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segunda-feira, 30 de julho de 2012

"Batman, o Cavaleiro das Trevas Ressurge" encerra de maneira digna trilogia




ATENÇÃO: CONTÉM SPOILER


Após quatro anos de espera, chega aos cinemas “Batman, o Cavaleiro das Trevas Ressurge” encerrando assim a trilogia conduzida por Christopher Nolan, desde 2005, com Cristian Bale na pele do homem-morcego. E como fã digo: esta saga merece o seu lugar marcado no hall das grandes trilogias do cinema. Antes de partir para o terceiro longa em si, acrescento que Chris Nolan conseguiu passar o que queria, um Batman mais realista, um incrível detetive, um homem com seus ideais e conflitos por trás da máscara (seja de Batman ou Bruce Wayne). 




E mais uma vez o diretor afirmou que o seu “Batman” não é a adaptação de nenhuma HQ, e sim um mescla de várias sagas adaptadas para assim costurar o seu universo. Batman não possui superpoderes. É um homem que dedicou a vida e seus recursos a uma guerra contra o crime. Entretanto, logo revelam-se as consequências dessa escolha. 

“Ressurge” apareceu para concluir a história de maneira bacana e surpreendente, com ligação direta com os demais longas. O diferencial é que aqui é história é mais grandiosa, mais complexa e encaixa com o vilão da vez, Bane. 


Vilão


E claro, acompanhando muitas resenhas vejo que o primeiro detalhe logo acrescentado é a falta do psicótico vilão Coringa. Fez falta? Sempre fará, claro. E Nolan realizou a melhor homenagem para o palhaço do crime e Heath Ledger neste terceiro filme: de maneira intocada.  Sim, Heath Ledger interpretou de maneira assustadoramente perfeita o último vilão da franquia, porém, vamos dar uma chance a Tom Hardy, pois seu personagem, Bane, é um torturador de almas, sem coração que faz de tudo para destruir a cidade natal do homem morcego.



As diferenças entre Coringa e Bane permitem ao diretor a possibilidade de explorar dramaticamente diferentes facetas do herói.  Ao levar seu corpo ao limite, Bruce o deteriorou e, agora, ele já não responde mais. Para ressurgir, não só como herói, mas também como ser humano, ele precisa reavaliar as decisões que o trouxeram até aquele ponto, e decidir como prosseguir.  O mercenário Bane aparece então para dar uma agitada, criar o caos, explodir algumas coisas, destruir a cidade, quebrar o Homem-Morcego. Você sabe, o de sempre quando se trata de vilões de quadrinhos.

Bruce terá então de vestir a capa e o capuz uma vez mais para enfrentar um adversário muito mais forte e plenamente capaz de vencê-lo naquela que talvez seja a batalha definitiva por Gotham City.  Para sair do exílio e salvar a cidader, Wayne / Batman procura mais uma vez os serviços de Lucius Fox (Morgan Freeman) e suas armas mais avançadas (na cor preta rsrs). E na colaboração está Comissário Gordon (Gary Odman), um policial novato, John Blake (Joseph Gordon Levitt), uma bilionária de passado obscuro, Miranda Tate (Marion Cotillard) e uma ladra que pode ser uma aliada, Selina Kyle (Anne Hathaway), que por sinal, nunca é chamada pelo nome de Mulher Gato.




Ponto para ela e Nolan. No início desconfiei da presença de Anne no papel, mas hoje entendo o porquê da escolha de Nolan. Além disso, o diretor introduz vários outros personagens de maneira correta, pois nenhum desses papéis é utilizado apenas para preencher espaços. E assim Christopher Nolan usa seu talento e faz o filme de quase três horas passar como se fossem duas. Conseguiu realmente surpreender o público com a caracterização de Robin e a vilã escondida Miranda.


Quem é ligado nas HQs percebe que o roteiro de “Ressurge” é baseado em A Queda do Morcego (com Bane presente, não poderia ser diferente) e Terra de Ninguém. E dessa vez os desafios enfrentados pelo herói são maiores, literalmente.  O Batman perfeito e quase indestrutível de “Cavaleiro das Trevas” já não existe mais. Agora ele é mais humanizado e claro, com o toque realista que destacou essa saga.




Com quase 3 horas de duração, o filme prende seu público do início ao fim.  a conclusão digna e mais que satisfatória do Batman de Christopher Nolan. Assim como seus antecessores, é um filme do personagem feito por quem o compreende, ou seja, os seus fãs. É entretenimento de primeira, com uma qualidade absurda, que tanto faz falta nos atuais blockbusters lançados em Hollywood. 

É para ser visto mais de uma vez e apreciado, junto das outras partes da trilogia, como a melhor encarnação do Morcegão no cinema. Dever cumprido. Nós, fãs, claro agradecemos muito.







PS. Se você ainda não assistiu aos filmes, corra! Se você assistiu, deixe seus comentários [por favor, se for dar spoiler, escreva em caixa alta SPOILER SPOILER SPOILER]. Realmente espero que tenham gostado, realmente espero que adorem o filme.





3 comentários:

  1. Ok , pulei alguns pedaços pra evitr spilers, mas amanhã preciso ir ver esse filme sem falta...

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  2. Uma obra q fecha com chave de ouro uma das melhores trilogias de herois já feitas nestes ultimos anos. Apesar das diversas adaptações realizadas, o diretor consegui manter coerencia ao longo do desenrolar da Historia. Sem duvida, um dos melhores se não o melhor Batman já apresentado ao grande publico. Fica um gostinho de quero mais... agora é esperar para ver seu mundo do cinema aprende um pouquinho com esse grade mestre...

    Ravel Amanajás

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  3. Foi um bom filme, mas é um marasmo quando comparado ao segundo. Nem mesmo a trilha sonora de Hans Zimmer escapou.

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