Na quarta-feira (19) rolou a estreia mundial do filme "Jogos Vorazes - A Esperança (Parte I)" baseado na famosa série de livros de Suzane Collins e que no cinema está chegando na reta final. E o Blog Olhar Alternativo conferiu nesta semana a produção que conquistou jovens fãs no mundo inteiro e divulga mais uma #Resenha de Cinema.
Após sobreviver por duas vezes aos chamados jogos vorazes, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) se verá como símbolo de uma revolução iniciada no Distrito 13. Além de ter que manter sua imagem de ícone, a jovem ainda precisa se preocupar em defender sua mãe e sua irmã no meio da guerra. Nessa nova aventura, a jovem está separada do companheiro Peeta (Josh Hutcherson) que agora está na Capital enquanto ela e os demais estão enclausurados no bunker do Distrito 13, um lugar de refúgio para a rebelião. A presidente Coin (Juliane Moore) e Plutarch Heavensbee (Phillip Seymour Hoffman) tentam fazer dela o símbolo da rebelião.
Mais maduro e sério, a terceira parte de "Jogos Vorazes" segue a linha de produção de "Em Chamas", ‘Mockingjay’ (seu título original em inglês) com novos ares e maior teor de dramaticidade e a tensão, durante as duas horas e que deixa uma grande expectativa para a parte final da aventura de Katniss, agora com a missão de unir os distritos contra a Capital.
A partir deste filme, os espetáculos cheios de luzes e cores dos demais filmes dá lugar a um clima de guerra e destruição. Cinza e cores escuras são predominantes. A protagonista está mais amarga e enraivecida do que antes. Jennifer Lawrence provando o porque de estar ganhando o respeito e destaque com o papel de Katniss, ainda mais preparada provando-se uma artista eclética e eficiente. Ela chora, ri, grita, faz escândalo, se irrita e consegue transmitir e convencer perfeitamente o público. É difícil imaginar qualquer outra mulher tomando seu papel na saga e não é exagero dizer que ela carrega toda a produção nas costas.
O elenco também mostra evolução em seus papéis. Josh Hutcherson mostra em poucas cenas um contraste com os demais filmes,com as mudanças de humor repentinas de Peeta; Elizabeth Banks arranca sorrisos de
todos em suas poucas aparições, que já são o suficiente para deixar todos com saudades dos exageros e loucuras da Effie. Julianne Moore, estreante na história, dá vida a uma gélida Presidenta Alma Coin, que vai se mostrando menos articuladora e cativa o público ao decorrer do longa, com versatilidade e carisma.
Apesar de ser um filme comercial, voltado para jovens e adultos, "Jogos Vorazes" não deixa de passar uma contundente mensagem sobre ditadores e a luta dos habitantes cansados de sofrerem, que se pode fazer um comparativo com o mundo atual que sempre cai na mesma cantilena de governos não democráticos se espalhando pelo mundo (Rússia, China, Coréia, Venezuela, Colômbia, Argentina e assim por diante).
"A Esperança - Pare I" já ganhou meu mérito de ser também o melhor da saga. Uma pena termos que esperar ainda um ano para se ter a conclusão. Se mostra um bom aperitivo para o fim de uma das sagas mais interessantes lançadas nos últimos anos. Tenso, dramático e muito bem executado, é uma película merecedora do seu ingresso e tempo. Agora nos resta aguardar o lançamento do desfecho definitivo. E que a sorte esteja sempre ao seu favor!
"A Esperança - Pare I" já ganhou meu mérito de ser também o melhor da saga. Uma pena termos que esperar ainda um ano para se ter a conclusão. Se mostra um bom aperitivo para o fim de uma das sagas mais interessantes lançadas nos últimos anos. Tenso, dramático e muito bem executado, é uma película merecedora do seu ingresso e tempo. Agora nos resta aguardar o lançamento do desfecho definitivo. E que a sorte esteja sempre ao seu favor!
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