Foto: Erich Macias
Jéssica Alves/Jornal do Dia
A leitura é algo indispensável no desenvolvimento de uma desde o momento em que começamos a conhecer ou a compreender o mundo que nos cerca, pois ela abre portas para a reflexão e o conhecimento. A importância da leitura esta na formação de cidadãos mais informativos e críticos dentro de uma sociedade.
Com o objetivo de incentivar a leitura entre os amapaenses, a direção do Museu Sacaca iniciou no dia 1º de julho o projeto Samaúma das Palavras, que proporciona aos participantes um espaço de liberdade e total interação com a leitura, voltado a propagação do som das palavras literárias e contações de histórias; leituras em voz alta ou silenciosas. Ao lado dela, um quiosque com livros foi montado para agradar a demanda do público de todas as idades.
A novidade desse espaço é que cada leitor poderá ler à sombra da samaumeira ou levar a obra para casa, deixando anotado o título do livro emprestado e o dia que terá de devolver. Não haverá bibliotecários, o conceito está em, justamente, desenvolver a consciência, a educação e a responsabilidade de cada leitor em retornar com os empréstimos dos livros. Doações de novas obras também acontecerão da mesma forma. Ao doar, cada um registrará no livro a sua doação.
“O projeto é voltado para todos os públicos, é recente e este espaço bem interativo onde o público pode fazer suas leituras a céu aberto. Nosso projeto é livre de regras e limitações que muitos encontram nas bibliotecas. Todas as pessoas podem participar e contribuir. A pessoa pode levar a leitura, trazer quando quiser, sem estipular, justamente para trabalhar a reflexão”, diz uma das coordenadoras do projeto Iana Duarte. Atualmente o acervo conta com 250 títulos, entre autores brasileiros, estrangeiros e escritores amapaenses.
O projeto conta com a parceria da Feira do Livro do Amapá – Flap - e o Programa Nacional de Incentivo à Leitura no Amapá – Proler/AP, que iniciaram a programação "Domingo de Poesia". Uma iniciativa, que ocorrerá a cada primeiro domingo do mês, para reunir poesia, contação de história e brincadeiras em sua programação.
O local dispõe de bancos, esteiras e um quiosque com títulos variados. “É um espaço criado pelos educandos do museu para integrar a cultura e a educação por meio da literatura, especialmente aos escritores locais e agora está sendo alimentado pelos apreciadores de leitura. Quem fizer fazer parte do projeto está livre para vir, que será enriquecido com a presença do público”, destaca Iana.
O policial militar Raimundo Nivaldo destaca a facilidade do projeto, que aumentará o incentivo á leitura entre os participantes. “Com isso eles colaboram para que as pessoas melhorem sua leitura, não apenas a leitura visual, com a televisão, internet e shows, mas a leitura literal. É um grande incentivo e essa facilidade em pegar um bom livro para ler e conhecer melhor a literatura mundial, nacional e local”, frisa.
Iana afirma que em agosto, o projeto firmará estreitamento de contato com escolas públicas e grupos comunitários da capital, levando atividades de lazer, jogos e declamação de poemas, teatros e contações de histórias.
Com funcionamento de terça a domingo de 10h às 18h, o Samaúma das Palavras, conta com um acervo de livros montados pela Flap e Proler, com parceria com algumas livrarias. Os visitantes podem emprestar livros e também fazer doações. Quem quiser doar pode procurar o escritório da Flap ou a direção do Museu Sacaca, em horário comercial.
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