No Brasil o dia 2 de novembro é celebrado o Dia de Finados, data em que muitos homenageiam os entes queridos que já se foram. Já que hoje é um dia de homenagem, aproveitando o clima de saudosismo, o blog Olhar Alternativo lista nomes importantes do metal e rock que foram dessa para melhor, mas deixaram obras para ser curtida por toda a eternidade. Confira.
Por Jéssica Alves
Por Jéssica Alves
Fontes: Wikipédia e blog Falando de Rock
Ronnie James Dio (Raibow, Black Sabbath, Heaven an Hell, Dio)
Ronald James Padavona, ou simplesmente, Dio, é um dos vocalista mais cultuados do Heavy Metal. Embora baixinho, a sua carreira
foi bem longa e promissora. Ele começou com o ELF, banda que tinha passado por
vários nomes e formações anteriormente. Em 1975, foi convidado por Ritchie
Blackmore, que havia se afastado de sua banda, o Deep Purple e formando o
Rainbow, com o qual Dio gravou três albúns de estúdio. Em 1979, Dio sai
do Rainbow e no ano seguinteé convidado por Tony Iommi para substituir Ozzy
Osbourne no Black Sabbath. Dio gravou os clássicos Heaven and Hell e Mob
Rules. Dio se separa do Sabbath e forma sua banda solo. Em 1992, Dio
retorna ao Black Sabbath, gravando o disco Dehumanizer. Não
demora muito e Dio se afasta novamente do Sabbath, continuando com sua carreira
solo. Em 2007 volta a se reunir com Tony Iommi, Geezer Buttler e Vinny Appice,
mas desta vez sob o nome Heaven and Hell e o repertório dos seus shows passa a
ser exclusivamente músicas gravadas por Dio no Sabbath. Em 2009, lançaram o
álbum The Devil That You Know, último álbum gravado por Dio. Diagnosticado com
câncer no final de 2009, Dio lutou contra o tumor no estômago, ma veio a
falecer em 16 de agosto de 2010 deixando eternas saudades aos seus inúmeros
fãs.
Jeff Hanneman (Slayer)
Jeff foi um dos fundadores da banda de thrash metal Slayer, em 1981 que, com os Megadeth, os Metallica e os Anthrax, formava o quarteto central do movimento musical nos anos 1980. Foi coautor de algumas de suas músicas mais conhecidas, como "Angel of death" e "Raining blood", do disco "Reign in blood", de 1986. É considerado um dos mais importantes guitarristas do heavy metal e uma das metades do duo de guitarras que conduzia as investidas sonoras dos Slayer, com Kerry King, co-fundador da banda, marcada pela extrema rapidez e explosões que muitos definem como “caóticas” nas cordas, mas também pela profundidade da bateria e pelo negrume das letras. A música dos Slayer, juntamente com os colegas dos Big Four – Metallica, Anthrax e Megadeth –, ajudou a revolucionar o heavy metal.
Jeff faleceu em maio de 2013, aos 49 anos.
Dimebag Darrell (Pantera)
Nascido Darrel Lance Abbot, , o cowboy from hell foi um verdadeiro
heróií, ficou mudialmente famoso com o Pantera com o qual gravou dois
clássicos do Heavy Metal dos anos 90, Cowboys From Hell e Vulgar Display
of Power, junto com seu irmão Vinnie Paul na bateria, o baixista Rex
Brown e o polêmico Phil Anselmo, nos vocais. Após o fim do
Pantera, formou uma banda o Damage Plan, a qual, no dia 8 de dezembro de 2004, durante uma
apresentação na cidade de Colombus, em Ohio, Nathan Gale, um espectador
do show, invadiu o palco e assassinou Darrel e um outro fã que tentava
controlar a situação, além de balear de deixar várias pessoas feridas,
Nathan foi morto por um policial que se encontrava no local, o que
encerrou o tumulto. Sem sombra de dúvidas, um dos episódios mais triste
da história do Rock.
Chuck Schuldiner (Death)
Guitarrista promissor e a frente do seu tempo, foi um dos criadores do
estilo do que chamamos hoje de Death Metal. Seu talento começou bem
cedo, após o falecimento de seu irmão mais velho, ganhou uma guitarra e
amplificador de seus pais. Daí pra frente, foi se aperfeiçoando e evoluindo, até
que foi se tornando um excelente e influente guitarrista, até formar o Death,
banda com que marcou seu nome. Como já foi dito criou um estilo que veio
a ser seguidas por várias bandas depois, mas em um certo ponto de sua
carreira, decidiu fazer mais experimentações, nessa linha gravou os
ótimos ábuns Leprosy, Symbolic e The Sound of Perseverance. Após
encerrar as atividades do Death, devido Às críticas ao seu
experimentalismo e mudança de vertente, começou uma nova banda o Control
Denied, onde definiu fazer o que queria sem estar ligado a um rótulo.
Chuck foi diagnosticado com um câncer no cérebro em 1999 e após lutar
por 2 anos contra tal câncer acabou falecendo em 12 de dezembro de 2001.
Chuck se foi, mas seu legado ficou e dentre esses, além de sua música,
sua poesia, característica que também sempre o destacou e deixou
ensinamentos marcantes.
Freddie Mercury (Queen)
Falar de Freddie Mercury é chover no molhado, um dos melhores vocalistas de todos os tempos e dono de uma voz marcante e influente. Freddie, a frente do famoso e lendário Queen construiu quase duas décadas de grande sucesso e prestígio. Com sua performance inigualável, atraía multidões onde quer que fosse. O show no estádio de Wembley e o show do primeiro Rock in Rio são dois registros da capacidade de Freddie em dominar seu público em seus concertos. Freddie era bissexual, mas isso nunca afetou a maneira como o seu público lidava com sua música. Freddie morreu devido a AIDS, que só foi revelada ao público um dia antes de seu falecimento.
Bon Scott (AC/DC)
Este é um nome que se confunde com a palavra Rock. Viveu sua vida seguindo o clichê sexo, drogas e rock n' roll e sempre foi um carismático e alegre jovem escocês. Começou sua vida como música tocando gaita de fole, e nas horas vagas praticava bateria, o que o tornou um ótimo baterista. Bon sempre teve uma vida bem agitada e boêmia. Antes de assumir os vocais, era motorista do AC/DC e ofereceu-se como baterista, a banda decidiu adotá-lo como vocalista, visto que Rod Evans, primeiro vocalista, começava a criar atritos no direcionamento musical da banda. E o resto é história, Bon gravou grandes discos como o Let There Be Rock e Highway To Hell. Bon morreu por coma alcóolico dentro de seu carro após um consumo excessivo de bebidas em fevereiro de 1980.
Cliff Burton (Metallica)
Agora é a vez de falar de um baixista, e que baixista! Clifford Lee Burton, este canadense filho de hippies foi e continua sendo um dos baixistas mais influentes da história do Rock, pra não dizer uma lenda e uma das personalidades mais marcantes do movimento da Bay Area. Começou a tocar com 13 anos de idade, após a morte de seu irmão.Em 1982 se juntou a sua primeira banda, o Trauma, com o qual em um show na cidade de Los Angeles, impressionou certos dois garotos que tinham uma banda na cidade de Los Angeles. Estes garotos eram James Hetfield e Lars Ulrich, e essa banda era o Metallica. James e Lars, procuraram Cliff após o show, e o convidaram a tocar com ele. Foi por insistência do Cliff, que o Metallica, na época que além de James e Lars contava com Dave Mustaine, na segunda guitarra. Isso culminou no episódio que definiu a origem do Megadeth. Enfim, em São Francisco, James, Lars, Cliff e Kirk Hammet, que tocava no Exodus, gravaram um clássico do Thrash Metal, Kill'em All, o qual Cliff provou com a faixa (Anesthesia) Pulling Teeth, todo seu potencial. Daí pra frente, é a história que conhecemos, o Metallica consolidou-se com o lançamento do segundo disco Ride The Ligthing, o qual, Cliff teve uma participação bem maior que o anterior.Em 1986, gravaram o clássico absoluto Master of Puppets, o último com Cliff no baixo. Burton morreu em 1987, durante a Damage Inc. Tour, em um acidente de ônibus, quando seu corpo foi arremessado para fora, matando-o instantaneamente. Cliff, foi um baixista que marcou seu nome no ícones do rock com certeza sempre será lembrado.
John Bonham (Led Zeppelin)
Completando, esta primeira parte com um baterista. E não estamos falando
de qualquer baterista,John Henry Bonham, foi o cara que dava o ritmo do
Led Zeppelin. Com um estilo único e inconfundível, não tem como negar,
Jonh era um autêntico baterista de Rock. Bonham destacou-se pela sua
maneira pesada de tocar e costumava usar baquetas bem grandes que
apelidava de trees(árvores). Bonham costumava fazer longos solos de
bateria, com cerca de trinta minutos. Moby Dick é um das melhores
músicas para se ver o potencial desse baterista fantástico. Além dos
clássicos Rock n' Roll, Immigrant Song e Black Dog. Veio a falecer por
causa de uso abusivo de álcool. A morte de Bonham foi o que definiu o
fim do Led. O filho de Bonham, Jason, seguiu o exemplo do pai e chegou a
assumir o lugar do pai em um show de "reunião" do Zeppelin ocorrido em
2007 na cidade de Londres.
Jim Morrison (The Doors)
James Douglas Morrison, foi mais do que um vocalista, foi um poeta. Desde jovem, foi um rebelde nato e antagonizava ao conservadorismo de seus pais, ambos servidores da Marinha Americana. Jim sempre foi ligado ao xamanismo, devido a um episódio de sua infância em que viu vários índio atropelados numa rodovia em uma viagem que fazia ao Novo México com seus pais. Morrison já mais velho decidiu viver uma vida boêmia na Califórnia, frequentou a Universidade da Califórnia, formando-se em cinema.Foi lá que conheceu o The Doors e se tornou o vocalista. Jim teve uma morte ainda hoje polêmica, apenas fora encontrado morto em sua banheira e existem várias versões para a causa da sua morte, mas nenhuma comprovada.
John Lennon (Beatles)
Sir John Wiston Lennon. Aqueles que ainda insistem de que John não possui as características de um Rock Star, deve-se lembrar que foi ele que afirmou: "Hoje, nós somos mais populares que Jesus Cristo" se referindo aos Beatles, banda que o despontou para sempre na história da música. foi quase uma década ao lado de seus colegas Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr que consolidou os fab four, desde os discos da fase formal dos beatles até os discos experimentais, são muitas as faixas que podem se destacar que levam a assinatura de Lennon. Devido aos atritos internos envolvendo principalmente John e Paul, atrito esse que perdurou durante a década de 70, os beatles encerraram suas atividades. John, continuou sua carreira solo, que não deixa de ter ótimas músicas como Mother, God e Imagine.. John se destacou não só por sua música, mas também pelo seu estilo de vida pacifista. John viveu em Nova York, cidade que amava, junto com Yoko Ono, sua esposa. John foi assassinado por um fã na porta do Hotel em que morava e só a história de sua morte é repleta de curiosidades. Certamente foi a morte que mais chocou o mundo em 1980. Mas independente disso sua influência é eterna e é um músico que possui uma extensa lista de fãs espalhados pelo mundo, fãs esses que sequer eram nascidos quando John viveu, mas que não deixa de o admirá-lo como um ídolo e figura marcante.
Jimi Hendrix
Nascido Johnny Allen Hendrix em Seattle, 27 de novembro de 1942, foi um guitarrista, cantor e compositor norte-americano. Frequentemente Jimi é citado por críticos e outros músicos como o melhor guitarrista da história do rock, encabeçando várias listas de meios de comunicação especializados.Um dos mais importantes e influentes músicos de sua era, em diferentes diversos gêneros musicais. Depois de obter sucesso inicial na Europa, conquistou fama nos Estados Unidos depois de sua performance em 1967 no Festival Pop de Monterey. Hendrix foi a principal atração, dois anos mais tarde, do icônico Festival de Woodstock e do Festival da Ilha de Wight, em 1970. Amplificadores distorcidos e crus eram a sua marca registrada, dando ênfase ao ganho e aos agudos, e ajudou a desenvolver a técnica, até então indesejada, da microfonia. Hendrix foi um dos músicos que popularizou o pedal wah-wah no rock popular, que ele utilizava frequentemente para dar um timbre exagerado a seus solos, particularmente com o uso de bends e legato baseados na escala pentatônica. Foi influenciado por artistas de blues como T-Bone Walker, B.B. King, Muddy Waters, Howlin' Wolf, Albert King e Elmore James,guitarristas de rhythm and blues e soul como Curtis Mayfield, Steve Cropper, assim como de alguns artistas do jazz moderno. Em 1966, Hendrix, que tocou e gravou com a banda de Little Richard de 1964 a 1965, foi citado como tendo dito: "Quero fazer com minha guitarra o que Little Richard faz com sua voz."Hendrix conquistou diversos dos mais prestigiosos prêmios concedidos a artistas de rock durante sua vida, e recebeu diversos outros postumamente, incluindo sua confirmação no Hall da Fama do Rock and Roll americano, em 1992, e no Hall da Fama da Música do Reino Unido, em 2005.
Paul Baloff (Exodus)
Paul Baloff nasceu em 25 de abril de 1960, e era frontman na banda de thrash metal Exodus. Depois de sair da banda em 1987, Baloff participou de algumas bandas menores da Bay Area como Piranha, Hirax e Heathen. Em 1997 foi chamado de volta para o Exodus, deixando a banda com sua formação quase original (com exceção de Rob McKillop). Diabético e hipertenso, em 2002 Paul sofreu um ataque cardíaco enquanto passeava de bicicleta e foi internado em estado de coma. Morreu em 2 de fevereiro de 2002 aos 41 anos de idade quando sua família optou por desligar os aparelhos de suporte de vida.
Thomas Forsberg (Quorthon)
Thomas Börje Forsberg, conhecido como "Quorthon" (17 de fevereiro de 1966 — 3 de junho de 2004) foi um músico sueco, fundador e principal compositor da banda sueca Bathory formada em 1983. A ele é creditado a co-criação do Black Metal e também como o criador do gênero Viking Metal. Ele compôs as músicas e escreveu as letras de todos os álbuns da Bathory
Raul SeixasFinalizando com o maior representante do rock brasileiro. Raul Santos Seixas foi cantor, compositor e produtor musical da CBS durante sua estada no Rio de Janeiro, e por vezes é chamado de "Pai do Rock Brasileiro" e "Maluco Beleza". Sua obra musical é composta por 17 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião, e de fato conseguiu unir ambos os gêneros em músicas como "Let Me Sing, Let Me Sing" . Seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras (1968), foi produzido quando ele integrava o grupo Os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-ha, Bandolo! (1973), como "Ouro de Tolo", "Mosca na Sopa", "Metamorfose Ambulante". Raul Seixas adquiriu um estilo musical que o creditou de "contestador e místico", e isso se deve aos ideais que vindicou, como a Sociedade Alternativa apresentada em Gita (1974), influenciado por figuras como Aleister Crowley.
Ele se interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia, história, literatura e latim e algumas crenças dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso. Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, na medida em que seus discos continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos quarenta anos.
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