Em 2011, um supergrupo de heavy metal surgiu, para levar ao público um trabalho diferenciado, estrelado por granbdes nomes do gênero, Russell Allen (Symphony X), o guitarrista Mike Orlando e o baterista Mike Portnoy (Ex-Dream Theater, Flying Colors). Atualmente o baixista John Moyer (Disturbed) completa o time. A expectativa de muitos fãs era que com essa reunião, coisa boa iria sair.
E com sensação de prazer, ao ouvir pela primeira vez, pude comprovar que este projeto é diferente de tudo que foi feito nas consolidadas carreiras dos componentes. E isso é o que o torna mais interessante. Omertá mescla metal alternativo, industrial, progressivo e tem até alguns toques de thrash e baladas emocionantes, na linha hard rock!
Difícil destacar quais as melhores qualidades de Omertá, foi reunindo músicos tão talentosos, o resultado é a mistura das principais influências, mas ao mesmo tempo, mostrando algo novo. A poderosa voz de Russel chama a atenção, com rasgado e agressividade. Além disso, o ritmo forte e os solos de guitarra técnicos de Mike Orlando, aliado ao peso na bateria de Portnoy são características da banda.
Com 11 faixas, o álbum é cheio de peso e com refrões que cativam o ouvinte, e apesar soar constante, não é enjoativo. As faixas são pesadas e com uma mistura de groove e riffs cativantes, cortesia de Mike Orlando, que também assume o baixo na gravação.
A primeira faixa "Undaunted" abre com o peso digno do heavy metal, com riffs matadores, bateria monstruosa, com menos técnicas e mais pesos, além de um vocal marcante, menos agudo e mais agressivo. Em seguida, as faixas "Psychosane" e "Indifferent" a qualidade da cozinha no som é indiscutível Em polgação é a palavra-chave das músicas, além da harmonia feita pelos componetes da banda, em passagens pesadas e melódicas.
"All on The Line", "Believe Me" e "Angel Sky" são as baladas perfeitas, com aquele empolgante clima dos anos 80, mas destaque grande para as guitarras de Orlando, fazendo as canções se tornarem tão belas e cheias de atitude rock and roll (dignas de hard rock), especialmente a primeira citada anteriormente.
E mais feeling do metal com as faixas "Hit The Wall" e "Feelin´Me", e a segunda muitos críticos da imprensa especializada consideraram Scorpions total, e eu divido essa opinião em partes, pois é claro que dá para comparar essa sonoridade com o heavy metal de qualidade do grupo da Alemanha, mas acrescento que aqui o som está com mais "adrenalina".
Em "Come Undone" não percebe-se a princípio não percebe-se que a faixa é um cover (muito bem feito) da canção da banda Duran Duran, gravada em 1993. Digo que não percebe-se porque, ao ouvir a faixa original, percebi a originalidade da banda em fazer uma versão própria de uma ótima canção, sem parecer um clone e ao mesmo tempo, sem perder as características da música. Ótimo! E a variação vocal de Russel é um show à parte. Com as ótimas e pesadas "Donw to the Floor" e "Freight Train" fechando o álbum, finalizo com a sensação de que mais um ótimo trabalho foi lançado no heavy metal.
De prog metal só temos a carreira dos componentes Russel e Portnoy, pois o trabalho feito em Omertá apresenta ao público músicas feitas com energia e cheio de groove. Essa superbanda chegou mostrando o seu som, metendo o pé na porta, sendo um destaque no meio rock e metal a nível mundial. Com criatividade e maturidade na música, os integrantes mostraram que sabem inovar, sem deixar de lado os estilos que os consagraram. Um trabalho divertido, para se ouvir muitas vezes, no volume mais alto!
01. Undaunted
02. Psychosane
03. Indifferent
04. All on the Line
05. Hit the Wall
06. Feelin’ Me
07. Come Undone
08. Believe Me
09. Down to the Floor
10. Angel Sky
11. Freight Train
Nenhum comentário:
Postar um comentário
obervadores alternativos