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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

32 anos sem Elvis, o rei do rock!!!!




Depois de tantas homenagens lembrando a morte do rei do pop Michael Jackson, ontem foi a vez de lembrar de outro rei: Elvis Presley, que fez 32 anos de morte neste domingo dia 16.
Assim como Michael, Presley também foi um símbolo da música, e quando já se encontrava longe de seu auge, longe dos holofotes, faleceu inesperadamente em sua residência. Coincidência? Pode dizer que sim!!
A 16 de Agosto de 1977, Elvis sucumbia na sua mansão Graceland, em Memphis, alegadamente devido a um problema cardíaco. Ainda hoje há quem duvide da veracidade da sua morte, que foi confirmada logo de seguida pelo hospital local. Uma onda de lamentos nunca antes vista percorreu os Estados Unidos e estendeu-se até a grande parte do mundo ocidental. As linhas telefónicas da cidade onde Elvis vivia ficaram entupidas, as floristas esgotaram o stock e os fãs foram-se concentrando às centenas à porta de sua casa. A 16 de Agosto de 1977, Elvis sucumbia na sua mansão Graceland, em Memphis, alegadamente devido a um problema cardíaco. Ainda hoje há quem duvide da veracidade da sua morte, que foi confirmada logo de seguida pelo hospital local. Uma onda de lamentos nunca antes vista percorreu os Estados Unidos e estendeu-se até a grande parte do mundo ocidental. As linhas telefónicas da cidade onde Elvis vivia ficaram entupidas, as floristas esgotaram o stock e os fãs foram-se concentrando às centenas à porta de sua casa.
Elvis está morto?
Para alguns fãs e amantes da conspiração, a morte de Elvis há 32 anos não passou de um embuste. A expressão "Elvis is not dead"(Elvis não morreu) foi vulgarizada e são vários os filmes de ficção científica em que, perante a presença de extraterrestes, há humanos a apelar: "Devolvam-nos o Elvis". Este último apelo remete para a teoria de que Elvis foi raptado por seres de outro planeta.
Da lenda vieram outros mitos como o facto de Elvis ter fugido por ter sido ameaçado de morte pela máfia ou ter sido visto no dia seguinte à sua morte na Argentina, onde tinha uma mansão. Existem até sociedades, as Elvis Sighting Societies, composta por crentes que se dedicam a recolher "provas" de que o rei do rock'n'roll está vivo.
Porém, a versão oficial - atestada pelo certificado de óbito - coloca esta teoria num nível conspirativo similar aos seguidores do movimento Paul is dead, que acreditam que Paul McCartney terá morrido num acidente em 1966 e que um sósia assumiu a sua identidade.
Brilhatina e "bobo da corte"
Quando Elvis morreu estava longe do seu auge de fama, que havia atingido nos anos 50. Porém, o "rei do rock'n'roll" ou Elvis, the Pelvis, como ficou conhecido devido à sua forma de dançar, foi sem sombra de dúvida um dos maiores ícones da música do século XX. Os especialistas da época diziam que Elvis conseguia atingir notas musicais, a que raramente um cantor popular conseguia chegar.
A sua aventura musical começou em 1953, onde gravou alguns temas num estúdio em Memphis. Porém, foi em 1954, enquanto cantarolava descontraidamente That's All Right, Mama, que Elvis chamou a atenção de Sam Phillis, produtor musical que o lançaria. Este momento é considerado o "grau zero do rock". Estava lançado o rock'n'roll. Seguiram-se anos dourados para Elvis com êxitos como Hound Dog, Love me Tende, All Shook up, Surrender, Burning Love, My Boy ou Moody Blue.
Com passagens pelo exército (o que foi aproveitado comercialmente), êxitos musicais, idas ao programa de Frank Sinatra e a entrada em Hollywood, onde fez filmes como Flaming Star, dirigido por Don Siegel ou Viva Las Vegas, Elvis tornou-se uma figura mundialmente famosa.
"Até a meio da década de 60 aguentou-se na crista da onda, depois não se soube adaptar como Sinatra e Tony Bennett e passou de moda", conta Tozé Brito. Em 1967, Elvis ainda surpreendeu com o gospel How Great Thou Art, premiado com um grammy, mas a partir daí começou a decadência. Nos anos 70, continuou a participar em programas televisivos e a sua importância fez com que chegasse a encontrar-se com Nixon na Casa Branca. Porém, o mundo da música, como explica Tozé Brito, via Elvis como "um símbolo kitsh, tinha 30 quilos a mais e insistia em vestir as mesmas roupas e usar brilhantina. Foi fatal. Passou de estrela a bobo da corte."
Nos anos que antecederam a sua morte, o artista de Memphis ainda daria brilhantes espectáculos, chegando um crítico do New York Times a escrever "Presley melhora cada vez mais a sua voz, atingindo excelentes notas vocais. Ele ainda é o rei nos palcos". Porém, no dia da sua morte, Elvis estava longe da ribalta.
Apesar das críticas, Tozé Brito reconhece: "deixou uma obra importantíssima. Foi um ícone. Não é ao acaso que há selos com a cara dele nos Estados Unidos."
Fontes blog Dn Sapo

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