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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Mafalda

por Jéssica G3 cm fontes retiradas do site Overmundo.



Hoje o post será sobre uma pequena argentina que com certeza todo mundo conhece. A pequena Mafalda, personagem do cartunista argentino Quino.


Ontem vi uma notíca de que a pequena ganhou uma estátua em Buenos Aires, sua terra natal, uma homenagem também aos eu criador.

A personagem é famosa por ser apenas uma criança, mas é uma que com seus pensamentos e idéias revelam as preocupações da sociedade argentina da década de 60.
Década aonde a contracultura imperava, dando um salto sobre os muros do conformismo e da tradição, surgindo grandes movimentos como os hippies, Woodstock, lutas por direitos civis, margens começaram a dar uma expressão artística e social para os anseios de liberdade e criatividade. Personas marcantes surgiram nessa época, como Jimi Hendrix, Allen Ginsberg, Malcom X, Martin Luther King




E Mafalda de 6 anos de idade, odeia racismo, guerra, armas nucleares, desigauldade social e também odeia sopa!!
Paralelo a isso, ama Beatles,o desenho Pica-pau, cinema, e democracia.
Mafalda não é apenas uma personagem de quadrinhos. É uma heroína que simplesmente não se conforma com o mundo atual e preocupada com a humanidade.


Mafalda surgiu para colocar o mundo de ponta cabeça com suas tiradas inteligentes e críticas. Ela aparece para descontruir visões conservadoras sobre política, ética, moral, economia, cultura, tornado-se um símbolo da contestação e da liberdade.

Ela é uma menina que recoloca questões crucias, numa linguagem radical, de tão simples e aparentemente ingênua; é uma criança que se espanta diante do mundo, não aceita as “normalidades e obviedades” da realidade cotidiana.


Seus comentários são sempre ácidos e vão de encontro aos ideais da sociedade de consumo. Quino consegue criar em suas tiras perguntas de um fôlego inédito, um frescor para o humor político e engajado. Através de seu alter-ego Mafalda, ele faz comentários entrecortados de ironia, acidez e sutileza.
A presença de espírito da pequena menina argentina foi reconhecida por ilustres acadêmicos, como o semiólogo italiano Umberto Eco, que chegou a afirmar que ela é uma “heroína iracunda que rejeita o mundo assim como ele é, reivindicando o seu direito de continuar sendo uma menina que não quer se responsabilizar por um universo adulterado pelos pais”.

O universo de Mafalda não é só atormentado por seu mundo familiar. As questões do mundo lhe dizem respeito, são tratadas diretamente. A América Latina, o problema da auto-afirmação dos povos, as crises econômicas, as questões do mercado de trabalho, tudo interessa a Mafalda, tudo lhe atinge e a confronta. Com poucas palavras, em quadros ágeis, Quino consegue falar do autoritarismo paterno e materno e dos problemas ecológicos.

Quino, diferente de outros desenhistas, sempre fez questão de dominar todo o processo de feitura de suas tiras. E foi assim durante todo o tempo em que Mafalda foi publicada. O sucesso de Mafalda foi enorme. Ela dava uma expressão bem-humorada para os problemas que assombravam o mundo. Logo foi traduzida em várias línguas, tendo grande repercussão em países como Inglaterra, Alemanha e Itália.


O rosto da “pequena iracunda” se tornou um dos mais populares do universo das HQs. A menininha “cresceu”. Mas em 25 de junho de 1973, quase nove anos após seu nascimento, Mafalda deu adeus ao mundo.
A explicação de Quino para o fim da publicação das tiras foi a de que ele não queria se repetir e que o personagem já havia realizado sua missão, esgotado suas possibilidades. Dali por diante seria necessário dar lugar a outras experiências.

Quino continuou produzindo obras de muita qualidade. A menininha já havia conquistado seu espaço na história do conturbado século XX, donde saiu dando língua e sacudindo a cabeça, perturbando o planeta como sempre soube fazer.

Para dar uma idéia dos malabarismos humorísticos operados por Quino e Mafalda, pode conferir algumas tiras, espalhadas ao longo dos nove anos de publicação, no site: http://www.mafalda.net/ ou nas livrarias.






Um comentário:

  1. Muito bom, me ajudou de mais no meu trabalho de espanhol, cuja pergunta era , o que representa os pensamentos e questionamentos de mafalda para o mundo ?

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