Guitarrista do Anthrax e Cannibal Corpse flertam com o gênero.Invasão metaleira atingiu até a China, com a HQ 'Melodia infernal'.
Fote: site G1
Já se foi o tempo em que a relação entre histórias em quadrinhos e metal ia pouco além do título da revista “Heavy metal”, famosa antologia de ficção e fantasia da década de 70 . Hoje, a parceria entre os gêneros vem sendo abraçada pela próprias bandas e já chegou até a China.
Recém-lançado no Brasil, em duas partes, o manhua (quadrinho chinês) “Melodia infernal” mostra a busca de um grupo chamado Third Man por um guitarrista-solo. Se a situação soa como clichê para qualquer roqueiro que já teve uma banda, ela ganha novos tons graças ao cenário onde a história se passa: o limbo entre o mundo dos vivos e o paraíso (ou inferno), em que as almas permancem enquanto aguardam o julgamento final. Assinado pelo virtuoso Lu Ming, “Melodia infernal” é repleto de referências pop, incluindo um autógrafo de John Lennon dado em 1964 e participações especiais do bluesman Keb’ Mo’ (na pele do recém-falecido K. K. Mobe) e de Al Pacino (dando rosto para o Rei dos Infernos). Além da divertida trama, em que os membros do Third Man seguem até o mundo real em busca de seu quarto integrante, o volume conta com um posfácio assinado pelo quadrinista e luthier (construtor e restaurador de instrumentos de corda) paulistano Marcatti, que descreve os instrumentos usados na HQ. Já se foi o tempo em que a relação entre histórias em quadrinhos e metal ia pouco além do título da revista “Heavy metal”, famosa antologia de ficção e fantasia da década de 70 . Hoje, a parceria entre os gêneros vem sendo abraçada pela próprias bandas e já chegou até a China.
Recém-lançado no Brasil, em duas partes, o manhua (quadrinho chinês) “Melodia infernal” mostra a busca de um grupo chamado Third Man por um guitarrista-solo. Se a situação soa como clichê para qualquer roqueiro que já teve uma banda, ela ganha novos tons graças ao cenário onde a história se passa: o limbo entre o mundo dos vivos e o paraíso (ou inferno), em que as almas permancem enquanto aguardam o julgamento final. Assinado pelo virtuoso Lu Ming, “Melodia infernal” é repleto de referências pop, incluindo um autógrafo de John Lennon dado em 1964 e participações especiais do bluesman Keb’ Mo’ (na pele do recém-falecido K. K. Mobe) e de Al Pacino (dando rosto para o Rei dos Infernos). Além da divertida trama, em que os membros do Third Man seguem até o mundo real em busca de seu quarto integrante, o volume conta com um posfácio assinado pelo quadrinista e luthier (construtor e restaurador de instrumentos de corda) paulistano Marcatti, que descreve os instrumentos usados na HQ.
Lançado no Brasil pela Conrad, o manhua é mais um exemplo da recente onda de quadrinhos metaleiros – linhagem que descende do Kiss, que publicou em 1977 uma HQ pela Marvel supostamente impressa com sangue de seus quatro integrantes misturado à tinta vermelha usada na impressão. Em 2007, o grupo fundou o Kiss Comics Group para lançar seus próprios títulos.
A escola do rock com quadrinhos segue com Scott Ian. O guitarrista do Anthrax anunciou que vai assinar uma minissérie de dois volumes com Lobo, o personagem mais casca-grossa da DC Comics. “Lobo: Highway to hell” deve ser lançada em novembro nos EUA, e tem coautoria de Sam Kieth, criador de “The Maxxx”. Fã do personagem, Ian disse em uma entrevista à revista “Wired” que a experiência “foi como soltar uma criança em uma loja de brinquedos. Existe uma energia frenética no trabalho de Sam que se misturou perfeitamente com o meu estilo”.
Ian também afirmou que a tarefa foi mais simples do que imaginava. “Obviamente, eu não saio cometendo assassinatos quando acontece alguma coisa de que eu não goste, mas, tendo tocado em uma banda de metal por quase toda a minha vida, entendo muito bem a atitude do Lobo. Pensei que escrever seria difícil, mas eu me senti mais confortável escrevendo os diálogos de Lobo do que escrevendo letras para minhas músicas.”
Canibais em quadrinhos
Os fãs de estilos mais extremos de metal não precisam se sentir excluídos do universo das HQs. A banda de death metal Cannibal Corpse lançou, juntamente com seu novo álbum “Evisceration plague”, uma revista de quadrinhos homônima de 96 páginas. A arte ficou por conta de Vince Locke, que ilustrou “Uma história de violência” (adaptado para os cinemas por David Cronenberg) e um arco da série “Sandman”, de Neil Gaiman.
Locke também é responsável por grande parte das capas dos discos do Cannibal Corpse, todas mostrando corpos decapitados, zumbis comendo carne humana e outras atrocidades. Cada uma das músicas do álbum virou uma história em quadrinhos, obedecendo à mesma ordem em que as faixas estão colocadas no disco. “Vince Locke fez um trabalho incrível transformando nossas letras em ilustrações encharcadas de sangue para a HQ de ‘Evisceration plague’. Ele conseguiu capturar visualmente o que nós tentamos passar através das letras. Sua arte trouxe nossas músicas macabras à vida de uma maneira bem explícita. Os fãs de horror não vão ficar desapontados”, elogia o baixista Alex Webster ao site “The Mag”. Afinal, assim como nos subgêneros de metal, nos quadrinhos também tem gosto para tudo
Fote: site G1
Já se foi o tempo em que a relação entre histórias em quadrinhos e metal ia pouco além do título da revista “Heavy metal”, famosa antologia de ficção e fantasia da década de 70 . Hoje, a parceria entre os gêneros vem sendo abraçada pela próprias bandas e já chegou até a China.
Recém-lançado no Brasil, em duas partes, o manhua (quadrinho chinês) “Melodia infernal” mostra a busca de um grupo chamado Third Man por um guitarrista-solo. Se a situação soa como clichê para qualquer roqueiro que já teve uma banda, ela ganha novos tons graças ao cenário onde a história se passa: o limbo entre o mundo dos vivos e o paraíso (ou inferno), em que as almas permancem enquanto aguardam o julgamento final. Assinado pelo virtuoso Lu Ming, “Melodia infernal” é repleto de referências pop, incluindo um autógrafo de John Lennon dado em 1964 e participações especiais do bluesman Keb’ Mo’ (na pele do recém-falecido K. K. Mobe) e de Al Pacino (dando rosto para o Rei dos Infernos). Além da divertida trama, em que os membros do Third Man seguem até o mundo real em busca de seu quarto integrante, o volume conta com um posfácio assinado pelo quadrinista e luthier (construtor e restaurador de instrumentos de corda) paulistano Marcatti, que descreve os instrumentos usados na HQ. Já se foi o tempo em que a relação entre histórias em quadrinhos e metal ia pouco além do título da revista “Heavy metal”, famosa antologia de ficção e fantasia da década de 70 . Hoje, a parceria entre os gêneros vem sendo abraçada pela próprias bandas e já chegou até a China.
Recém-lançado no Brasil, em duas partes, o manhua (quadrinho chinês) “Melodia infernal” mostra a busca de um grupo chamado Third Man por um guitarrista-solo. Se a situação soa como clichê para qualquer roqueiro que já teve uma banda, ela ganha novos tons graças ao cenário onde a história se passa: o limbo entre o mundo dos vivos e o paraíso (ou inferno), em que as almas permancem enquanto aguardam o julgamento final. Assinado pelo virtuoso Lu Ming, “Melodia infernal” é repleto de referências pop, incluindo um autógrafo de John Lennon dado em 1964 e participações especiais do bluesman Keb’ Mo’ (na pele do recém-falecido K. K. Mobe) e de Al Pacino (dando rosto para o Rei dos Infernos). Além da divertida trama, em que os membros do Third Man seguem até o mundo real em busca de seu quarto integrante, o volume conta com um posfácio assinado pelo quadrinista e luthier (construtor e restaurador de instrumentos de corda) paulistano Marcatti, que descreve os instrumentos usados na HQ.
Lançado no Brasil pela Conrad, o manhua é mais um exemplo da recente onda de quadrinhos metaleiros – linhagem que descende do Kiss, que publicou em 1977 uma HQ pela Marvel supostamente impressa com sangue de seus quatro integrantes misturado à tinta vermelha usada na impressão. Em 2007, o grupo fundou o Kiss Comics Group para lançar seus próprios títulos.
A escola do rock com quadrinhos segue com Scott Ian. O guitarrista do Anthrax anunciou que vai assinar uma minissérie de dois volumes com Lobo, o personagem mais casca-grossa da DC Comics. “Lobo: Highway to hell” deve ser lançada em novembro nos EUA, e tem coautoria de Sam Kieth, criador de “The Maxxx”. Fã do personagem, Ian disse em uma entrevista à revista “Wired” que a experiência “foi como soltar uma criança em uma loja de brinquedos. Existe uma energia frenética no trabalho de Sam que se misturou perfeitamente com o meu estilo”.
Ian também afirmou que a tarefa foi mais simples do que imaginava. “Obviamente, eu não saio cometendo assassinatos quando acontece alguma coisa de que eu não goste, mas, tendo tocado em uma banda de metal por quase toda a minha vida, entendo muito bem a atitude do Lobo. Pensei que escrever seria difícil, mas eu me senti mais confortável escrevendo os diálogos de Lobo do que escrevendo letras para minhas músicas.”
Canibais em quadrinhos
Os fãs de estilos mais extremos de metal não precisam se sentir excluídos do universo das HQs. A banda de death metal Cannibal Corpse lançou, juntamente com seu novo álbum “Evisceration plague”, uma revista de quadrinhos homônima de 96 páginas. A arte ficou por conta de Vince Locke, que ilustrou “Uma história de violência” (adaptado para os cinemas por David Cronenberg) e um arco da série “Sandman”, de Neil Gaiman.
Locke também é responsável por grande parte das capas dos discos do Cannibal Corpse, todas mostrando corpos decapitados, zumbis comendo carne humana e outras atrocidades. Cada uma das músicas do álbum virou uma história em quadrinhos, obedecendo à mesma ordem em que as faixas estão colocadas no disco. “Vince Locke fez um trabalho incrível transformando nossas letras em ilustrações encharcadas de sangue para a HQ de ‘Evisceration plague’. Ele conseguiu capturar visualmente o que nós tentamos passar através das letras. Sua arte trouxe nossas músicas macabras à vida de uma maneira bem explícita. Os fãs de horror não vão ficar desapontados”, elogia o baixista Alex Webster ao site “The Mag”. Afinal, assim como nos subgêneros de metal, nos quadrinhos também tem gosto para tudo
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