Posto aqui a crítica de cinema feita pelo meu amigo, o jornalista Gustavo Barbosa para o portal Extra Amapá
Achei muito interessante a analise dele e concordei com quase tudo. Como estou em um dia bem corrido, hoje as palavras ficam com ele. E se você ainda não viu o filme, não perde tempo. Vale a pena, uma boa adaptação do super-herói nas telonas
O astro do filme é Chris Evans (que nunca mais será lembrado como o Tocha Humana do Quarteto Fantástico) e não me refiro somente a ele ser o personagem principal, o homem que se veste de bandeira, e sim à sua incrível presença no filme. Desde o moleque raquítico que apanha nos becos até o anabolizado bandeiroso, Chris Evans domina as telas. Quem estava com medo do capitão América ser ofuscado pelo genial homem de ferro de Robert Downey Jr no filme d’Os Vingadores pode se despreocupar.
Na trama, Steve Rogers é um homem raquítico e asmático que tenta diversas vezes, sem sucesso, se alistar no Exército dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial após o ataque de Pearl Harbor. Seu melhor amigo, Bucky Barnes (Sebastian Stan), que agora é um sargento de uma das unidades especializadas em operações de combate do Exército, está preparando-se para combater na Europa e Steve quer é fazer parte disso a qualquer custo.
Steve recebe esta chance através de um misterioso médico alemão Dr. Abraham Erskine (interpretado por Stanley Tucci), que está trabalhando junto a um programa do governo americano liderado pelo coronel do exército Chester Phillips (Tommy Lee Jones), o brilhante inventor Howard Stark (Dominic Cooper, novamente como o pai de Tony Stark) e um oficial do exército britânico (Haley Atwell) para criar um super soldado. Embora o projeto tenha resultados surpreendentes, ele é sabotado, o que faz com que Steve seja o único sucesso da missão e a principal arma contra os nazistas e sua tecnologia futurista liderados pelo cruel Caveira Vermelha (Hugo Weaving, que dispensa comentários em mais uma grande atuação).
As referências ao universo Marvel estão infinitamente melhor trabalhadas do que nos outros filmes (com destaque para o comando selvagem do jovem Nick Fury), mas o filme peca na carência do romance no envolvimento entre Steve e Peggy Carter (Hayley Atwell), afinal, quando o capitão acordar no futuro, o maior impacto que ele terá será ver que a mulher que ele ama envelheceu (ou morreu, dependendo da linha cronológica que você lê). O romance que fica no filme do capitão não vende o real amor que eles sentem um pelo outro.
Capitão América – O Primeiro Vingador mostra que o diretor Joe Johnston criou um filme cheio de carisma, coração, coragem e esperança, coisa que não vemos tão bem entrosadas numa trama há um bom tempo. O destaque fica para o trailer que passa após os créditos! Se nos filmes anteriores do Marvel Studios haviam pequenas cenas, inserções de personagens ligando os filmes, após os créditos de Capitão América há um trailer de aproximadamente um minuto e meio do filme dos VINGADORES! Nem preciso dizer que não é pra perder, né?
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