", "Simples de Coração", "Ilex Paraguaiense", "Por Acaso". Na música "O castelo dos Destinos Cruzados", Gessinger cede espaço para que Carlos maltz assuma os vocais em boa parte da música.

O álbum teve uma versão em inglês, que INFELIZMENTE não chegou ao mercado.É possível apenas baixar os MP3 na net (ainda bem né). Paralelamente às gravações do Simples de Coração, Gessinger monta o trio "33 de Espadas", para tocar música instrumental. Ao fim da turnê de Simples de Coração, a banda passou por uma grave crise, pois a formação "quinteto" era temporária. Depois de algumas crises, o Eng Haw pensou em trilhar novas highways. O 33 de espadas fez sua estréia com a formação que passaria a ser chamada de "Gessinger Trio", tendo o guitarrista Luciano Granja e o batera Adal Fonseca.



O grupo lançou o disco, também intitulado "Gessinger Trio" (HG3), em 1996. O clima enxuto do disco, basicamente com bateria, baixo e guitarra, lembra os primeiros trabalhos de Gessinger, como exemplificam as canções "Vida Real", "Freud Flintstone", "De Fé" e "O Preço". Paralelo à esse fato, Carlos Maltz envolve-se numa trilha mística e resolve abandonar os Engenheiros.

A partir daí, o baterista monta o grupo "A Irmandade". Durante a turnê do Gessinger Trio, há uma constante troca de nome das bandas. Os shows que deveriam ser anunciados como HG3 ainda eram apresentados como Engenheiros do Hawaii. A verdade é que para um produtor anunciar um show dos Engenheiros do Hawaii, banda nacionalmente conhecida era muito mais fácil e rentável que apresentar como Gessinger Trio, nome absolutamente desconhecido.




Reconhecendo que era inviável seguir com o nome da nova banda, Gessinger volta a admitir-se como engenheiro do Hawaii. Para que haja alguma diferença entre o Gessinger Trio e o "novo" engenheiros do Hawaii, ele convida Lúcio Dorfmann a assumir os teclados do grupo, configurando um novo som ao grupo, próximo ao pop, mas ainda assim com a pegada Engenharia Hawaiiana que só Gessinger consegue em suas composições.



O disco Minuano, de 1997, marca a volta dos Engenheiros com este nome. O Álbum mescla influências regionalistas, tecnologia e que conta com arranjos de violino que lembram o folk, tornam este o disco mais leve e com a sonoridade mais vaga da banda. Emplaca o sucesso "A Montanha", além de outras belas canções como "Nuvem", "Faz Parte" e "Alucinação", uma cover para uma antiga canção de Belchior.




O álbum ainda marcou a saída dos Engenheiros do Hawaii da BMG. A saída se deu com o lançamento de um box em formato de lata, intitulado Infinita Highway, contendo o relançamento de todos os dez discos da banda até então. Todos foram remasterizados, com exceção dos dois últimos (Simples de Coração e Minuano foram gravados já para o formato CD).


 Tchau Radar!, de 1999, marca a entrada dos Engenheiros para a Universal Music Group e exibe uma maior maturidade do grupo, onde as influências musicais da banda ficam mais evidentes (folk rock, rock'n roll dos anos 60, rock progressivo e MPB) com belas composições de Gessinger, como "Eu Que Não Amo Você", "Seguir Viagem" e "3 X 4" além de duas covers: "Negro Amor" ("It's All Over Now Baby Blue", de Bob Dylan) e "Cruzada" (de Tavinho Moura e Marcio Borges), esta contando com arranjos de orquestra, como é comum em várias faixas do álbum.




Nova fase (2000 – 2003)

 

Da turnê de ¡Tchau Radar!, surgiu o terceiro disco ao vivo da banda, e o décimo segundo de sua carreira: 10.000 Destinos. Novamente, Gessinger repassa o repertório consagrado da banda em novas versões divididas em um set acústico e um elétrico e conta com a participação de Paulo Ricardo, cantando "Rádio Pirata" do RPM, e do gaiteiro Renato Borghetti nas canções "Refrão de um Bolero" e "Toda Forma de Poder". Como faixas-bônus, gravadas em estúdio, acompanham as inéditas "Números" e "Novos Horizontes", além da regravação de "Quando o Carnaval Chegar", de Chico Buarque.





Alguns meses após a apresentação no Rock in Rio III (2001), Lúcio, Adal e Luciano saem da banda e montam outro grupo, Massa Crítica, mudando novamente a formação dos Engenheiros. Lúcio, Adal e Luciano são substituídos por Paulinho Galvão (guitarra), Bernardo Fonseca (baixo) e Gláucio Ayala (bateria). Gessinger volta a tocar guitarra, após 14 anos responsável pelo contrabaixo dos Engenheiros.

Com essa nova formação eles regravam algumas músicas da banda e lançam uma re-edição de seu último disco, agora intitulado 10.001 Destinos. Duplo, traz as mesmas faixas do disco precursor, e novas versões de estúdio das canções "Novos Horizontes", "Freud Flinstone", "Nunca Se Sabe", "Eu Que Não Amo Você", "A Perigo", "Concreto e Asfalto" e "Sem você".
Começava com esta formação, seguindo novamente o mercado musical (quando bandas mais pesadas começaram a ter mais espaço), de som mais limpo e pesado.





Isso se confirma em 2002, com o lançamento do disco Surfando Karmas & DNA, disco que consolida a nova fase da banda, e que tem a participação especial do ex-Engenheiros Carlos Maltz na faixa "E-stória". São destaques do disco a faixa título e as canções "Terceira do Plural", "Esportes Radicais", "Ritos de Passagem" e "Nunca Mais". Há influência do punk rock e pop rock nas novas canções.




O disco seguinte, Dançando no Campo Minado, de 2003, mantém a regra: sonoridade muito similar ao seu antecessor com músicas curtas, guitarras pesadas e poesia crítica de Gessinger denunciando os males da globalização, da desilusão política e ideológica e da guerra, nas canções "Fusão a Frio", "Dançando no Campo Minado", "Dom Quixote" e "Segunda Feira Blues" (partes I e II, esta última novamente com a participação de Carlos Maltz), porém, convivendo com um certo otimismo na parte mais emotiva da vida. Emplaca nas rádios a canção Até o Fim.




Uma nova fase e pausa no EngHaw 


Para comemorar os vinte anos de banda, completados em 2005, os Engenheiros do Hawaii lançaram o CD e DVD Acústico MTV. O acústico tem as participações especiais dos músicos Humberto Barros (órgão Hammond) e Fernando Aranha (violões). Este último já havia feito uma participação especial no disco anterior. O disco se diferencia dos demais por não trazer participações especiais, apenas "fraternais": Clara Gessinger, filha de Humberto, divide os vocais com o pai na canção Pose (executada com parte da letra cortada) e Carlos Maltz, co-fundador e ex-baterista dos Engenheiros, que canta junto com Gessinger a canção Depois de Nós, de sua autoria.

Além dos s sucessos, como Infinita Highway, Somos Quem Podemos Ser e O Papa é Pop e de canções recentes, como Surfando Karmas & DNA e Até o Fim, o disco traz as canções "O Preço" e "Vida Real", ambas do álbum Humberto Gessinger Trio. Por fim, acrescentam-se ainda as canções inéditas "Armas Químicas e Poemas" e "Outras Frequências". Durante a turnê do Acústico, Paulinho Galvão deixa a banda e seu posto é assumido por Fernando Aranha. Nos teclados, por sua vez, o jovem Pedro Augusto assume o lugar de Humberto Barros, que já fazia parte da banda de apoio do Kid Abelha.

O novo disco, Novos Horizontes, que mantém o formato acústico,foi gravado nos dias 30 e 31 de maio de 2007, em São Paulo, no Citibank Hall, e foi lançado em agosto de 2007 com nove faixas inéditas, além de nove regravações. O disco quebrou a seqüencia de a cada 3 discos em estúdio, ser gravado um "ao vivo". Também foi palco de novas experiências para Gessinger, como a viola caipira que usa em algumas músicas do álbum. Segundo ele, se tivesse que rever todas as obras dos Engenheiros do Hawaii, 'Novos Horizontes' é o que não mexeria em nada(concordo, o disco é realmente maravilhoso). Destaque maior para as faixas inéditas "Guantánamo", "Coração Blindado", "No Meio de Tudo, Você" e "Quebra-Cabeça". No fim de 2007, o então baixista Bernardo Fonseca sai da banda e Humberto Gessinger assume o baixo. Desde então a banda voltou a utilizar guitarras em seus shows.


No ano de 2008, após shows pelo Brasil inteiro, a banda termina a turnê acústica, começada em 23 de julho de 2004 com o lançamento do Acústico MTV. Junto com a turnê terminam, pelo menos temporariamente, as atividades dos os Engenheiros do Hawaii. O vocalista e líder da banda, Humberto Gessinger declarou no site oficial da banda que os planos de retorno da banda são somente no ano de 2011, quando serão comemorados os 25 anos do lançamento de Longe Demais das Capitais e 26 anos da banda.

Pouca Vogal




Neste intervalo, Gessinger se dedicou ao projeto Pouca Vogal, parceria com Duca Leindecker, vocalista da banda gaúcha Cidadão Quem. Juntos eles cantam novas baladas e grandes sucessos de suas bandas. O duo lançou um CD e um DVD e realizou turnê por todo o Brasil.

Espelho Retrovisor



Em novembro de 2014, ocorreu um dos raros momentos em que o caminho de Gessinger cruza com os de outros músicos fora do contexto particular do compositor gaúcho. Para completar 30 anos, a banda Engenheiros do Hawaii ganham um disco tributo com 21 canções que atravessam três décadas - entre hits e raridades - reunindo bandas e cantores das cinco regiões do país. Cruzam a highway de Gessinger, nomes da nova geração do rock/pop nacional, artistas independentes e até jovens que trilham seus primeiros passos.

O nome do disco Espelho retrovisor foi retirado da letra de Quartos de hotel, canção de 1991 que nunca passou pelas rádios, e que neste tributo recebeu um surpreendente e sofisticado arranjo trip hop da DJ catarinense Blancah. "Foi inspirada na banda que comecei a tocar e a compor minhas primeiras músicas ainda na pré-adolescência", conta. De Pernambuco, vem um dos grandes acertos do tributo. O contemporâneo Lula Queiroga interpretou Eu que não amo você, canção de 1999 do disco Tchau radar.

Da nova geração do rock nacional, destaque para A Banda Mais Bonita da Cidade (Pose), Fernando Anitelli, vocalista de O Teatro Mágico (Dom Quixote), Forfun (O papa é pop), Phillip Long (Terra de gigantes), Nevilton (A promessa) e Esteban Tavares, ex-Fresno (Concreto e asfalto).

Em entrevista ao jornal Zero Hora, Gessinger revelou a sua reação ao ouvir o disco pela primeira vez: "Me emocionei muito. Mais do que algum arranjo especial, meu destaque vai para a diversidade geográfica e estilística das releituras".

O compositor não teve qualquer interferência no projeto, executado pelo produtor mineiro Anderson Fonseca e lançado pelo site Scream & Yell, do jornalista Marcelo Costa. O álbum está disponível para baixar gratuitamente neste link: www.screamyell.com.br/site

"Pouca coisa me deixa mais feliz do que andar por alguma cidade do nordeste e ouvir aleatoriamente uma música minha transformada em forró, em algum bar ou na beira da praia. Samba também é legal. Mas forró me deixa particularmente emocionado. Ou ouvir um mineiro enchendo de sutilezas a harmonia do violão para uma música que escrevi só com um baixo no colo e uma ideia na cabeça", finaliza Gessinger que, ainda esta semana, lança o CD e DVD Insular ao vivo. De volta para o futuro.
Tags: Humberto Gessinger Engenheiros do Hawaii videos homenagem tributo gaucha banda cancoes musicas lancamento disco.

INSULAR AO VIVO




O show de lançamento do DVD "Insular Ao Vivo", inspirado no CD solo lançado por Gessinger em 2013, em São Paulo, neste sábado, 10, esbarrará em uma data extremamente significativa para todos os fãs da antiga banda de Gessinger, o Engenheiros do Hawaii. Foi em um 11 de janeiro que a banda estreou nos palcos, 30 anos atrás.

No texto de apresentação de "Insular Ao Vivo", Gessinger diz se tratar do disco mais abrangente da carreira. O repertório não se resume ao álbum solo, o primeiro da carreira agora trintona, lançado em 2013. Passa por clássicos dos tempos de Engenheiros do Hawaii e o Pouca Vocal, dupla formada por Gessinger e Duca Leindecker.



Marca também o retorno do músico à pureza roqueira da fórmula do power trio. Ao lado de Estaban Tavares (guitarra, violão e voz) e Rafael Bisogno (bateria e percussão), Gessinger esmiúça todas as canções, busca diferentes interpretações a cada uma delas. A turnê de "Insular" é muito particular, aponta para um retorno ao rock e ao baixo, após projetos basicamente acústicos. "Estava com saudade do formato em trio", conta Gessinger.

Opinião pessoal: tanto faz se Humberto esteja no Engenheiros ou em projetos solos, ele sendo um dos maiores poetas do rock nacional que, infelizmente, ainda não é reconhecido pela maioria do público jovem do Brasil. Como fã de rock e fã de sua obra, me atrevo a dizer que Humberto deve ser reconhecido, juntamente com os grandes roqueiros do Brasil, como Renato Russo, Cazuza, Raul Seixas , etc. Suas letras são inteligentes, te fazem refletir e como uma verdadeira obra de arte e divide opiniões.

Engenheiros sempre será importante na história do rock nacional e a data de hoje merece ser lembrada e divulgada, pois estamos celebrando a grande obra desta banda que fez história e seu líder é uma lenda viva da música brasileira, que mesmo não sendo reconhecido por muitos, tem a sua grande parcela no movimento rock brasileiro, alavancando as atenções para o rock dos pampas. Vida longa ao Humberto Gessinger e ao Engenheiros do Hawaii. Que venham muitos outros anos de celebrações e boa música.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Nintendo está oficialmente fora do Brasil


Fonte: Jovem Nerd

De maneira quase inacreditável e totalmente na contra-mão de seus concorrentes, a Nintendo anunciou hoje que está oficialmente fora do mercado Brasileiro. Resumidamente, a empresa alega que não consegue se manter competitiva no mercado nacional, por diversos problemas, entre eles e principalmente, a alta carga de impostos.

“O Brasil é um mercado importante para a Nintendo e lar de muitos fãs apaixonados mas, infelizmente, desafios no ambiente local de negócios fizeram nosso modelo de distribuição atual no país insustentável”, disse Bill van Zyll, Diretor e Gerente Geral para América Latina da Nintendo of America.

Apesar da estadia da Nintendo no Brasil nunca ter sido das melhores, a notícia pegou de surpresa milhares de fãs da marca. Que agora é a única grande (será que ainda é? ) do mercado de games que está oficialmente fora do Brasil. Microsoft e Sony, apesar dos problemas de tributação e adequação as leis do país, conseguiram se estabilizar por aqui. Sem contar as distribuidoras como EA, Ubisoft, Warner, Activision, Valve, etc… que cada vez mais mergulham no mercado brasileiro de consumidores de games.

Zyll completa: “Estes desafios incluem as altas tarifas sobre importação que se aplicam ao nosso setor e a nossa decisão de não ter uma operação de fabricação local. Trabalhando junto com a Juegos de Video Latinoamérica, iremos monitorar a evolução do ambiente de negócios e avaliar a melhor maneira de servir nossos fãs brasileiros no futuro”.

Apesar da reclamação da Nintendo ser válida, com relação a carga tributária, fica a incógnita de como as outras empresas conseguem e ela não.

Via UOL, Kotaku e Olhar Digital

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Resenha - Sardhom (demo)

texto: Bruno Blackened Monteiro


Banda fundada pelo vocalista Breno (CARNNYVALE), ela vem ganhando notoriedade no underground amapaense e é formada por músicos conhecidos de outras bandas, como Alessandro Alfaia (SUICÍDIO) e Anderson Coutinho (HAMMER). Completa o time o baixista Marciano. No ano passado, no dia 26 de novembro, lançaram a demo homônima Sardhom.
            
A proposta musical do quarteto é o Thrash Metal, e a demo nos mostra um pouco do poder de fogo disparado por eles. As três músicas (Executor, Sardhom e Snuff) são cantadas em português (ora rasgado, ora gutural) tem riffs criativos e velozes e “cozinha” bem estruturada. Foi gravada “ao vivo”, com todos os integrantes tocando ao mesmo tempo, no estúdio Taiglas Home, e a arte feita pelo próprio Breno entrega seu gosto pelo OBITUARY.


            
Executor, faixa de abertura, começa com Alessandro e Anderson fazendo convite ao banguing e ao mosh, seguido pelo grito desesperado do vocalista. Lá pelos 1:49min, temos uma quebra interessante na velocidade feita por Marciano. Mas não demora muito e a música volta ao estado inicial de velocidade.
            
É possível notar a influência que o SLAYER exerce sobre o grupo, e isso se torna evidente na segunda composição, a homônima Sardhom. Especialmente no riff de guitarra aos 2:05min: até o timbre lembra muito as músicas do disco Reign in Blood.
            
Encerrando a demo, Snuff, cujo riff introdutório detona tudo enquanto os demais instrumentos e o vocal ajudam a completar a destruição. É a faixa que eu escolheria para alguém que quer conhecer a banda escutar.

Sardhom em ação no Brothers of Metal
A produção do disco não é das melhores, mas mostra um grupo bem entrosado e com muita vontade de tocar Thrash Metal, rápido, letal e perigoso (no bom sentido, claro). A Sardhom está no caminho certo e, se continuar assim, tem tudo para deslanchar e seguir carreira com ótimos resultados.


Track list:
1 Executor    03:24min
2 Sardhom    03:44min
3 Snuff          04:31min

Black New Year! 2015 começando com muito Metal!

texto: Bruno Blackened
fotos: equipe Radiofest



Foi dado o pontapé inicial para os shows de Metal amapaense de 2015! Neste final de semana último (02), aconteceu o Black New Year, no Latitude Zero Bar. Ambiente incomum para bandas de Metal (porém com equipamento sonoro muito bom), tal qual o Armazém Beer e o Country Beer, o cast foi composto pelas bandas HIDRAH, as novatas BLACK SIDE e C.O.D.A. e um grupo cover de PEARL JAM.



O primeiro a subir ao palco foi a homenagem ao PEARL JAM, cuja performance recheada com os maiores sucessos da banda agradou bastante, sendo Even Flow o ápice. A próxima foi a BLACK SIDE, que levou os covers Mr. Crowley (OZZY OSBOURNE), War Pigs (BLACK SABBATH), Wasted Years (IRON MAIDEN) e, a única destoante do set, Man in the Box, do ALICE IN CHAINS.



A BLACK SIDE é composta por Raiana Corecha (vocal), John e Mário (guitarras), Joacy Adriano (baixo e teclado) e Magrão (bateria). Ótimo show e músicos muito bons e entrosados. Depois da pausa para troca de equipamentos, a HIDRAH entra em cena.



O conjunto executou as músicas autorais Desert Fields, Another Way, Mankind e os covers Carry On (ANGRA), Power (HELLOWEEN), The Trooper, Flight of Icarus e Wasting Love (IRON MAIDEN). Bastante energético e pesado, os shows da HIDRAH costumam ser bem vindos aonde quer que toquem.



Encerrando o Black New Year, C.O.D.A., grupo de tributo ao LED ZEPPELIN liderado por Adriano Bittencourt (vocal, VELVET HOLY). Mesmo o palco apertado do lugar não atrapalhou na performance das bandas (todas quintetos!) e, para um ambiente predominantemente não-metalhead (!), foram bem recebidas e ovacionadas, levando em consideração que, quanto mais pessoas a música alcançar, melhor, independente de gosto musical.


A parceria entre Radiofest e Casca Grossa Produções e as bandas PEARL JAM cover, BLACK SIDE, HIDRAH e C.O.D.A. estão de parabéns por proporcionarem essa noite de Heavy Metal e diversão!



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