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segunda-feira, 7 de maio de 2012

RESENHA – Os Vingadores (The Avengers - 2012)



Salve queridos leitores do Olhar Alternativo. Agora chegou a minha vez de compartilhar com vocês uma resenha sobre o filme pop mais aguardado, com os heróis da temporada: Os Vingadores (The Avengers - 2012), que é a consolidação de um grande projeto da Marvel Studios, que desde o lançamento de Homem de Ferro (Iron Man – 2008), possui esta ousadia de criar filmes interligando o universo dos super-heróis, no estilo das historias em quadrinhos.

 Atenção: O TEXTO PODE CONTER SPOILERS!



Eu diria que foi uma bela jogada essa da Marvel, apresentar os heróis um a um, em produções solos, para assim preparar o publico para essa união, somando a fidelidade das HQs com a estética do entretenimento cinematográfico, resultando assim em um divertido filme de ação/super-heróis. Então depois de quatro ou cinco longas, surge Os Vingadores, em um ano cheio de produções baseadas em HQs, como Homem-Aranha e a conclusão da trilogia do Batman, dirigida por Christopher Nolan. 


Joss Whedon, comanda a direção (e também assina o roteiro da produção) e não decepciona ao transportar a equipe formada por Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Capitão America (Chris Evans), Thor (Chris Hemsworth), Viúva Negra (Scarlett Johansson), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), e Hulk (Mark Ruffalo), desde o inicio da película, quando Loki (Tom Hiddleston) surge e apodera-se da Tessecrat, uma pedra radiotiva que, nas mãos erradas, possui poderes terríveis. Diante de uma potencial crise no setor mundial, Nick Fury (Samuel L. Jackson) pede demissão e retoma uma antiga idéia: reunir um grupo de super-heróis que se chamariam Os Vingadores.




 Em 2h22, o diretor não desperdiça e consegue mesclar muita ação, comedia, aventura e pitadas de dramas pessoais no longa. Um exemplo disso e o embate ideológico entre o Capitão America e o Homem de Ferro.

O patriota bandeiroso questiona se sem a armadura, Tony Stark e realmente um herói. O gênio, playboy, bilionário e filantropo (como ele se rotula, em resposta) retruca dizendo que Steven Rogers é uma lenda graças a um experimento de laboratório. E durante todo o longa-metragem, os constantes combates físicos e verbais entre os membros do grupo podem até levar parte do público a pensar se os Vingadores realmente serão capazes de cumprir sua missão sem matar uns aos outros.




Porque todo leitor de quadrinhos de super-heróis sabe que, quando dois personagens se encontram, eles primeiro devem lutar entre si para depois chegarem a um acordo trabalharem em equipe (e que quebra-pau rsrsrs). Diante desta tensão, reside um dos maiores trunfos do Universo Marvel: a humanidade de seus heróis. Pessoas de temperamento forte e diferentes visões de mundo, capazes de cometer erros e, ao mesmo tempo, praticar os mais nobres atos de heroísmo. As cenas de luta são fantásticas, como a do Homem de Ferro contra o Thor, e também destaco a do Deus Nordico contra o gigante esmeralda Hulk.




E a ação do longa? As cenas são de encher os olhos e fazer a cabeça girar! Doses grandes de explosões, com cenas de filme catástrofe. Toda a ação acontece em vários níveis e com a participação de todos.

Em quesito de atuação, todos os heróis têm seu brilho, mas como sempre Robert Downey Jr. rouba a cena, cada vez mais a vontade com o seu Tony Stark (cada vez mais rock and roll!), Tom Hiddleston, numa interpretação que faz justiça ao título como Loki é conhecido nos quadrinhos, o Deus da trapaça e da intriga. Thor como sempre, impagável com seu jeitão nórdico, que forma uma bacana dupla com Hulk.


E também a zebra com certeza foi Mark Ruffalo, conhecido for fazer comédias românticas água – com – açúcar, mas que se muito bem atuando o Dr. Bruce Benner. E claro o gigantão esmaga mesmo, com direito a uma divertida cena com o vilão Loki. E sobra também para o Thor lutar com ele. Tirando algumas (poucas) cenas desnecessárias de um Hulk mais cômico, a participação dele foi a melhor de todos os outros longas, na modesta opinião desta blogueira.



As sacadas nerds do filme também são ótimas, como quando o diretor brinca com um agente da sisuda S.H.I.E.L.D. jogando uma partida de Galaga (game clássico de naves) e com Stark chamando o Gavião Arqueiro de Légolas (o elfo arqueiro de "O Senhor dos Anéis"). E como sempre, o Stan Lee aparece em uma ponta do filme, se ligue.




Resumindo: Os Vingadores é um empolgante e excelente filme de super-herois, cheio de ação, humor, charme e nerdices bacanas.  Um filme que tem tudo para seguir no caminho certeiro com a continuação, e ser obrigatório a quem se diz fa de cinema. Afinal, desafiar os humanos é flertar com a morte e podemos dizer que Hulk é a força, Nick Fury é o olho da missão, Tony Stark é a mente, Steve Rogers é o coração e Thor é a alma deste incrível grupo que compõem os maiores heróis da Terra.

Fica a dica: uma pessoa que não tenha assistido a Homem de Ferro 2, Thor e Capitão América pode ficar um pouco perdida no meio de uma história com tantos fatos interligados. E por último, mas não menos importante, não saia antes dos créditos!!! A cena que vem a seguir vale muito a pena e te deixa na maior expectativa para a segunda parte.



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